domingo, 22 de setembro de 2013

Seguradoras evitam “comprar sinistros” com Declaração de Bom Andamento

Em face da proposta de Seguro Garantia para contratos cujas obras já foram 30% executadas, as seguradoras costumam exigir a Declaração de Bom Andamento, documento que, segundo especialista Lucas Villas Boas, é equivalente às vistorias no ramo de Auto.

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“Se o contrato já está em execução, pode ter riscos ainda não avaliados. Dessa forma, a companhia, ao emitir uma apólice após o início do empreendimento, pode estar comprando um sinistro. Por isso é exigido que o segurado ou beneficiário declare que aquela obra ou aquele serviço está em perfeita execução, não tendo nada que desabone o tomador até aquele momento. Com isso, a seguradora se resguarda de pagar um sinistro decorrente de um fato anterior à emissão da apólice”, reforça.

Mas ele ressalta que a exigência atrasa bastante a emissão e, muitas vezes, trava recursos que a empresa teria para receber, gerando grande transtorno para todos os envolvidos. Portanto, é fundamental contratar o seguro assim que o contrato for assinado. “É importante ficar claro que se trata de um documento fundamental do qual as seguradoras não abrem mão”, prossegue Lucas.

Ele explica que se houver um sinistro provocado por problema anterior à emissão, a seguradora pode alegar que houve indução ao erro. Ou seja, o segurado faz a companhia emitir um documento com a apólice, informando que está tudo em ordem, mas isso não corresponde à realidade, de modo que a seguradora pode depois negar a indenização.

O problema, ainda segundo Lucas, é que tais declarações muitas vezes pegam o corretor de surpresa, sobretudo porque os segurados ou contratantes demoram ou não querem emitir o documento, comprometendo a atuação do profissional de corretagem que trabalha com um tempo determinado para emissão da apólice.

O especialista ainda comenta a situação de alguns terceirizados. “Para prestadores de serviços de locação de mão de obra com contratos anuais, algumas seguradoras não cobram a Declaração de Bom Andamento, quando a renovação é feita pelo período de um ano. Contudo, a companhia deixará claro na apólice que garantirá apenas o novo termo aditivo, excluindo os períodos anteriores na apólice”, conclui Lucas.

Fonte: Segurogarantia.net | Pedro Duarte

Att.

Patricia Campos

A importância dos seguros voltados para a mulher

João Cardoso, Cofundador da TaCerto.com, elaborou um artigo sobre a importância dos seguros voltados para a saúde feminina. 
 

Cada vez mais independentes, social e economicamente, as mulheres têm se tornado um dos focos do mercado de seguros. Com produtos voltados, especialmente para a saúde feminina, elas contam com opções diferenciadas que há pouco tempo não existiam.
 
A preocupação com a saúde delas se explica. Segundo dados do Instituto do Câncer (INCA), os cânceres femininos atingem milhares de mulheres durante todos os anos. O câncer de mama, por exemplo, representa 22% dos novos casos da doença por ano no Brasil, o que significa 52 casos para cada 100 mil mulheres. No país, os índices da doença ainda são muito altos, pois ela é descoberta tardiamente – quando intervenções cirúrgicas já se fazem necessárias e a chance de cura é menor. Além da mama, os cânceres de ovário (6 casos para cada 100 mil mulheres) e os de útero (colo de útero são 17 para cada 100mil e corpo do útero 4 para cada 100 mil) elevam ainda mais as estatísticas.
 
Além dos benefícios para a saúde, os seguros também são uma forma de prevenção financeira no caso da doença se manifestar. Quando um problema tão grave ganha forma, a saúde financeira pode ser muito prejudicada. Se a paciente não tiver um plano que cubra essas necessidades, problemas que não deveriam interferir no tratamento, como as despesas hospitalares ou o tempo de espera para ser atendido na rede pública de saúde, acabam ganhando força.
 
O seguro pensado na mulher também é extremamente vital para a família, já que muitas delas são as responsáveis financeiras pelo sustento daqueles que moram em sua casa. Ou seja, uma doença de extrema gravidade pode afetar todo o funcionamento do núcleo familiar. E, ao mesmo tempo em que um seguro auxilia nas despesas médicas, ele também proporciona à segurada o direito a ter uma segunda opinião médica. Também proporciona auxílio psicológico e nutricional, pois a vida da mulher e de todos ao seu redor passa por mudanças profundas e significativas, abrangendo todos os lados da batalha de enfrentar um câncer.
 
Mas, muitas mulheres ficam em dúvida se realmente é necessário ter um seguro focado em câncer, já que são saudáveis. Como diz a sabedoria popular, prevenção nunca é demais, mas para quem ainda têm dúvidas, dados do INCA apontam que o histórico familiar está associado ao aumento das chances de desenvolver a doença – mesmo sendo o parente da família paterna. Ou seja, a prevenção deve ser redobrada nos casos de quem teve alguém consanguíneo com câncer. Estudos apontam que o problema está na alteração de genes  ligados ao metabolismo hormonal.
 

