A elevação da expectativa de vida da população  brasileira, verificada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e  Estatística), pode provocar a alteração do tempo mínimo de contribuição dos  trabalhadores celetistas (que são regidos pela Consolidação das Leis do  Trabalho) para a Previdência Social.
  
 Segundo o presidente do INSS (Instituto  Nacional do Seguro Social), Mauro Hauschild, o sistema da Previdência Social  poderá, com esta medida, ter mais sustentabilidade no futuro.
  
 Para se aposentar  atualmente, é preciso  contribuir por, no mínimo, 30 anos, no caso das mulheres, ou 35 anos, no caso  dos homens. Quem se aposenta por idade só tem acesso ao benefício a partir dos  60 anos (para mulheres) ou 65 anos (para homens), o que também poderá ser  revisto.
  
 Os segurados podem requerer aposentadoria  quando completam qualquer uma das duas exigências, mas se esperarem o  cumprimento das duas, têm direito a um benefício maior.
  
 Necessidade de mudança
  
 De acordo com a Agência Brasil, Hauschild disse  que é preciso mudar porque já existe segurado que recebe aposentadoria por tempo  superior ao que contribuiu para o sistema quando estava em atividade.
  
 Segundo ele, a alteração das regras deverá  evitar o agravamento do déficit da Previdência nos próximos 10 a 15 anos. Em  2011, a conta deverá ficar negativa em R$ 40 bilhões.
  
 "Não há nada decidido ainda, temos que discutir  isso com a sociedade, a fim de que fique garantido o futuro daqueles que estão  contribuindo e que não podem vir a ser prejudicados", disse.
  
 Servidores públicos federais
  
 O déficit anual no pagamento das aposentadorias  dos servidores públicos federais, que chega a R$ 48 bilhões, também preocupa o  Governo, apesar de corresponder a um universo de aposentados bem menor do que o  da iniciativa privada.
  
 Segundo Hauschild, a instituição da  aposentadoria complementar, que está em tramitação no Congresso Nacional, deve  reduzir este saldo.
  
 Se for aprovada a mudança, aquele que entrar  agora no serviço público deverá receber, quando se aposentar, o teto da  Previdência Social (R$ 3.690). Já se quiser receber o salário da ativa terá de  contratar um plano de previdência complementar.
Fonte: Por: Diego Lazzaris Borges - Infomoney
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