segunda-feira, 19 de abril de 2010

Lições em família

Para o mercado, inserir a educação financeira na grade curricular brasileira é uma forma de inclusão social.

Maria Beatriz tem apenas 4 anos. Ela acaba de fazer aniversário. Ganhou dezenas de presentes. Mas ficou faltando a Barbie Vida de Sereia. Como toda criança, pediu com jeitinho, com choro e com aquela insistência típica dos pequenos. Kelly Lubiato e Paulo Viana encerraram o assunto com uma séria conversa. "Dinheiro não nasce em árvore. Vem do trabalho e precisa ser bem usado", diz a mãe, que se prepara para receber a segunda filha, Heloisa, nos próximos dias.

A pequena Mabi, como é chamada, tem duas opções: esperar até o dia da criança, data mais próxima para presentes, ou juntar as moedinhas em seu cofrinho. Ansiosa como qualquer outra pessoa que tem um objeto de desejo em mente, Mabi corre para pegar todas as moedas que vê pela frente. E encontra outra regra. "Só pode juntar as moedas de casa, sem pedir para avós, tios ou amigos", ensina o pai.

Logo ela percebeu que seu sonho de consumo vai demorar um pouco para se realizar. "Mamãe disse que tenho de fazer oito montinhos de dez reais", diz, curiosa com a lógica matemática. Mal sabe ela que já tem um bom patrimônio num plano de previdência privada desde que nasceu, onde os juros compostos já começam a fazer uma grande diferença. "Na hora certa ela saberá que essa poupança tem um objetivo diferente do dia a dia. É de longo prazo e não pode mexer. Servirá para pagar a faculdade ou um curso no exterior. Se não precisar, melhor. Fica para a aposentadoria", planeja Kelly.

É exatamente isso que governos e entidades de todo o mundo querem ensinar para a população. Para desenhar esse destino para o Brasil, que caminha para ser a quinta maior economia do mundo nos próximos anos, o governo priorizou a educação financeira. Um dos primeiros passos para tornar realidade o que vinha sendo falado há tempos, desde 2007, foi a criação, por meio de um decreto, do Comitê de Regulação e Fiscalização dos Mercados Financeiro (Coremec). Fazem parte desse comitê de fiscalização financeira o Ministério da Educação, o Banco Central, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Superintendência de Seguros Privados (Susep), a Secretaria de Previdência Complementar (SPC) e a recém-criada Previc.

André Saito, pesquisador e professor do Laboratório de Finanças (Labfin) da Fundação Instituto de Administração (FIA), diz que o processo de educação financeira no Brasil tem melhorado ano a ano. Porém, ainda está muito atrás do existente em países desenvolvidos. Nos Estados Unidos, por exemplo, o tema educação financeira é obrigatório e faz parte da grade escolar. No Reino Unido é facultativo e entra como tema transversal, ou seja, em matérias tradicionais como matemática, a partir da educação infantil.

Apesar do atraso, os programas brasileiros procuram pular etapas, como, por exemplo, ouvir a opinião da sociedade. O que não foi feito pelos Estados Unidos quando implementou a educação financeira já em 2006.

No ápice do tsunami financeiro desencadeado a partir do fim de 2008, o então secretário do Tesouro americano chegou a declarar que o país demorou para investir em educação financeira. Segundo Henry Paulson, se isso tivesse sido feito antes, a oferta de produtos inadequados por parte dos bancos não teria encontrado tanta demanda na sociedade americana.

Apesar do baixo desempenho do Brasil no que se refere ao assunto, o país se destaca na América Latina por estar trabalhando para incluir o tema nas escolas, diz Saito. A ideia inicial do projeto de lei 3401/2004, já aprovado e encaminhado para discussão no Senado, era inserir a educação financeira no currículo escolar da quinta à oitava série do ensino fundamental e do ensino médio. Mas o debate por enquanto aguarda definições.

Mas o grande desafio é formar o educador, que precisa entender melhor como organizar suas finanças pessoais e usar os produtos financeiros como aliados no crescimento . "Além disso, as escolas já têm desafios demais no dia a dia", diz José Alexandre Vasco superintendente de proteção e orientação a investidores da CVM.