Portanto, a prevenção ao câncer deve ser feita pensando na saúde física quanto na saúde financeira para que o tratamento seja adequado e o restabelecimento seja atingido no menor espaço de tempo possível.

Fonte: Tatiana Girardi NOTÍCIAS - Seguros 

Att.

Patricia Campos

Contratação de seguro de vida para funcionários pode tornar-se obrigatória

Uma nova regulamentação pode tornar obrigatória a contratação de seguro de vida pelos empregadores aos funcionários. O projeto de Lei 3.007/2011 obriga todas as pessoas jurídicas inscritas no Cadastro Nacional do Ministério da Fazenda a proceder à contratação de seguro de vida com cobertura de morte por qualquer causa aos funcionários, figurando o empregador como estipulante da apólice. A proposição aguarda o parecer na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC).

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A proposta determina que a apólice de seguro de vida garanta um capital assegurado igual ou superior a 50 salários mínimos vigentes. Sua concessão ao empregado deve se dar obrigatoriamente mediante a intermediação do corretor de seguros, cabendo ao empregador escolher os profissionais e a seguradora.

A proposição prevê ainda que o seguro não constitui salário, mas sim benefício, não podendo ser computado na remuneração, na hipótese de cálculos de verbas trabalhistas. Em contrapartida, o empregador poderá abater as despesas com a contratação do seguro no Imposto de Renda. Se aprovada, as empresas terão o prazo de um ano para se adequar à nova exigência. As pessoas jurídicas que forem constituídas após a publicação da lei terão um ano para cumprir as determinações.

Para o diretor da Senzala Corretora de Seguros, André Coutinho, se aprovada, além de beneficiar os funcionários, a medida não terá grandes impactos financeiros para o empregador. “Essa é uma forma de a empresa oferecer garantias ao funcionário a um baixo custo. As pessoas costumam comparar com o seguro de automóvel, mas o valor é drasticamente menor”, avalia.

O cumprimento da lei não deve ser um impeditivo para as micro e pequenas empresas, na avaliação de Coutinho. Segundo o empresário, se a empresa tiver três funcionários, como exemplo, um seguro de vida em grupo com importância segurada de R$ 100 mil custaria, em média, um total de R$ 180,00 por ano, para a cobertura de morte por qualquer causa.

As atividades que envolvem o uso de máquinas e equipamentos cortantes, pesados ou de grande porte, em setores como indústria, metalurgia e construção civil, são as que oferecem mais riscos aos funcionários. Coutinho conta que, para essas, normalmente a contratação do seguro de vida é obrigatória conforme determinação em lei específica ou acordos coletivos firmados entre as entidades que representam as empresas e os colaboradores. Essa obrigatoriedade é vigente para serviços de panificação e de motoboy, por exemplo. O seguro também é exigido para estagiários. Nesse caso, normalmente é requerida apenas a contratação de uma apólice de acidentes pessoais, que inclui morte e invalidez acidental.

Funcionamento e modalidades – O diretor da Senzala Corretor de Seguros, André Coutinho, explica que a apólice de seguro de vida é anual, com renovação automática por igual período, sem limite de idade para tal. “Havia um mito de que a renovação da apólice seria negada pela seguradora se a pessoa estivesse com 65 anos ou mais. Isso hoje em dia dificilmente acontece. O que há é uma restrição para a iniciação de uma apólice para pessoas a partir dessa faixa etária”, esclarece.

Segundo Coutinho, recomenda-se que a quantia assegurada seja a partir de R$ 10 mil, para cada cobertura. O pagamento pode ser feito em até 12 vezes. As coberturas básicas incluem morte (natural ou acidental) e invalidez (acidental ou por doença funcional). Entretanto, podem ser contratadas coberturas acessórias, tais como no seguro para doenças graves e o chamado Plano Mulher, voltado exclusivamente para doenças femininas, especialmente as com maior incidência para o gênero. Além disso, é possível agregar a assistência funeral à apólice. “Geralmente quando se contrata o seguro para morte natural, se a causa do óbito for acidental, a indenização em função da quantia assegurada duplica, dada a imprevisibilidade do evento”, ressalta Coutinho.

No seguro de vida em grupo, pode-se contratar uma única apólice com importâncias seguradas individualizadas para cada funcionário ou fazer o que se chama de capital global. Nessa modalidade, o valor da importância segurada contratada pelo empregador é rateado ente todos os beneficiários, os funcionários. Essa modalidade é regida pela Guia de Recolhimento de FGTS e Previdência Social (GFIP), que deve ser atualizada semestralmente.
De acordo com Coutinho, o processo de comprovação do sinistro e de liberação da indenização no seguro de vida, de maneira geral, é simplificado. Estima-se um prazo de até 30 dias para a liberação dos recursos, após a entrega de todos os documentos solicitados pela seguradora.

Fonte: Revista Cobertura

Att.

Patricia Campos

Sua empresa tem seguro?

