segunda-feira, 22 de março de 2010

Nova tábua biométrica reduzirá preço de apólices no ramo vida

A edição desta sexta-feira do Diário Oficial da União publicou a Circular 402/10 da Susep, que a aprova a nova tabua biométrica do mercado brasileiro, que altera os parâmetros utilizados na precificação dos seguros de vida, na modelagem dos planos de previdência aberta e na gestão das reservas das seguradoras. Denominada Experiência do Mercado Segurador Brasileiro (BR-SEM), a tábua, apresentada ontem, foi desenvolvida ao longo dos últimos dois anos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), sob a coordenação da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi).

Segundo o presidente da Fenaprevi e da Bradesco Seguros e Previdência, Marco Antonio Rossi, o Brasil terá, agora, produtos baseados na sua própria realidade. “Não precisamos mais utilizar os dados que espelham a realidade da população dos Estados Unidos, como era feito nas últimas décadas. Poucos países podem fazer isso”, comemorou o executivo.

O superintendente da Susep, Armando Vergílio dos Santos (que deixa o cargo nesta sexta-feira), também enxerga boas perspectivas para os consumidores com a nova tábua. Ele prevê queda no preço médio do seguro de vida e um equilíbrio maior no ramo de previdência privada. “Este é um dia histórico. Teremos preços mais justos, com queda expressiva do valor pago por alguns segurados, tais como os homens com idade acima de 40 anos, e poderemos inserir novos consumidores no mercado”, assinalou.

O estudo realizado pela UFRJ levou em conta informações relativas a 32 milhões de brasileiros, que possuem um seguro de vida ou plano de previdência aberta, nas carteiras de 23 empresas do mercado.

Haverá um acompanhamento anual da base de dados e, a cada cinco anos, podem ser feitas alterações na tábua. Com isso, será possível refletir com exatidão, a qualquer tempo, as probabilidades de sobrevivência e de morte da carteira de clientes.

Segundo Armando Vergílio, a partir desta sexta-feira, a tábua estará disponível no site da Susep (www.susep.gov.br).

A nova tábua mostra que há um grande distanciamento entre a expectativa de vida da média da população brasileira, apurada pelo IBGE, e aquela registrada entre os brasileiros participantes de planos de previdência privada.

Dados do IBGE indicam que a expectativa média de vida dos homens é de 69,1 anos. Entre os consumidores de planos de previdência, a tábua aponta que idade sobe para 81,9 anos.

Técnicos da Fenaprevi explicam que essa diferença se deve ao fato de o consumidor de planos privados de previdência ter poder aquisitivo e grau de instrução maiores que os demais cidadãos.

Entre as mulheres, o quadro é idêntico. A expectativa de vida das participantes de planos de previdência chega a 87,2 anos, contra apenas 76,7 anos das outras brasileiras.

Fonte: CQCS | Jorge Clapp

Att.

Patricia Campos

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