Segundo Vasco, o treinamento de professores universitários está a todo vapor. São formados grupos de 50 a 70 pessoas, que ficam por uma semana imersos em palestras promovidas pelos integrantes do Comitê Consultivo de Educação, formado pela CVM e um conjunto de instituições atuantes no mercado de capitais. "Sem conhecimento, o investidor pode tomar decisões erradas, o que é ruim para todos", diz Vasco. Segundo ele, os pequenos investidores mais atuantes e portanto aliados no desenvolvimento do mercado de capitais, principalmente no que diz respeito a denunciar fatos que geram perdas aos acionistas.

Com o objetivo de deixar os cidadãos mais conscientes dos riscos que correm ao entrar na ciranda financeira e desta forma poderem fazer opções mais adequadas, as instituições financeiras se uniram para apoiar um amplo programa de educação financeira. O tema entrou na ordem do dia principalmente depois da estabilidade econômica. "Em menos de uma década a participação do crédito no PIB era de 20%, e hoje é 45% e com viés de alta", afirma Oswaldo de Assis, diretor executivo da Febraban, que acaba de lançar o portal http://www.meubolsoemdia/. "Sem falar na diversidade de produtos financeiros e no boom do crédito imobiliário previsto para estes anos."

O acesso aos serviços bancários, principalmente ao crédito, tem se mostrado uma forte ferramenta de inclusão social. "O fato de a pessoa ter condições de acessar o banco, e de o crédito estar chegando a muito mais gente, torna necessário um investimento maciço em educação financeira", afirma o diretor da Febraban. Nilton Pelegrino, diretor de crédito do Bradesco, é mais enfático. "Costumo dizer que o crédito para a sociedade é como o sangue. Irriga e renova por onde passa. Mas um litro a mais pode levar à morte."

Na visão da Febraban, que busca levar conceitos gerais de finanças pessoais para a sociedade, a orientação financeira é fundamental nesta nova realidade brasileira. "Temos 23 milhões de pessoas entrando na classe média nos últimos cinco anos. E eles têm muita ansiedade de trazer o futuro para o presente, o que pode causar desequilíbrio no orçamento". Além do projeto da Febraban, cada banco tem suas próprias iniciativas, bem como investimentos pesados em treinar profissionais que multipliquem o conhecimento financeiro nesta nova realidade brasileira, de taxas de juros mais baixas.

O programa de educação financeira das entidades pode ser dividido em ações para a nova classe média, que começa agora a ter acesso aos produtos financeiros e necessita de esclarecimentos para fazer a melhor opção; para os jovens, numa tentativa de ensiná-lo a poupar um pouco do que ganha; para os aposentados, muitas vezes tentados a fazer sacrifícios para ajudar a família; e para aqueles que já têm um "pé de meia" e que precisam saber investir para garantir rendimentos robustos num cenário de taxas de juros reduzidas e mercado de capitais mais atrativo.

"Uma diferença de R$ 20 pode comprometer um percentual significativo do salário mínimo", diz Antonio Cássio Seguro, gerente executivo da diretoria de varejo do Banco do Brasil, que lançará um portal de educação financeira em junho. "Ter o nome sujo afeta a saúde, o casamento, o emprego", afirma Eduardo Jurcevic, diretor de investimentos do Santander, que já realizou 2.120 palestras sobre o tema com 101.230 participantes desde 2003, em sua grande maioria empresas e escolas.

Segundo Roseli Garcia, superintendente do atendimento ao consumidor da Associação Comercial de São Paulo, a educação financeira é uma prioridade da entidade desde 1995. "Os comerciantes querem o consumidor com finanças saudáveis para continuarem sempre clientes", diz a executiva, que faz mais de 100 palestras por ano.

O primeiro trabalho da associação foi ajudar o consumidor a limpar o nome na praça para poder voltar a comprar a prazo. Agora, o principal trabalho de Roseli é ajudar a população a usar o crédito de forma inteligente. "Meu objetivo é mostrar a eles que não precisa entender de matemática ou de planilha Excel. Basta marcar na caderneta os gastos", diz Roseli, da ACSP, por onde passam 2 mil pessoas por dia, na maioria dos casos pedindo ajuda para gerir o orçamento familiar. Além dos milhares de internautas atendidos pelo portal http://www.apoioaoconsumidor.com.br/.