A história da Neguinho Descartáveis, que foi destruída por um incêndio em agosto, mostra a importância de ter uma cobertura patrimonial

Businesspeople shaking hands

Deivison de Santana, de 25 anos, passou a última década construindo um comércio de materiais descartáveis para restaurantes, na feira de São Cristóvão, polo cultural nordestino do Rio de Janeiro. Quando já estava faturando mais de R$ 1 milhão por ano, com planos ambiciosos de expansão, um incêndio tomou seu estoque e destruiu a maior parte da loja, em agosto.

Do dia para a noite, ele precisou fazer empréstimos, contabilizar os prejuízos e arregaçar as mangas para reconstruir seu espaço. Não sem lamentar pelas vezes em que seguradoras lhe ofereceram apólices de cobertura patrimonial, que poderiam pagar os danos causados pelo desastre. “Eu achei que os R$ 4 mil ou R$ 5 mil por ano seriam caros demais”, afirma. “A gente nunca pensa que o raio vai cair na nossa cabeça.”

O fato é que o crescimento dos pequenos negócios no Brasil tem levado também ao aumento do número de seguros. Na década passada, a participação das companhias desse tipo no total de empreendimentos produtivos no país saltou de 4% para 6,2%, de acordo com dados do IBGE, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Na esteira dessa evolução, o mercado de seguros patrimoniais movimentou no ano passado R$ 9,9 bilhões – um aumento de 7% em comparação com 2011, segundo informações da CNSeg (Confederação Nacional das Empresas de Seguros). Porém, o número ainda é pequeno perto do tamanho do setor, que faturou em 2012 mais de R$ 156 bilhões.

A instituição faz dois alertas às empresas interessadas em contratar um seguro: deve-se encontrar um corretor de confiança para avaliar os riscos reais aos quais sua companhia está exposta. Assim, será possível cobrir-se da maneira mais adequada. Hoje existem apólices que, em caso de incêndio, pagam até o valor de lucro que seu comércio teria em determinado período.

Outro conselho é verificar as cláusulas de cobertura a cada renovação. A CNSeg aponta que muitas empresas tiveram prejuízos este ano por não estarem cobertas em relação a depredações provenientes de tumultos – e várias lojas foram destruídas durante manifestações políticas nos últimos meses.

Fonte: Revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios

Att.

Patricia Campos

Tel: (31) 3463-2838 / 9675-5477

Blog: www.patriciacamposcorretora.blogspot.com 

Regime de urgência para projeto que cria seguro de eventos

Tramita em regime de urgência, na Câmara, o projeto de lei de autoria do deputado Armando Vergílio (PSD/GO), o projeto de lei complementar de autoria do deputado Armando Vergílio (PSD-GO), que torna obrigatória a contratação de seguro de responsabilidade civil das empresas, dos proprietários e dos promotores ou organizadores de eventos artísticos, recreativos, culturais, esportivos e similares, por danos pessoais causados em decorrência de suas atividades e/ou operações regulares.

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Depois de os integrantes da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio terem aprovado, por unanimidade, o parecer favorável ao projeto, elaborado pelo deputado Edson Pimenta (PSD-BA), a proposta está, agora, na Comissão de Finanças e Tributação. Nesta quarta-feira (04), o deputado Alfredo Kaefer (PSDB-PR) foi designado relator.

Estão incluídos entre os eventos cobertos por esse seguro as exibições cinematográficas; espetáculos teatrais, circenses, de danceteria ou similar, shows e boates; parques de diversão, inclusive temáticos; rodeios e festas de peão de boiadeiro; torneios desportivos e similares; e feiras, salões e exposições. “Atualmente, existe previsão legal para a contratação de seguro obrigatório de incêndio e destruição para edificações. Contudo, essa cobertura, na realidade se restringe à indenização pelos danos físicos ou materiais ocorridos nos móveis e imóveis segurados, ou a reconstrução destes, ou seja, cobre danos materiais e não cobre danos pessoais”, argumenta o autor da proposta, que também é presidente da Fenacor.

De acordo com a proposta, os valores mínimos e as coberturas a serem contratadas para o seguro deverão ser definidos pelo órgão regulador de seguros.

Nos casos em que houver a cobrança de ingressos ou bilheteria deverão ser contratadas, também, como garantia suplementar, apólices coletivas de seguro de acidentes pessoais coletivos (AP), em favor de seus espectadores e participantes.

Nestes casos, o seguro poderá ser cobrado de cada espectador ou participante, junto com o ingresso ou bilhete, e nele deverá constar o valor do capital segurado individual, o número da apólice, o nome e o número do registro da corretora, o nome e o telefone da seguradora contratada.

O segurado e beneficiário das coberturas e do seguro de acidentes pessoais coletivos será o espectador ou participante portador do ingresso, válido a partir do momento em que ingressar no local do evento e o(s) beneficiário(s) os herdeiros legais destes, em caso de morte.
Nos seguros de acidentes pessoais coletivos, as indenizações ou capitais mínimos segurados, por pessoa, deverão ser da ordem de R$ 10 mil (morte acidental) R$ 5 mil (invalidez permanente) ou R$ 2 mil (despesas com assistência médica, inclusive diárias Hospitalares).

