
A Vale planeja um novo ciclo de expansão da produção de minério de ferro  em Minas Gerais no ano que vem, com reservas hoje em fase de pesquisa e  prospecção, e aumento nas áreas onde a companhia já atua no estado. O diretor  - executivo de ferrosos da  mineradora, José Carlos Martins, afirmou na sexta-feira, em Belo Horizonte, que  estão sendo feitos estudos para mais uma etapa de ampliação do fornecimento da  matéria-prima extraída em Minas, tendo em vista o forte crescimento da procura  por minérios no mercado internacional, cenário oposto ao de retração da demanda  no ano passado, em decorrência da crise financeira mundial. A intenção da empresa é estruturar novo pacote de  projetos para elevar o volume produzido em proporções semelhantes ao que a Vale  terá com os investimentos de R$ 9,5 bilhões,  confirmados, sexta-feira, ao governo mineiro, para ser aplicados nos próximos  três anos.
“Temos vários projetos na gaveta para desenvolver à  medida em que o mercado requeira”, disse o executivo, ao assinar o protocolo de  intenção de investimentos na Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Minas.  Os recursos haviam sido anunciados em dezembro de 2009 pelo presidente da Vale,  Roger Agnelli, e permitirão à companhia aumentar em 46 milhões de toneladas, a  partir de 2014, a atual produção de minério de ferro em Minas, de 190 milhões de  toneladas por ano. Os números significam acréscimo de 25%. Segundo José Carlos  Martins, um novo ciclo de ampliação teria as mesmas proporções, mas ele preferiu  não detalher o volume de dinheiro que a Vale estaria de disposta a desembolsar a  mais.
Passada a fase crítica da turbulência da economia, o mercado  internacional vive um período de desequilíbrio entre a oferta e a demanda e de  pressão inevitável dos preços , de acordo com o diretor de ferrosos da  mineiradora. “O mercado europeu está se recuperando fortemente. O Japão, a  Coreia e Taiwan já operam no patamar anterior à crise e a China continua  bombando”, disse José Carlos Martins. As unidades de produção da Vale em Minas  só não estão trabalhando à plena carga, garantiu o executivo, em decorrência das  dificuldades impostas pelas chuvas. O estado responde por 70% da produção total  da mineradora, ao redor de 300 milhões de toneladas anuais.
Além das  novas áreas da Vale em pesquisa na Serra Azul, Região Central de Minas, e em  Conceição do Mato Dentro, na Serra do Espinhaço, a empresa está pesquisando  também no Norte, em Porteirinha e Salinas, região considerada nova fronteira da  mineração no estado. Os investimentos confirmados pela companhia e já iniciados  compreendem a abertura da mina Apolo, localizada nos municípios de Caeté e Santa  Bárbara, em fase de licenciamento nos órgãos ambientais, e a construção das  usinas para aproveitamento de itabiritos (minérios de baixo teor de ferro)  batizadas de Conceição, em Itabira, berço das atividades da Vale no país, e  Vargem Grande, que vai processar minério extraído de reservas localizadas em  Nova Lima, na Grande Belo Horizonte.
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 Patricia Campos 
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