terça-feira, 21 de setembro de 2010

Praga da proteção veicular se espalha pelo Brasil

A ação empreendida pelo Ministério Público e a Polícia Federal visando a coibir irregularidades nas vendas da “garantia” conhecida como “proteção veicular” não inibiu ainda a atuação de cooperativas e associações que se dedicam a comercializar esse tipo de produto. O mais grave é que, após um período inicial, quando o “nicho” era explorado basicamente por entidades de classe, tais como a Ascobom – dos bombeiros e policiais de Minas Gerais – a oportunidade do lucro fácil e rápido atraiu outras associações, criadas especificamente para comercializar o “proteção veicular”, que tem várias características de um seguro, mas não segue qualquer regulamentação, nem oferece garantias aos clientes.

Nesta quarta-feira, o CQCS divulgou que, no Rio, a Associação de Proteção de Autos (Aparj) vem atuando em parceria com concessionárias de veículos usados do subúrbio carioca, cujos vendedores indicam tal entidade para “segurar” o carro do cliente recém adquirido.

Mas, o problema (grave) é nacional. De todos os lugares surgem denúncias da atuação dessas entidades, tais como a feita pelo corretor Fernando, da Seguriza Corretora de Seguros, de Ribeirão Preto (SP). “Gostaria de denunciar nova empresa vendendo proteção automotiva. Apesar de não aparecer no site da entidade a associação já possui inclusive escritório em Ribeirão Preto”, revelou.

Na Bahia, a Aprove Brasil segue o mesmo caminho, o que gerou enérgica reação do presidente do Sincor-BA, George Carneiro, que, em entrevista ao CQCS, revelou ter conhecimento da atuação dessa e de outras entidades em território baiano. “Pela Constituição, o direito das pessoas se associarem é legítimo. Mas, essas associações de proteção veicular podem levar o consumidor ao erro por não possuírem reservas técnicas para cobrir eventuais sinistros, e nem estarem subordinadas à regulação da Susep”, alertou Carneir

Segundo ele, tendo em mãos os contratos celebrados entre as partes e recebendo queixa fundamentada, seja de clientes ou corretores, o sindicato acionará o seu departamento jurídico para que possam ser tomadas “as providências cabíveis”.

George Carneiro disse ainda que a atuação dessas associação é, por enquanto, maior nas regiões Sul e Sudeste do país. Mas, o Sincor-BA acompanha de perto a presença dessas entidades na Bahia. “Estamos atentos e dispostos a encaminhar às autoridades as queixas do mercado, desde que devidamente documentadas”, acentuou.

Fonte: CQCS

Att.

Patricia Campos

Telefax: (31) 3463-2838 / Cel: (31) 9675-5477


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Um comentário:

  1. amigos , não vejo associação como praga e sim como um grande antibiótico para combater o cancer das corretoras que praticam preços abusivies no mercado, faltando assim com o respeito devido para com nós brasileiros, que absolve grande parte deste produto no ramo securitário.

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