As indenizações por invalidez permanente e o reembolso por despesas de assistência médica e suplementar, relativas ao seguro de acidentes pessoais coletivos serão pagas pela respectiva seguradora diretamente à pessoa vitimada.

A concessão, autorização, licença ou respectiva renovação ou transferência, a qualquer título, para o exercício das atividades ou exploração de casas de espetáculos, diversão, shows, boates , cinemas, teatros, danceterias, circos e similares, feiras, salões e exposições e rodeios, ficam condicionadas, obrigatoriamente, à comprovação da contratação dos seguros obrigatórios.

Fonte: CQCS

Att.

Patricia Campos

A decisão

Charles Chaplin não foi somente um grande comediante, criativo, que nos legou peças raras do cinema. 

Soube legar mensagens de piedade, de compaixão, mesmo numa época em que o cinema ainda era mudo. 

Servindo-se da possibilidade que detinha, criou o personagem "Carlitos", doce, ingênuo e trapalhão, tudo ao mesmo tempo.

Contudo, com um detalhe indiscutível: uma imensa capacidade de amar. 

Sabendo tecer críticas sem se tornar agressivo, Charles Chaplin legou ao mundo um acervo considerável de peças cinematográficas, até hoje vistas e revistas. 

Mas, não somente fez cinema. Como ser humano, desde cedo, sofreu muito, vivenciando na infância a dor da orfandade paterna e a doença mental de sua mãe. 

Triunfando, apesar de todas as adversidades, ele escreveu belas páginas, e uma delas fala exatamente em como superar os obstáculos da vida. Chama-se: a decisão, e diz assim: 

"Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer, antes que o relógio marque meia-noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje." 

Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição. 

Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício. 

Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo. 

Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria, ou posso ser grato por ter nascido. 

Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. 

Posso sentir tédio com as tarefas da casa ou agradecer a Deus por ter um teto para morar. 

Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. 

Se as coisas não saíram como planejei, posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. 

O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. 

E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende de mim. 

*** 

Você já parou para pensar em como pode decidir pela sua felicidade ou infelicidade, a cada dia? 

Já se deu conta de que tudo depende da forma como você encara o que acontece? 

Há tantos momentos na sua vida, que você desperdiça, e passa na inutilidade ou na reclamação. 

Momentos que podem se transformar em aflições ou em alegrias. 

Num momento você pode resolver vencer ou se entregar à derrota; libertar-se das velhas fórmulas de queixas ou prosseguir acabrunhado e triste. 

Lembre-se: a cada segundo você pode decidir o momento seguinte. Por isso, resolva-se pela escolha da melhor parte, porque este é o seu momento de decisão


Fonte: site catequisar.com.br

Abraço fraterno.

Patricia Campos

Veículo com perda total continua indenizado por valor de mercado

Agora, é oficial. Questionadas pelo Ministério Público Federal (MPF), foram mantidas na Justiça Federal as cláusulas da Circular 145/2000 da Susep, que permitem a utilização do valor de mercado dos automóveis como base para pagamento de indenização em caso de perda total.

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A atuação da Advocacia-Geral da União (AGU) impediu a anulação dessas cláusulas.

O Ministério Público alega que há prática abusiva quando as seguradoras comercializam apólices de seguros com um valor, mas quando o bem é integralmente danificado, indenizam o cliente de acordo com o preço de mercado.

No entendimento do MPF, Susep deveria cancelar a autorização em questão, impedir a comercialização de novos contratos de seguros e obrigar as seguradoras a devolverem a diferença não paga aos clientes.

Já a Procuradoria Federal junto à Susep esclareceu que o prêmio do seguro é baseado em um cálculo atuarial, que define o risco econômico do negócio considerando outros fatores e não apenas o valor do bem segurado. Assim, o seguro, em sua essência, não visa a obter lucro com o evento danoso, mas indenizar prejuízo sofrido pelo segurado de forma justa.

Além disso, a AGU argumentou que a cláusula de valor de mercado foi editada com base em um entendimento internacional, adotada por países como a França, Inglaterra e Estados Unidos. “A regra não fere qualquer dos princípios que regem o contrato de seguro”, alega um dos trechos da defesa.

A AGU assegurou ainda que não há qualquer tipo de prejuízo ao consumidor. Mas, sim, a garantia ao proprietário de escolher a modalidade que seja mais favorável, levando em consideração os custos e benefícios de cada contratação.

A 1ª Vara da Seção Judiciária de Rondônia acolheu esses argumentos e julgou improcedentes os pedidos do Ministério Público Federal. A decisão reconheceu que “não existe, na hipótese, ato normativo que possa, mesmo supostamente, causar prejuízo aos consumidores, até porque o seguro de automóvel não é obrigatório”.

Fonte: CQCS


Att.

Patricia Campos

Preços de peças podem variar 400% de carro para carro

Está pensando em trocar de carro? Não se esqueça do que acontece depois que o vendedor lhe entrega a chave. O pós-venda tem o poder de emplacar ou arruinar um modelo.
Há vários exemplos na história automobilística do país, como o Volkswagen Fusca, cujo sucesso foi também graças à manutenção fácil, disponibilidade de peças e ampla rede; já quem foi dono de um Lada Samara sentiu na pele a falta que faz uma boa pesquisa no pós-vendas.

