terça-feira, 17 de agosto de 2010

Seguradoras estão cada vez mais seletivas

Estudo da Marsh mostra que companhias têm mais capacidade para aceitar riscos, mas com políticas mais restritivas


A abertura do mercado de resseguros no Brasil trouxe um grande benefício: a capacidade de aceitação de risco das seguradoras aumentou. Em contrapartida, elas estão mais exigentes.

Essa é uma das conclusões do "Relatório de mercado 2010 - A competição tem recompensas", documento global preparado pela corretora Marsh, que mapeia a capacidade das principais linhas de seguro pelo mundo.

"Antes, com a figura do IRB, todo risco tinha seguro, podia custar caro, com franquia alta e condições restritivas, mas tinha.

Hoje, não há cobertura para tudo e o preço depende da qualidade do risco", resume Paulo Henrique Pereira Junior, responsável pela colocação de riscos e por clientes multinacionais na Marsh no Brasil.A abertura do mercado de resseguros no Brasil trouxe um grande benefício: a capacidade de aceitação de risco das seguradoras aumentou. Em contrapartida, elas estão mais exigentes.

Essa é uma das conclusões do "Relatório de mercado 2010 - A competição tem recompensas", documento global preparado pela corretora Marsh, que mapeia a capacidade das principais linhas de seguro pelo mundo.

"Antes, com a figura do IRB, todo risco tinha seguro, podia custar caro, com franquia alta e condições restritivas, mas tinha.

Hoje, não há cobertura para tudo e o preço depende da qualidade do risco", resume Paulo Henrique Pereira Junior, responsável pela colocação de riscos e por clientes multinacionais na Marsh no Brasil.

Segundo ele, a abertura do mercado de resseguro no país, em 2008, deu uma outra dinâmica para o segmento de grandes riscos. Isso porque as seguradoras passaram a contar com contratos automáticos de resseguro, que somados à sua capacidade própria de aceitação de risco, mais a contratação de resseguro facultativo (para determinado risco) é igual a uma capacidade de fazer apólices com um volume segurado maior.

Maior capacidade, no entanto, não quer dizer maior apetite por todos os riscos. "Hoje tudo depende da qualidade do risco e das informações disponíveis sobre a companhia para que o mercado segurador seja agressivo na aceitação do risco", explica Pereira Junior. Segundo o estudo, há algumas atividades em que há possibilidade real de falta de mercado para a aceitação de seus riscos, são eles: mineradoras, fábricas de colchão, depósitos de produtos inflamáveis e madeireiras.

Essa é a primeira edição do levantamento, que será atualizado anualmente para facilitar a gestão dos programas de seguros dos clientes multinacionais da corretora. A seguir um panorama da disponibilidade de capacidade do mercado no Brasil.

Patrimonial: A capacidade do mercado segurador para grandes riscos nessa linha é estimado em US$ 1 bilhão por apólice, somando a capacidade de todas as seguradoras que atuam no Brasil. A média por seguradora é de US$ 100 milhões.

Seguro para construção: O maior ressegurador brasileiro, o IRB, tem atualmente capacidade disponível de US$ 75 milhões por obra. As condições e preços dessa linha estão estáveis, segundo o estudo, pois os índices de sinistros estão controlados.

Responsabilidade Civil: A capacidade média disponível por risco das principais seguradoras atuantes no ramo é de US$ 50 milhões.Os preços estão estáveis, com redução de taxas dependendo do ramo de atividade.[2]

Seguro garantia: A capacidade total é estimada em US$1 bilhão por tomador.O estudo observa, porém, que as grandes empresas tomadoras já estão com suas linhas de garantia esgotadas nos mercados locais. T.F

PATRIMONIAL

Capacidade estimada por apólice no Brasil US$1bilhão

RC

Responsabilidade civil tem capacidade de (por risco) US$ 75mi

GARANTIA

Capacidade por empresa tomadora US$1bilhão

Fonte: Brasil Econômico
Comentários Patricia Campos:

Venho, há algumas semanas, sinalizando a preocupação do mercado com a capacidade de emissão para o Seguro Garantia.

O levantamento da Marsh nada mais é do que a confirmação do que as Seguradoras vem afirmando: elas têm condições e capacidade de absorver os riscos para as grandes obras e projetos.

Entretanto, o ponto chave deste levantamento vem confirmar também o que está acontecendo: as Seguradoras ficaram mais exigentes e há vários Tomadores que não conseguem emitir suas Apólices de Garantia para cumprir cláusulas contratuais.

Acredito que as Seguradoras estão amadurecendo o "novo" relacionamento com os Resseguradores e, espero, que no futuro bem próximo, consigam achar um caminho para este problema que está prejudicando várias empresas.


Att.

Patricia Campos

Telefax: (31) 3463-2838 / Cel: (31) 9675-5477


*Seguro Garantia *Seguro de Vida *Plano de Saúde
*Responsabilidade Civil *Equipamentos *Automóvel

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