Especialistas dizem que não é preciso gastar muito para melhorar a saúde dos funcionários, e o resultado é sempre bom
Stress, poluição, barulho, pressão e trânsito são agentes que comprometem a qualidade de vida de qualquer um. De olho na redução de custos e no aumento qualitativo do rendimento no trabalho,muitas empresas estão em busca de reverter esse quadro.
Para isso, investem cada vez mais em programas de bem-estar e saúde. "Os projetos não podem ser desenvolvidos para que o funcionário tenha apenas um momento de relaxamento, e sim para um objetivo maior", afirma Guilherme Falcchi, presidente da Hera Brasil, consultoria de qualidade de vida corporativa que presta serviços para Nivea, Procter&Gamble e Editora Trip, entre outras.
A Brasilprev, empresa de previdência complementar, por exemplo, desde 2004, buscava incentivar as atividades físicas entre os funcionários, sempre com iniciativas pontuais. Em maio de 2009, viu que precisava melhorar a estratégia. Uma pesquisa interna constatou que 70% dos funcionários eram sedentários e estavam acima do peso. "Entendemos a partir daí a necessidade da prevenção e investimos R$ 250 mil na estruturação de um programa de promoção da saúde", diz Regina Frederico, gerente de pessoas da Brasilprev. A companhia agora oferece alguns benefícios gratuitamente, como academia e programa de assistência psicólogica, que atende colaboradores e suas famílias por um telefone 0800.
Os custos de outros benefícios são assumidos parcialmente pela companhia. "No Clube da Fruta (em que o empregado recebe duas frutas ao dia, nos intervalos das refeições principais, escolhidas previamente num cardápio), oferecemos a conveniência com desconto para o funcionário com o objetivo de balancear a alimentação", diz Regina. O plano de saúde é outro exemplo, custa de R$ 2 a R$ 5 por mês ao funcionário.
Marco Antônio Sebestyen é técnico em operação de sistemas na Brasilprev e participa do programa antitabagismo e do comportamental de equilíbrio alimentar.
"Era uma vontade minha parar de fumar,mas faltava a iniciativa que veio da empresa", afirma. Atualmente Sebestyen, que foi fumante durante 20 anos, tem interrompido aos poucos o hábito, como recomendação da psicóloga, e segue coma orientação da nutricionista. "Perdi 4kg, ganhei massa muscular e estou cuidando mais da saúde", diz.
Ações de baixo custo Segundo Falcchi, o retorno do investimento financeiro com programas de bem-estar e saúde é certo. O consultor afirma que resultado pode ser até seis vezes maior do que o valor aplicado.
No Brasil, os programas corporativos de bem-estar começaram a ser aplicados há cerca de uma década. Para Alberto Ogata, presidente da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV), chega o momento de evoluir a forma de como são aplicados. "As empresas precisam fazer com que as iniciativas deixem de ser ações isoladas e se tornem resultados positivos, como retenção de talentos e manutenção da produtividade".
Outro desafio, segundo Ogata, é possibilitar que pequenas emédias empresas também possam realizar essas ações. Ele sugere que, após o setor de Recursos Humanos identificar quais são as principais necessidades dos empregados, recursos da própria comunidade sejam observados como alternativa para gerar mais qualidade de vida e saúde dentro da corporação. "O Instituto Nacional do Câncer, por exemplo, tem trabalho antitabagista gratuito.
A Secretaria de Saúde de São Paulo oferece capacitação e material sem custo para o programa 'Agita São Paulo', como forma de incentivar a prática de atividades físicas; além de projetos do Sesi de baixo custo ou gratuitos", incentivaOgata.
COMO ABANDONAR O CHAMADO "BRANCO ESCRITÓRIO" E OS riscos que a falta de sol pode gerar
O que as empresas podem fazer?
Cristina Abdala, dermatologista do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, indica que as pessoas usem intervalos de café e almoço para se exporem ao sol, que é essencial para a síntese de vitamina D. A endocrinologista Ana Paula Costa diz que as empresas podem incentivar os funcionários a ir ao médico medir o índice de vitamina periodicamente.
Como a vitamina D é sintetizada?
Segundo a endocrinologista Ana Paula Costa, a vitamina D é sintetizada a partir dos raios solares que, na pele, convertem a vitamina B em D, ação que permite a incorporação do cálcio nos ossos. "Muitos pacientes não sabem a importância da vitamina e muito menos que têm carência dela". O assunto começou a ser mais divulgado há um ano, diz ela.
Qual o tempo ideal de exposição?
"O horário em que a vitamina é melhor sintetizada é por volta do meio-dia", afirma a médica Cristina Abdala. Para evitar o excesso de exposição, cada parte do corpo deve ficar sob o sol por cerca de 20 minutos, três vezes por semana e sem o uso do protetor no local.
Nas demais partes expostas deve ser aplicado o protetor solar.
Quais os efeitos da falta de vitamina D?
A ausência de vitamina D pode agravar doenças nos ossos. Ainda há relatos sobre riscos de câncer de colo de útero e de mama.
"O nível de vitamina D no sangue deve estar acima de 30 ng/ml", diz Ana Paula. Segundo Cristina, peixes gordurosos e cogumelos são alguns dos alimentos que contêm vitamina D e podem ajudar no processo.[2]
Para lembrar
- Antes de criar um programa de bem-estar, é importante que a empresa pesquise e verifique quais são as reais necessidades e interesses da equipe.
- Os programas de qualidade de vida não precisam estar ligados apenas à alimentação e à atividade física, o descanso mental e iniciativas sociais também fazem parte da ação.
- Empresas que não dispõem de recursos financeiros podem buscar serviços da própria comunidade ou do governo.
As empresas precisam fazer com que as iniciativas deixem de ser ações isoladas e se tornem resultados positivos, como retenção de talentos e manutenção da produtividade Alberto Ogata, presidente da Associação Brasileira de Qualidade de Vida.
Fonte: Brasil Econômico
Att.
Patricia Campos
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