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Com um desenho do italiano Giorgetto Giugiaro, famoso pelas Ferraris, o Lada foi um dos primeiros a chegar ao Brasil após abertura das importações pelo então presidente Collor, nos anos 90. Com preço convidativo e qualidade discutível, para não dizer sofrível, só oferecia assistência técnica em alguns poucos centros urbanos e, ainda assim, corria o risco de não haver peças de reposição.

Atualmente o cenário é outro, a prestação de serviços melhorou, mas o comprador ainda tem que tomar alguns cuidados para não comprar um ‘Lada’ em pele de cordeiro. Veja abaixo dicas para evitar problemas.

1) Preços das peças variam muito: pesquise sempre

Muitas vezes o preço do carro é convidativo, mas o custo da manutenção é proibitivo. Peças semelhantes chegam a ter diferenças enormes de marca para marca. Um pacote básico para um sedã médio 2.0, fabricado no Brasil, contendo óleo do motor, filtro de óleo e filtro de ar custa algo em torno de R$ 140,00. Já o mesmo pacote para um sedã alemão da mesma categoria, não sai por menos de R$ 700,00, uma diferença de 400%.

Apesar de estarmos comparando peças com qualidades diferentes, o importante é saber que, para manter um importado, os custos são bem maiores. Uma das justificativas dadas pelas importadoras diz respeito à incidência de impostos. Segundo elas, as peças possuem uma carga tributária muito maior quando comparadas aos impostos que incidem sobre os veículos.

Em média, um conjunto pastilha e disco de freio para um carro nacional, “popular”, sai por R$ 300 em São Paulo. E uma lanterna traseira, cerca de R$ 150. Mas uma pesquisa rápida em concessionárias com modelos que não são feitos no país mostra preços bem maiores para as mesmas peças: - pastilhas e discos de freio Jeep Cherokee 2009 (carro vem dos EUA): R$ 2.500; - lanterna traseira Chevrolet Captiva 2011 (carro vem do México): R$ 760; - lanterna traseira Honda CRV 2011 (carro vem do México): R$ 1.280 (Fonte: concessionárias Caltabiano, Nova, Osten e Daytan) 

2) Oficina campeã de faturamento? 

Cuidado Em várias marcas, os consultores técnicos das oficinas de concessionárias possuem uma política salarial no mínimo discutível. Em alguns casos, chegam a ter 70% de seus salários definidos por comissão sobre as vendas. Então, dê preferência ao modelo de carro que tenha o preço de manutenção fechado. Se o consultor quiser um salário melhor terá que atender a mais clientes. De forma geral, pesquise no site da montadora onde ficam as oficinas credenciadas próximas dos locais que você frequenta e, assim, descobra de antemão que, se comprar um carro de determinada marca, você terá que sair de sua cidade para fazer uma simples revisão.

3) ‘Casado’ com a concessionária

Com tanta eletrônica embarcada, alguns modelos só podem ser diagnosticados e reprogramados em concessionárias. O objetivo é fidelizar (para não dizer “amarrar”) o cliente à concessionária. E a loja pode colocar o preço que bem entende para o serviço. O diagnóstico de um problema na injeção eletrônica, por exemplo, pode custar de R$ 120 a R$ 1.000.

Para evitar que reparadores independentes tenham acesso a este tipo de programação, algumas concessionárias possuem o requinte de acessar provedores localizados fora do país. Isso tudo significa que, se estiver na estrada e a luz da injeção acender, você será obrigado a guinchar carro para a concessionária mais próxima, mesmo que ela esteja a 1.000 km.

Se for partir para um zero km, avalie bem os termos de garantia: os prazos de atendimento mais longos, geralmente exigem visitas periódicas ás concessionárias e sempre com algum custo. O mais importante é fazer conta, pois, apesar de exigir a fidelidade do cliente, a garantia não cobre todos os reparos de que o veículo necessita.

4) Manutenção pesa na desvalorização

Agora você entende porque alguns carros desvalorizam 8% e outros chegam perder 15% do valor no primeiro ano. Algumas concessionárias chegam a desvalorizar seus próprios modelos em até 25%. Em alguns casos a manutenção é tão cara que acabam sendo abandonados por aí. Vender esses carros chega ser uma tarefa impossível.

5) Ranking da reclamação

Sua experiência anterior com a marca deve ser levada em conta, porém é muito pouco representativa. Você é apenas um dos milhares de compradores daquele modelo. Independentemente de a experiência ter sido boa ou ruim, não dá para tirar conclusões definitivas sobre aquela marca.

Reserve um tempo para pesquisa: existe muita informação disponível na internet e vale a pena olhar sites que reúnem queixas de consumidores, como o Reclame Aqui. Para fazer uma avaliação ou mesmo uma comparação entre dois modelos é importante considerar a quantidade de reclamações em relação à quantidade de veículos vendidos, disponível no site da Federação Nacional da distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Muito possivelmente, um modelo com alto volume de vendas terá um número maior de queixas do que um que vende pouco.

