A edição desta sexta-feira do Diário Oficial da União publicou a Circular 402/10  da Susep, que a aprova a nova tabua biométrica do mercado brasileiro, que altera  os parâmetros utilizados na precificação dos seguros de vida, na modelagem dos  planos de previdência aberta e na gestão das reservas das seguradoras.  Denominada Experiência do Mercado Segurador Brasileiro (BR-SEM), a tábua,  apresentada ontem, foi desenvolvida ao longo dos últimos dois anos pela  Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), sob a coordenação da Federação  Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi). 
Segundo o presidente  da Fenaprevi e da Bradesco Seguros e Previdência, Marco Antonio Rossi, o Brasil  terá, agora, produtos baseados na sua própria realidade. “Não precisamos mais  utilizar os dados que espelham a realidade da população dos Estados Unidos, como  era feito nas últimas décadas. Poucos países podem fazer isso”, comemorou o  executivo.
O superintendente da Susep, Armando Vergílio dos Santos (que  deixa o cargo nesta sexta-feira), também enxerga boas perspectivas para os  consumidores com a nova tábua. Ele prevê queda no preço médio do seguro de vida  e um equilíbrio maior no ramo de previdência privada. “Este é um dia histórico.  Teremos preços mais justos, com queda expressiva do valor pago por alguns  segurados, tais como os homens com idade acima de 40 anos, e poderemos inserir  novos consumidores no mercado”, assinalou.
O estudo realizado pela UFRJ  levou em conta informações relativas a 32 milhões de brasileiros, que possuem um  seguro de vida ou plano de previdência aberta, nas carteiras de 23 empresas do  mercado. 
Haverá um acompanhamento anual da base de dados e, a cada cinco  anos, podem ser feitas alterações na tábua. Com isso, será possível refletir com  exatidão, a qualquer tempo, as probabilidades de sobrevivência e de morte da  carteira de clientes.
Segundo Armando Vergílio, a partir desta  sexta-feira, a tábua estará disponível no site da Susep (www.susep.gov.br).  
A nova tábua  mostra que há um grande distanciamento entre a expectativa de vida da média da  população brasileira, apurada pelo IBGE, e aquela registrada entre os  brasileiros participantes de planos de previdência privada. 
Dados do  IBGE indicam que a expectativa média de vida dos homens é de 69,1 anos. Entre os  consumidores de planos de previdência, a tábua aponta que idade sobe para 81,9  anos. 
Técnicos da Fenaprevi explicam que essa diferença se deve ao fato  de o consumidor de planos privados de previdência ter poder aquisitivo e grau de  instrução maiores que os demais cidadãos. 
Entre as mulheres, o quadro é  idêntico. A expectativa de vida das participantes de planos de previdência chega  a 87,2 anos, contra apenas 76,7 anos das outras brasileiras.
Fonte: CQCS | Jorge Clapp
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