terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Seguro de Risco Político

Seguro para avançar no exterior

Internacionalização de empresas brasileiras abre filão de cobertura de risco político

A internacionalização das empresas brasileiras está abrindo espaço para um novo filão no mercado de seguros: a cobertura de risco político para investimentos no exterior. Conhecido das multinacionais americanas e europeias, esse tipo de seguro, associado a consultoria e programas de mitigação de riscos dos investimentos em outros países, embora incipiente, está no radar de corretoras e seguradoras instaladas no Brasil.

O seguro de risco político indeniza os segurados em caso de perdas por confiscos, desapropriações, guerras e violência política, inconversibilidade da moeda, desinvestimento forçado e descumprimento de contrato por governos. São eventos geralmente associados a países pobres ou em desenvolvimento.

No entanto, o economista e cientista político alemão Keith Martin alerta para riscos também nos países desenvolvidos, os quais empresas brasileiras já estão vivenciando com suas novas filiais. "As pessoas pensam que não há risco em investir nos Estados Unidos, mas há", diz Martin, que acaba de assumir a nova divisão de risco político da consultoria e corretora de seguros Aon Risk Services.

O trabalho da nova divisão da Aon é complementar ao das seguradoras como Coface, Mapfre e Miga (sigla para Multilateral Investment Guarantee Agency), agência de proteção a investimentos ligada ao Banco Mundial. Todas contratam (ou emitem) apólices de seguro de risco político para companhias multinacionais. Nenhuma delas emite este seguro diretamente no Brasil. A Coface e a Sesce o fazem a partir de suas respectivas matrizes na França e na Espanha.

A única seguradora que tem uma carteira de seguros de risco político registrada no Brasil é a espanhola Mapfre. Porém seu serviço foi suspenso no ano passado por causa da crise financeira internacional e não voltará a ser ofertado antes de 2011, afirmou Rogerio Vergara, diretor da Mapfre.

Keith Martin lembra casos como o das siderúrgicas CSN e Gerdau que, ao abrirem filiais nos EUA, enfrentaram duros e inesperados embates com o poderoso sindicato dos mineiros dos EUA e do Canadá, United Steel Workers (USW). Ou da JBS Friboi que, além de problemas com trabalhadores e concorrentes, encontrou resistências de uma comunidade em Louisville, no Kentucky, e foi obrigada a pagar mais de US$ 130 mil a uma comissão municipal para melhorar a paisagem e eliminar o odor de seu abatedouro.

"O seguro protege investimentos, mas também ajuda a obter financiamentos de longo prazo", diz Martin, lembrando que muitos bancos internacionais exigem a cobertura para conceder empréstimos. Porém, casos como o das siderúrgicas e do frigorífico brasileiros exigem mais que seguro: "É necessário um trabalho de relações institucionais, um programa integrado que inclui medidas de segurança e gerenciamento de crises".

Martin, que trabalhou muitos anos na Miga e foi responsável pela área de relações institucionais e análise política da Vale do Rio Doce, diz que os maiores riscos dos investimentos em outros países são "interrupção de negócios, imagem e reputação".

Fonte: Valor Econômico | Finanças | SP

Att.

Patricia Campos

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