Uma das novidades é o treinamento de militares. Para isso, o Banco Central criou um programa básico e simples sobre como organizar o orçamento pessoal e fazer a gestão das despesas e receitas da família. Os primeiros a serem qualificados para multiplicar o conhecimento são os militares da Aeronáutica. O programa, num segundo momento, será levado para a tropa do Exército e da Marinha. Também está em andamento um treinamento aos beneficiários do programa social Bolsa Família.

Na área de seguro, o Sindicato dos Corretores (Sincor-SP) e o Sindicato das Seguradoras do Estado de São Paulo (Sindseg-SP) lançaram o programa Cultura do Seguro em 1992. Um dos principais programas para divulgar o seguro nas escolas é o "Educar para Proteger". Em 2009 foram apresentadas 3.242 palestras, que reuniram 94.287 alunos. Em 2010, doze palestras foram proferidas para 382 alunos. "O objetivo é sensibilizar jovens sobre a importância do planejamento pessoal e familiar, desde cedo, para a proteção da vida e do patrimônio", explica Leôncio de Arruda, presidente do Sincor-SP.

Fonte: Redação Planeta Seguro

Att.

Patricia Campos

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Mulheres conduzindo para quebrar barreiras

Contrariando a lenda de que não são boas motoristas, as mulheres têm hoje mais benefícios que os homens na hora de fechar contrato de um seguro de automóvel. Isso porque, pelas estatísticas, mostram-se mais cuidadosas e obedientes às leis do trânsito. Segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), em 2008, elas representaram cerca de 29% do total de condutores habilitados, mas apenas 12% do total de motoristas envolvidos em acidentes de trânsito no País.

Marcia Regina Laffratta Cardoso, por exemplo, poderia ser daquelas pessoas insuportáveis de tão exibidas. Pois não é qualquer um que carrega a patente de piloto de avião e de helicóptero - ainda mais tratando-se de uma moça de 26 anos. Porém, é uma garota tímida, de voz mansa e total controle das palavras. Entrou para a Academia da Força Aérea (AFA) em 2002, e formou-se quatro anos depois. Seu primeiro voo foi tenso. Estava ansiosa. Afinal, estudei muito para chegar lá. É muita pressão , conta. Lá em cima, diz que não dá para pensar em nada. Tem de ficar atenta. É muita concentração.!

Quando chegou à AFA, já havia outras mulheres. Mas, numa turma de 30 homens, eram apenas 3. Escolheu servir no Esquadrão Pelicano, cuja principal incumbência é executar as missões especializadas de Busca e Salvamento. Tem de se manter em permanente estado de alerta para decolagem em poucos minutos, atendendo a situações de emergência na terra ou no mar. E também tem as chamadas operações especiais, em que os helicópteros são armados com metralhadoras e lançadores de foguetes. Para se ter uma ideia, o lema do esquadrão é: para que outros possam viver!

Marcia casou-se no fim do ano passado com um também piloto, mas de outro esquadrão. É difícil nos encontrarmos. Passamos muito tempo nas missões. Mas de vez em quando conseguimos , brinca.

Maior trem do mundo

A maranhense Marcely Rose Sousa Lima, de 26 anos, perdeu as contas de quantas vezes viajou de trem durante a infância. Tinha tanta curiosidade de saber a função de cada um daqueles botões que piscam no painel que acabou se matriculando num curso técnico de mecânica. Seu sonho era fazer parte do quadro de funcionários da Companhia Vale do Rio Doce. O que não imaginava é que um dia viria a ser a maquinista do maior trem de carga do mundo!

Marcely arrasta um trem que transporta cerca de 35 mil toneladas de minério de ferro. São 4 locomotivas, 330 vagões carregados e nada menos do que 3,3 quilômetros de extensão. Quero fazer isso por muito tempo , diz, empolgada. O detalhe é que, quando entrou na Vale, não tinha carteira de motorista. Hoje, acha muito mais difícil dirigir um carro do que o trem. Carro tem volante, cinco marchas e ainda tem de fazer curva. O trem só tem duas marchas, nada mais!

