segunda-feira, 19 de abril de 2010

Mulheres conduzindo para quebrar barreiras

Contrariando a lenda de que não são boas motoristas, as mulheres têm hoje mais benefícios que os homens na hora de fechar contrato de um seguro de automóvel. Isso porque, pelas estatísticas, mostram-se mais cuidadosas e obedientes às leis do trânsito. Segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), em 2008, elas representaram cerca de 29% do total de condutores habilitados, mas apenas 12% do total de motoristas envolvidos em acidentes de trânsito no País.

Marcia Regina Laffratta Cardoso, por exemplo, poderia ser daquelas pessoas insuportáveis de tão exibidas. Pois não é qualquer um que carrega a patente de piloto de avião e de helicóptero - ainda mais tratando-se de uma moça de 26 anos. Porém, é uma garota tímida, de voz mansa e total controle das palavras. Entrou para a Academia da Força Aérea (AFA) em 2002, e formou-se quatro anos depois. Seu primeiro voo foi tenso. Estava ansiosa. Afinal, estudei muito para chegar lá. É muita pressão , conta. Lá em cima, diz que não dá para pensar em nada. Tem de ficar atenta. É muita concentração.!

Quando chegou à AFA, já havia outras mulheres. Mas, numa turma de 30 homens, eram apenas 3. Escolheu servir no Esquadrão Pelicano, cuja principal incumbência é executar as missões especializadas de Busca e Salvamento. Tem de se manter em permanente estado de alerta para decolagem em poucos minutos, atendendo a situações de emergência na terra ou no mar. E também tem as chamadas operações especiais, em que os helicópteros são armados com metralhadoras e lançadores de foguetes. Para se ter uma ideia, o lema do esquadrão é: para que outros possam viver!

Marcia casou-se no fim do ano passado com um também piloto, mas de outro esquadrão. É difícil nos encontrarmos. Passamos muito tempo nas missões. Mas de vez em quando conseguimos , brinca.

Maior trem do mundo

A maranhense Marcely Rose Sousa Lima, de 26 anos, perdeu as contas de quantas vezes viajou de trem durante a infância. Tinha tanta curiosidade de saber a função de cada um daqueles botões que piscam no painel que acabou se matriculando num curso técnico de mecânica. Seu sonho era fazer parte do quadro de funcionários da Companhia Vale do Rio Doce. O que não imaginava é que um dia viria a ser a maquinista do maior trem de carga do mundo!

Marcely arrasta um trem que transporta cerca de 35 mil toneladas de minério de ferro. São 4 locomotivas, 330 vagões carregados e nada menos do que 3,3 quilômetros de extensão. Quero fazer isso por muito tempo , diz, empolgada. O detalhe é que, quando entrou na Vale, não tinha carteira de motorista. Hoje, acha muito mais difícil dirigir um carro do que o trem. Carro tem volante, cinco marchas e ainda tem de fazer curva. O trem só tem duas marchas, nada mais!

O começo da carreira foi difícil. Tinha 18 anos e era a única mulher em um grupo de 120 empregados. Não conseguia instrutor, pois eles só queriam ensinar homens - talvez porque, antes dela, algumas mulheres haviam desistido por não se adaptar. O processo é longo, árduo, tem de estudar muito, passar por situações que exigem muito do físico. Enfrentei até um descarrilhamento , lembra. A moça não escapou das cantadas. Tanto que se casou com um maquinista.

Fonte: Redação Planeta Seguro

Att.

Patricia Campos

Telefax: (31) 3463-2838 / Cel: (31) 9675-5477


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