6) Seguro também dá ‘sintoma’

Dar uma olhada no valor do seguro é muito bom, não apenas pelo custo da apólice, mas principalmente pelo fato de que as companhias de seguro possuem departamentos específicos que avaliam os riscos de roubo e os custos de reparo em caso de sinistro. O Cesvi Brasil é uma empresa parceira das companhias de seguro que faz esse levantamento, vale a pena entrar no site para conferir.

Seguros muito caros não são bons indicadores. Em alguns casos nem a companhia de seguros tem interesse em ter o comprador de determinado carro como cliente.

Por esses motivos, fechar o negócio e levar o carrão para casa é apenas o começo da relação comercial. Coloque a emoção de lado e pesquise: sua satisfação com a compra será proporcional à dedicação na escolha.

Fonte: G1

Att.

Patricia Campos

Os estados e regiões com as maiores taxas de roubos de veículos neste ano

Especialista dá dicas que podem ajudar a prevenir o roubo de seu carro

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Entre janeiro e junho deste ano, mais de 1,2 mil veículos foram roubados diariamente no Brasil. Por mês, são mais de 38 mil ocorrências e, se o cenário se repetir nos próximos seis meses, 2013 deve fechar com um total de 458 mil casos, de acordo com a CNseg (Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização).

Dos 229.280 mil automóveis roubados até junho de 2013, o Sudeste concentra, em média, 63,43% das ocorrências, seguido do Sul (14,65%), Nordeste (10,69%), Centro-Oeste (7,88%) e Norte (3,35%).

Mesmo que a região Sudeste concentre o maior número de roubos de veículos, é em Roraima que houve o maior aumento de roubos de veículos, com um crescimento de 47,72% de casos registrados.

O estado de Paraíba teve a segunda maior alta, com quase 40% entre janeiro e junho. Confira abaixo a lista dos estados com os maiores crescimentos nas taxas de roubos de veículos entre o primeiro semestre de 2012 e 2013:

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*CNseg, com base nas informações fornecidas pelo Denatran **Foram considerados todos os veículos

Não faça parte das estatísticas

Um levantamento da área de Prevenção de Perdas da Zurich Seguros apontou que o comportamento dos proprietários de veículos pode contribuir negativamente para o aumento dos índices de roubo de automóveis, o que impacta diretamente no aumento do valor do seguro dos carros.

“A frequência com que um determinado modelo de automóvel é roubado é critério para a composição do preço do seguro, bem como o perfil do motorista”, comenta o consultor de Riscos de Transportes e Frotas da Zurich Seguros para a América Latina, Luis Vitiritti. “Por isso, alterar ou rever alguns comportamentos é válido não só para o mercado perceber que aquele modelo não é mais alvo de ladrões e baixar o preço do seguro, mas principalmente para evitar um trauma dentro de uma família”.

Para o consultor, o importante é ter atenção a pequenos detalhes do dia a dia, medidas de segurança que podem ser facilmente aplicáveis à rotina de qualquer pessoa, como testar regularmente alarmes e sistemas de rastreamento, optar por vias com menor fluxo e com mais iluminação e ser rápido ao estacionar ou sair de locais.

“Para quase todos os casos, aconselhamos que os proprietários ajam com atenção para resguardar sua segurança pessoal e também dos automóveis e bens especialmente em congestionamentos e locais de grande aglomeração, que representam o maior ambiente de risco nesses casos”, conclui Vitiritti.

Fonte: InfoMoney

Att.

Patricia Campos

Tel: (31) 3463-2838 / 9675-5477

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Susep intima mais duas associações do mercado marginal

A Susep publicou no Diário Oficial mais duas intimações para associações que comercializam a chamada “proteção veicular”, atuando em um mercado marginal de seguros. A primeira delas tem como alvos a Prev Diesel – Associação de Prevenção a Acidentes e Apoio ao Caminhoneiro e o seu dirigente, Humberto dos Santos, o qual se encontra em local incerto e não sabido, que terá prazo de 30 dias para apresentar sua defesa em face da representação lavrada em decorrência de atuar como seguradora sem a devida autorização legal.

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A autarquia informa, ainda, que a solicitação de vistas e de cópias poderá ser requerida à Divisão de Atendimento ao Público – DIATE, situada à Avenida Presidente Vargas, 730, Centro, Rio de Janeiro, RJ, no horário de 9h30min às 16h30min, ou pelo endereço eletrônico diate.vistas@susep.gov.

Também foram intimadas a Univel – União dos Proprietários de Veículos e sua dirigente, Conceição Rosa de Oliveira, que também foram alvo de representação pela atuação irregular dessa associação como seguradora sem a devida autorização legal.

Fonte: CQCS

Att.

Patricia Campos

O golpe do Seguro pode estar mais perto do que se imagina

Muito se ouve sobre “seguro pirata”, mas é mais fácil compreender o ocorrido quando não aconteceu com pessoas próximas. Na semana passada o professor, Nelson Uzeda recebeu um telefonema de sua mãe, que possui 84 anos, contando que recebeu uma carta informando que ela foi agraciada com uma indenização no valor de R$ 71.600,00, mas que seria cobrado uma taxa de liberação.