O começo da carreira foi difícil. Tinha 18 anos e era a única mulher em um grupo de 120 empregados. Não conseguia instrutor, pois eles só queriam ensinar homens - talvez porque, antes dela, algumas mulheres haviam desistido por não se adaptar. O processo é longo, árduo, tem de estudar muito, passar por situações que exigem muito do físico. Enfrentei até um descarrilhamento , lembra. A moça não escapou das cantadas. Tanto que se casou com um maquinista.

Fonte: Redação Planeta Seguro

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MP quer cancelar 40 mil seguros de veículos sob suspeita

Ministério Público de MG move ação contra a Ascobom, que oferece cobertura para carros a preços populares. Meta é anular contratos e bloquear bens para devolver a clientes

Marinella Castro - Estado de Minas

Sandra Kiefer - Estado de Minas


Da noite para dia, os mais de 40 mil donos de veículos de Belo Horizonte que confiaram na Associação do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (Ascobom) podem passar a rodar sem seguro pelas ruas. Depois de três anos de investigação, o Ministério Público de Minas Gerais está movendo ação civil coletiva com pedido de liminar contra a entidade e seus fundadores, pela venda sem controle da chamada proteção automotiva, uma espécie de seguro, que vem crescendo em um mercado sem lei. No entendimento do MP, a operação não é regulamentada – e, por isso, é ilegal. O MP exige que sejam declarados nulos todos os contratos celebrados entre a Ascobom e os consumidores e que os bens da entidade se tornem indisponíveis para devolução dos valores pagos no último mês. A ação vale para todo o território nacional.

Nos próximos meses, o MP deve mover processo também contra outras associações que operam irregularmente o mesmo produto, chamado de proteção automotiva. Em Minas Gerais, já são cerca de 30 entidades que, juntas, devem somar mais de 100 mil associados. A Ascobom opera no mercado há seis anos. Em 9 de março de 2008, o Estado de Minas mostrou a atuação de entidades de classe na venda de seguros como a Ascobom que, na época, contava com 47 mil associados.

Com as denúncias das 25 investigações contra entidades com atuação similar à Ascobom, abertas pelo Ministério Público e pela Polícia Federal em Minas Gerais, a entidade teria sido esvaziada. Na falta da Ascobom, o Centro Social de Cabos e Soldados (CSCS), que representa os praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, também teria aderido à moda de fazer seguro automotivo para os militares. Quem liga para o telefone da entidade, localizada no Nova Gameleira, Região Oeste da capital mineira, logo é informado pelo atendimento eletrônico de que o centro também faz seguro de veículos em todo o estado, um filão e tanto, já que a corporação tem em seus quadros cerca de 47 mil pessoas. Parentes de militares também podem aderir.

O seguro é hoje uma das vitrines do Centro Social, fundado em 1986 como um clube de lazer para os militares. O CSCS é administrado pelo cabo Álvaro Rodrigues Coelho, eleito com o apoio do ex-deputado federal e hoje vereador em Belo Horizonte, Cabo Júlio. O ex-deputado federal, denunciado por envolvimento com a máfia das ambulâncias, já foi diretor comercial da Ascobom. O Estado de Minas tentou conversar com Cabo Júlio, que se recupera de doença, mas não obteve retorno.

Para a Ascobom, a investigação do Ministério Público é apenas o início de um processo . “A ação do MP é apenas opinativa. Vamos nos defender e a Justiça vai verificar se os indícios de irregularidade apontados existem ou não”, rebate Domingos Sávio de Mendonça, chefe do departamento jurídico da associação. Segundo ele, a proteção automotiva oferecida nasceu como opção para os veículos com mais de cinco anos de uso, excluídos pelo preço do seguro formal. “No Brasil não há seguro popular”, justifica. O diretor de comunicação da entidade, Geraldo de Freitas Mourão, garante que vê com bons olhos a investigação. “Vamos oferecer nossa defesa para o juiz. Se for preciso, vamos nos adequar. Não há guerra”, diz.

Em 2008, o empresário Romney Alves bateu seu carro importado, um Audi A3. Até hoje, não conseguiu reaver o prejuízo com o reparo do veículo. Romney pagava em dia a proteção automotiva da Ascobom, mas a associação se negou a pagar o reparo e agora o empresário aguarda por uma decisão da Justiça. “Eles alegaram que meu carro era rebaixado. No entanto, eu nunca neguei isto. Meu carro foi vistoriado desta forma”, diz.

Segundo o empresário, seus problemas começaram logo na vistoria. “Registraram que meu carro era nacional sendo que é um modelo importado.

Erraram também outros detalhes, como a descrição da roda”, conta. Como na proteção automotiva os prejuízos são rateados, os valores das prestações do empresário variavam em torno de R$ 150. “Na época, eles orçaram em R$ 12 mil o reparo do carro. Eu consegui consertá-lo por R$ 6 mil, e é este valor que tento receber há dois anos”, apontou.

MEMÓRIA

>> 2004

São feitos os primeiros registros da criação de cooperativas de seguros, que surgem a partir de grupos fechados. Eles recolhiam mensalmente valores para um fundo entre amigos, cotizando entre si possíveis prejuízos com roubo de carga, oficina mecânica e perda de pneus.

>> Novembro de 2007

Sob pressão das companhias de seguros, a Susep denunciou uma lista de 37 entidades por vendas irregulares de seguros ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal. Minas Gerais concentrava 26 entidades

>> 2008

Em Minas Gerais, nove entidades passam a ser investigadas pela Polícia Federal. Dentre essas, duas se tornaram objeto de ação penal na Justiça Federal. Seus diretores estão respondendo por crime de operacionalizar seguros sem autorização do poder público. São elas a Associação de Transportadores de Cargas do Leste de Minas (Astransleste), de Ipatinga, e a Associação de Proteção e Benefícios aos Proprietários de Veículos Automotores (Protecar).

Em dezembro, a Susep conclui os autos de infração e multa contra duas entidades acusadas de prática ilegal de venda de seguros. Reincidente, a UPS Serviços Sociedade Brasileira de Gestão e Assistência Ltda., de São Paulo, é condenada a pagar multa de R$ 7.053 bilhões. por exercício irregular de atividade sem registro. No mesmo mês, a Susep também multou a Associação dos Transportadores de Carga Geral, com sede em Maraú, no Rio Grande do Sul, em R$ 53 milhões.

>> 2009

Em 21 de agosto, a 5ª Vara Cível de São José dos Campos (SP) concede a primeira decisão contra as falsas seguradoras no país, em caráter de liminar, envolvendo a Associação de Proteção aos Proprietários de Veículos Automotores (Approve). A juíza Ana Paula Theodósio de Carvalho determina a cessação das atividades da entidade, que continua funcionando, mas não pode mais aceitar novos associados nem cobrar mais nada dos antigos contratos. Em Minas, a Ascobom responde a processo similar no MP.

>> 2010

O Ministério Público do Estado de Minas Gerais, por meio da 14ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor, propõe ação civil coletiva, com pedido de liminar contra a Ascobom e seus associados/fundadores. A liminar para todo território nacional, tem objetivo de impedir a comercialização, a oferta, a publicidade e a cobrança de valores referentes ao chamado Programa de Proteção Automotiva. É pedida também a fiscalização dos atos de administração da Associação, a desconsideração de sua personalidade jurídica, indisponibilidade de seus bens e a de seus associados-fundadores.


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AME......... AME

Ame a vida como ela é:

Com seus dias nublados e outros de sol,

Com suas lágrimas e seus sorrisos,

Com seus insucessos, fraquezas e suas vitórias!

Ame os seus amigos, pois a eles você deve vários momentos de sua vida!

Ame sua família, pois a eles você deve vários momentos da sua vida!

Ame a Deus, pois Ele é a sua vida.

Demonstre esse amor, pois a vida é muito curta e um pequeno gesto seu pode salvar a vida de alguém.

Hoje, Você já disse a alguém que o ama e que é especial para ti?

Pratique uma boa ação, seja um anjo na vida de uma pessoa...

Nesta semana abençoada.

Faça algo por alguém, por mais simples que seja certamente terá um grande valor para Deus e para ela...

Paz e bem!