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“Quando peguei o ‘documento’ a primeira constatação foi que minha mãe jamais contratou qualquer seguro em sua vida e muito menos da CIA BRASILEIRA DE SEGUROS E PREVIDENCIA PRIVADA – C. BRASPP., cujo contato é na cidade de Fortaleza”, destacou Uzeda.

Uzeda se mostrou indignado por pensar que isso jamais aconteceria com ele. “Confesso que ao longo dos meus 38 anos como profissional do ramo de seguro, nunca estive tão próximo de tanta ousadia. São pessoas que tentam se enriquecer as custas da boa vontade e confiança de outros. Imaginei que eu sendo um gestor de seguradora jamais teria entre meus familiares possíveis vítima desses verdadeiros meliantes”.

Uzeda conta que entrou em contato com o número que veio impresso na “apólice” e um senhor identificado como Abreu pediu seu número para retornar alegando que o sistema estava fora do ar. “Passaram meia hora, uma hora, duas horas e então resolvi ligar. Daí Atende outra pessoa se identificando como Abeu (e não Abreu) acho que eles inventam os nomes a cada ligação, ele me pediu para ligar para um tal de Dr. Godofredo, que reside em Brasília”.

“Confesso que não liguei, pois estava revoltado com tanta astúcia desses elementos. Minha pobre mãe quase cai no conto do seguro, pois eles pedem para pagar uma taxa de liberação em torno de R$ 1.700,00 para daí liberar a indenização sabe Deus de quê ou quando”.

Para concluir Uzeda destaca ainda que infelizmente essa é uma prática comum e deixa uma dica. “Se você nunca fez um seguro, então não pague nada. Porém se você ficar na duvida se a ligação é decorrente de alguma contratação que você possa já ter feito, então antes de qualquer coisa ligue para o seu corretor e cheque todas as informações. Fazendo isso você estará bem mais protegido”, finaliza Uzeda.

Fonte: CQCS | Irani Nogueira

Att.

Patricia Campos

domingo, 1 de setembro de 2013

Garantia Judicial cresce e gera novas oportunidades para o mercado

Dentro de um cenário de recuperação, o setor de Seguro Garantia experimenta novo aquecimento, com destaque para a modalidade Garantia Judicial. O produto é cada vez mais aceito no Judiciário, nas esferas civil, trabalhista e fiscal, o que sugere novas oportunidades para o mercado.


A solução garante que o tomador pagará o valor correspondente ao depósito em juízo, que o tomador necessite realizar caso seja condenado em processos judiciais. Nessa linha, é uma alternativa aos depósitos judiciais exigidos diante da defesa em uma ação executiva. “Se o réu não tiver a garantia, ou ele paga, ou terá as contas bloqueadas”, explica o especialista Lucas Villas Boas.

O juiz da questão não é obrigado a aceitar o instrumento, mas segundo Villas Boas, “esse tem sido um recurso cada vez mais aplicado, pois já existe uma lei que aprova o uso da Garantia Judicial”.

A operação com o Garantia Judicial pode ocorrer de duas maneiras:

- Avulsa: para empresas que tem demandas eventuais e precisam da cobertura. “O processo para aprovação é mais lento, pois a seguradoras, na maioria das vezes, terá que buscar um ressegurador para analisar e aceitar o caso. Corre o risco de prejudicar o tempo da operação, visto que o seguro tem uma necessidade imediata”, explica Villas Boas.

- Com abertura de linha: indicada para grandes empresas, com expressivo número de ações judiciais. A seguradora se antecipa e já aprova com os resseguradores as condições que atendam as necessidades do tomador como: tipo das ações - tributária, trabalhista ou civil, quantidade de processos, valor médio, valor máximo, valor total em um ano, etc. “A partir dessas características, o ressegurador vai decidir se aceita ou não, taxar o risco e disponibilizar a capacidade para demandas futuras. Esse caminho permite emissões em até 24 horas, pois é previamente aprovado”, sustenta.


“É importante destacar que o produto é tratado com muito critério no mercado brasileiro, somente tomadores de grande porte tem acesso. Existem, porém seguradoras mais agressivas, que já operam com tomadores de médio porte”, reforça Villas o especialista.

Fonte: Segurogarantia.net | Camila Barreto

Att.

Patricia Campos

Quais são os riscos do Completion Bond?


Embora facilite o crédito para empresas de médio porte, o Completion Bond é um produto que exige análise técnica detalhada do risco. As seguradoras que operam neste segmento precisam investir em subscritores experientes e bem preparados, caso contrário, estarão assumindo um risco não calculado e terão dificuldade em viabilizar o resseguro. No Completion cada operação é particular.  O especialista Lucas Villas Boas lista alguns pontos que devem ser observados diante da operação do produto.