Patricia Campos

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Transporte de criança sem cadeirinha dá multa

Além da multa, infração pode acometer retenção do veículo.

Transportar crianças de até sete anos e meio sem os dispositivos de segurança específicos previstos em lei - bebê conforto, cadeirinhas e assentos de elevação - é infração de trânsito gravíssima e o motorista infrator estará sujeito a multas e retenção do veículo. As medidas que a partir de junho próximo estará sujeito a multa.

A medida é determinada pela Resolução 277/2008 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), válida para todo território nacional. A infração é gravíssima, prevista no artigo 168 do Código de Trânsito Brasileiro, com multa atualmente em R$ 191,54, perda de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação e retenção do veículo até que a irregularidade seja sanada.

Em Curitiba o transporte de crianças começará a ser fiscalizado pelos agentes de trânsito no dia 9 de junho, com o objetivo de garantir um transporte mais seguro para as crianças, explica Maura Moro, da Unidade de Educação e Mobilização da Urbs, Urbanização de Curitiba S/A.

Maura lembra que os acidentes de trânsito são a principal causa externa de mortes e hospitalização de crianças. Por isso, diz, quem observa as determinações da Resolução 277 evita sofrimentos e sequelas em crianças, além de multa de trânsito.

Os motoristas curitibanos vêm sendo alertados para a exigência dos dispositivos de segurança no transporte de crianças. As determinações da Resolução 277 foram repassadas aos motoristas, país, alunos, professores e funcionários de escolas, durante as abordagens educativas feitas pela Urbs em fevereiro e março em várias escolas da cidade, e também nas abordagens feitas a partir da Semana Nacional do Trânsito, em setembro do ano passado.

Fonte: Bem Paraná

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Novas investidas agitam segmento de grandes riscos

Situado na ponta inversa do varejo, que explode com as vendas de produtos massificados e anseia com a chegada do microsseguro, o mercado de seguros de grandes riscos também está em ebulição no Brasil.

No governo, discute-se a possível criação de uma seguradora estatal, que entraria no mercado com o propósito de fortalecer a frágil oferta de coberturas no País para garantir as obras de infraestrutura. A formatação de uma proposta nesse sentido, contudo, não sai este ano, por conta das eleições de outubro.

Enquanto a seguradora oficial está no campo da indefinição, com lideranças do mercado segurador criticando a proposta e manifestando espanto com o pretenso avanço estatal, a iniciativa privada prepara-se para lançar, em breve, duas novas seguradoras na disputa pelo segmento dos grandes riscos, além dos investimentos das seguradoras tradicionais no setor.

A Liberty é o caso mais ilustrativo, com a inauguração no Brasil, há um ano, da divisão de linhas especiais Liberty International Underwriters (LIU), focada na energia (petróleo), riscos de construção, garantia contratual, indústria naval, transportes e responsabilidade civil, entre outros ramos.

EMPRESAS NOVAS. Já entre os dois projetos privados novos, o mais adiantado é o do grupo canadense FairFax, que recebeu mês passado autorização da Susep para operar no mercado brasileiro. A FairFax no Brasil vai brigar por uma fatia dos ramos aeronáutico, marítimo, transporte, energia e petróleo, entre outros. A empresa nasce com capital de R$ 44,3 milhões. Para otimizar a subscrição de riscos, vai operar afinada com o braço ressegurador do grupo, a Odyssey America Re, que, por aqui, será uma resseguradora admitida com escritório em São Paulo, já com aval da Susep.

A outra investida no segmento de grandes riscos é da empresa de investimentos Vinci Partners, criada por ex-sócios do Banco Pactual. A seguradora idealizada pela Vinci ainda está em fase de montagem, mas deve nascer com capital perto de R$ 40 milhões e de olho no segmento corporativo e das grandes obras de infraestrutura.

A motivação para a criação da seguradora é a mesma que impulsiona os empreendimentos de seguros nessa área: o potencial de crescimento, representado pelas obras no campo do pré-sal, energia, Copa do Mundo, Olimpíada, trem-bala, indústria naval, construção civil e pelas concessões rodoviárias.