- Capacidade de gerenciamento e idoneidade do empreendedor: deve-se observar a experiência do empreendedor em grandes projetos, conhecimento do ramo de atividade ou se está bem assessorado para este desafio. 
- Viabilidade econômica de execução do projeto com o recurso orçado: deve-se questionar se os recursos financiados somados ao aporte do empreendedor realmente serão suficientes para arcar com todos os custos de execução.
- Capacidade do empreendedor em aportar o equity: a grande maioria dos projetos financiados pelo banco de fomento exige do empreendedor um aporte de capital de no mínimo 20% a 30% do valor do empreendimento, que pode ser negociado antecipadamente ou distribuídos em cada medição da obra. 
“Quando a seguradora garante que o projeto será executado, sustenta também que a execução e os recursos andem juntos, sem surpresas, conforme cronograma físico-financeiro apresentado na análise do Completion. A seguradora passa a gerenciar a obra, acompanhando a execução da mesma e a liberação dos recursos”, completa Villas Boas. 
- Consórcio construtor (EPC): deve-se avaliar se o construtor tem capacidade e experiência, se possui capacidade de garantir a execução através de um seguro garantia de 20% a 30% do valor do seu contrato com o empreendedor.
- Programa de seguros: verificar se existe a exigência de seguro de Risco de Engenharia, Responsabilidade Civil, Seguro Garantia, Vida e Acidentes Pessoais. Caso não tenha, exigir a contratação. “Caso os projetos não tenham os seguros mencionados e ocorra um sinistro relevante, toda a execução fica comprometida”, conclui o especialista.


Fonte: Segurogarantia.net | Camila Barreto

Att.

Patricia Campos

Governo tira do papel a ‘Segurobrás’

Nova estatal para o setor de seguros vai oferecer garantias aos projetos de infraestrutura que serão repassados à iniciativa privada pelo governo

Capa-142-SeguroBrás

Depois da polêmica em torno da sua criação, a ABGF – a nova estatal para o setor de seguros – finalmente saiu do papel e foi instalada ontem. Sua missão é destravar as garantias para os grandes projetos de concessão de infraestrutura que devem ser leiloados pelo governo nos próximos meses.

Apelidada de Segurobrás, a Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias vai criar um fundo de infraestrutura para oferecer garantias ao financiamento dos projetos que não existem hoje no mercado – um dos entraves apontados pelos bancos privados para participar do programa de concessões da presidente Dilma Rousseff.

Nomeado presidente do Conselho de Administração da ABGF, o secretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Carlos Márcio Cozendey, informou que a prioridade da nova estatal será a criação desse fundo de infraestrutura, chamado de FGIE, que começará a operar no início de 2014.

Segundo Cozendey, o fundo vai ajudar a mitigar os riscos e atrair bancos e investidores para as concessões. Ele informou que a ABGF vai somente oferecer garantias que não estão disponíveis no mercado. No caso das concessões, o fundo garantidor oferecerá as chamadas “garantias não gerenciais” de risco político extraordinário, como atraso na licença.

O FGIE vai abarcar os fundos garantidores já existentes para o setor da construção naval e das Parcerias Público-Privadas (PPPs). Cozendey informou que o fundo de garantia de infraestrutura terá uma alavancagem de quatro vezes, mais conservadora que a regra geral do mercado, de cerca de cinco vezes.

O secretário disse que, como o fundo das PPPs não tem recursos, já que não vinha sendo usado, e o fundo da construção naval já tem comprometida boa parte das disponibilidades, o governo terá de fazer uma capitalização no FGIE. Ainda não há definição sobre valores e datas para essa capitalização.

Recursos. A lei que criou a estatal prevê o fundo com até R$ 11 bilhões, mas não recursos orçamentários para fazer uma capitalização integral. Com sede em Brasília, a ABGF terá capital inicial de R$ 50 milhões, recursos que serão usados apenas para os gastos iniciais, como aluguel de imóvel e contratação de pessoal. Cozendey enfatizou que o objetivo da ABGF é ser uma estatal ágil, eficiente, moderna e enxuta.

Sob a administração da ABGF, além do FGIE, funcionará o Fundo de Garantia para Comércio Exterior (FGGE), com capital de até R$ 14 bilhões. À medida que for necessário, o governo colocará os recursos nos fundos,

A empresa também vai abarcar fundos menores de crédito habitacional, crédito educativo, crédito para micro, pequenas e médias empresas, crédito para microempreendedores individuais e autônomos e crédito para aquisição de máquinas agrícolas.

Para o governo, a centralização da concessão de garantias e da gestão dos fundos garantidores em um único administrador e gestor propiciará uma importante redução de custos. Foi nomeado para presidente da estatal o funcionário de carreira do Banco do Brasil Marcelo Franco.

Antes de ser criada, a ABGF sofreu forte resistência do setor de seguros, que temia a entrada do governo no mercado.

Recursos

R$ 50 mi é o capital inicial da ABGF, que será usado para os gastos iniciais como aluguel de imóvel e contratação de pessoal.

RS 11 bi é o valor máximo do fundo de infraestrutura, que vai ser usado como garantia para concessões.

Fonte: O Estado de S. Paulo

Att.

Patricia Campos

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