Entre os especialistas, as apostas são que o segmento de grandes riscos movimentará prêmios perto de R$ 9 bilhões até 2016

Fonte: Redação Planeta Seguro

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Seguro erra na comunicação com cliente

Novo presidente da CNSeg vai promover estudos e pesquisas para descobrir as deficiências do setor.

Falta ou falha de comunicação, linguagem pouco adequada, vendas mal feitas. É muito provável que estes sejam os motivos para que o mercado de seguros seja tão pequeno no Brasil, na opinião do advogado Jorge Hilário Gouvêa Vieira.

Novo presidente da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg), Vieira assume nesta quinta-feira o comando da entidade tendo como uma de suas principais missões ajudar as seguradoras a convencer os brasileiros a fazer seguro.

Em entrevista ao Valor na sede de seu escritório no Centro do Rio, o Gouvêa Vieira Advogados, Vieira lembrou que, apesar do forte crescimento nos últimos 15 anos, e de estar beirando os R$ 100 bilhões em faturamento anual, o mercado segurador brasileiro representa apenas 3% do Produto Interno Bruto (PIB), contra 6% no Chile e 10% nos Estados Unidos, por exemplo. "Quando há uma tragédia como as (recentes) inundações no Rio, vemos que, mesmo nas classes médias, as pessoas não estão cobertas por seguro", afirma. "Talvez porque seja caro, talvez porque seja mal vendido, a linguagem não seja adequada", pondera.

Vieira acha que parte da solução é institucional, por isso pretende promover "estudos e pesquisas" para descobrir quais são as reais deficiências do setor. Mas além disso, ele quer discutir uma revisão das novas regras de solvência implementadas em 2009 e as taxas de fiscalização cobradas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep).

"As atuais regras de solvência privilegiam as grandes seguradoras em relação às pequenas. É preciso estudar com as autoridades uma modificação das regras para que contemplem não apenas o capital patrimonial mas também a assunção de riscos por ramos", disse Vieira.

Sobre a criação de uma seguradora estatal para garantir as obras de infraestrutura do PAC, Copa do Mundo de 2014 e Olimpíada 2016, ideia aventada nos gabinetes do Palácio do Planalto para compensar uma suposta falta de capacidade do mercado local, Vieira é contrário.

Ele acha, como outros empresários e executivos do setor, que não faltará capacidade no mercado interno e externo para futuras obras de infraestrutura. Mas se o governo se preocupa com essa possibilidade, afirma, deveria deixar às empresas privadas a formação de um fundo de estabilidade para estas operações. "Se (o fundo) for administrado pelo governo, haverá um claro conflito de interesses porque o beneficiário é o próprio governo."

Criada em 2008 como herdeira da Fenaseg, a CNSeg representa 181 seguradoras, sendo 65 de seguros gerais, 81 de previdência e vida, 22 de saúde suplementar e 13 de capitalização. O novo presidente da CNSeg, assume o posto que, na prática, ficou os últimos 18 anos com o ex-presidente da Bamerindus Seguros, João Elíseo Ferraz Campos.

Aos 67 anos, advogado formado pela PUC/RJ com doutorado pela Universidade da Califórnia Berkeley, Jorge Hilário Gouvêa Vieira tem uma longa história com o mercado segurador e de capitais. Foi presidente do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e do IRB Brasil Re concomitantemente (1985-1987).

Também presidiu a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no final dos anos 70 e ocupou cargos importantes no governo do Estado do Rio de Janeiro.

Foi secretário de Finanças (1987 - 1990) e presidente do Banerj e de sua seguradora (1987-1989). Por mais de dez anos desde 1996 ocupou uma cadeira no conselho de administração da SulAmérica Seguros.

Vieira é parte de uma das mais tradicionais famílias de empresários cariocas, os Gouvêa Vieira, descendentes do senador do império José Tomás Nabuco de Araújo Filho, pai do político e diplomata Joaquim Nabuco (1849-1910). É um dos sete filhos do empresário João Pedro Gouvêa Vieira, fundador do que por mais de 60 anos foi um dos maiores complexos industriais nacionais e o principal negócio da família: o grupo Ipiranga de petróleo e petroquímica, vendido em 2007 para a Petrobras, Braskem e Grupo Ultra.

Fonte: Redação Planeta Seguro

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