domingo, 25 de abril de 2010

Estudo da Dextron aponta crescimento das empresas da Construção Civil

A expansão das empresas do setor imobiliário, por meio de fusões e aquisições ou da captação de recursos para investimento, tem se acentuado nos últimos anos, em um contexto no qual se destacam novos segmentos de negócios – em especial aqueles voltados para a população de baixa renda -, e novos modelos de empreendimentos, incluindo os novos conceitos arquitetônicos e as habitações sustentáveis.


Esta é uma das conclusões de um levantamento sobre as empresas do setor imobiliário, realizado pela Dextron Management Consulting, empresa especializada em consultoria e estratégia de negócios. “O estudo teve como objetivo traçar uma radiografia das empresas que atuam no segmento de incorporação e construção civil e, assim, contribuir para a definição de posicionamento estratégico e dos investimentos”, explica Maurício Miceli Kerbauy, consultor da Dextron.

O levantamento mostra que o impacto da crise financeira internacional foi expressivo, mas rapidamente superado. Em 2006, apenas uma empresa do setor, a Cyrela, faturava mais de R$ 1 bilhão. Em 2008, mais quatro empresas entraram nessa lista e, em 2009, ela já contava com Gafisa, PDG Realty, Brookfield, MRV, Agre, Rossi e Even, além da Cyrela. “Resultado desse crescimento, o faturamento total das empresas de capital aberto do setor, que era de R$ 4 bilhões em 2006, deu um salto para R$ 20 bilhões em 2009”, destaca Kerbauy.

Essas companhias, juntamente com Rodobens, Company, Klabin Segall e Brascan, também lideraram alguns dos maiores IPOs do País, captando um total de R$ 15 bilhões entre 2006 e 2009 com a abertura de capital. A esses recursos, adicionaram-se outros R$ 14 bilhões captados com emissões de novas ações e lançamento de debêntures.

Com mais capital para investir, elas ampliaram fortemente seu nível de endividamento, hoje no patamar médio superior a 40% entre as principais empresas do setor, e com tendência a se elevar – algumas já estão próximas de 70% de endividamento, na relação com o patrimônio líquido. “O endividamento total do setor cresceu de R$ 4,7 bilhões, em 2007, para 17 bilhões em 2009”, acrescenta o consultor da Dextron.

Apesar do crescimento observado, o valor de mercado das empresas caiu de R$ 48,1 bilhões, em 2007, para R$ 41,5 bilhões, em 2009. Isso se explica em grande parte pela crise econômica mundial, que resultou na desvalorização das ações em meados de 2008. Entretanto, devido à injeção de capital recebida pelo setor, o valor total das empresas aumentou em quase 10% no mesmo período.

“Empresas com foco em habitações populares, como a MRV e a PDG Realty, tiveram, em contrapartida, um aumento do valor de mercado, já que têm se beneficiado do programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal. Porém, este é um segmento de grandes volumes e margens mais apertadas, o que exige uma forma de atuação para a qual muitas empresas não estão preparadas. Tanto é que diversas companhias vêm enfrentando dificuldades e algumas já desistiram de atuar nesse nicho”, salienta Kerbauy.

Para impulsionar seus negócios, as empresas do setor da construção civil se utilizaram de várias estratégias. O estudo da Dextron apontou que, entre 2006 e 2009, foram realizadas 78 operações de joint-ventures, fusões e aquisições e contratos de parceria de longo prazo.

Para esse crescimento, também contribuiu a diversificação de negócios. “Apuramos que as empresas adotaram três estratégias para crescer: elevar o market share em novos segmentos de negócios; diversificar o portfólio de produtos, com foco principalmente na alta renda, e expandir sua atuação geograficamente. As maiores companhias realizaram as três coisas”, explica.

A grande oferta de crédito foi outro fator decisivo. Ela cresceu em média 13,8% ao ano entre 2002 e 2009, enquanto os valores financiados se ampliaram em 37%. Em 2008, o volume de crédito no setor somou R$ 40,6 bilhões e, em 2009, situou-se em R$ 49,9 bilhões.

Programas como o Minha Casa, Minha Vida, a oferta crescente de crédito e o aumento de poder aquisitivo das classes de menor renda são fatores que devem continuar impulsionando o setor. Por outro lado, trarão ou ampliarão desafios como a falta de profissionais especializados e as pressões inflacionárias decorrentes do aquecimento deste mercado. Para fazer frente a isso, as empresas terão que investir em programas de formação, retenção e capacitação e realizar contratos de longo prazo com fornecedores de materiais de construção, como forma de assegurar o suprimento.

Outra tendência é a busca por oportunidades fora de São Paulo, por meio de parcerias com empresas locais. Essa expansão contempla não só o interior paulista, mas também outros estados. “Há de se considerar ainda o impacto de leis recém-aprovadas, as novas arquiteturas e o crescimento dos projetos de habitação sustentável”, finaliza o consultor da Dextron.

Sobre a Dextron Management Consulting (www.dextronconsulting.com)

A Dextron Management Consulting é uma consultoria de negócios focada em projetos de Estratégia e Organização, atuando principalmente nas práticas de planejamento estratégico (corporativo e de negócios), governança corporativa, fusões e aquisições, redesenho organizacional, mapeamento de competências, estratégias de marketing e canais. Entre seus clientes, incluem-se empresas destacadas como Faber-Castell, Penalty, Marisa, Light, Grupo Simões, Brasfanta, Behr Brasil, Randon, Usiminas Mecânica.

Fonte: Margarete Storto


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Cientistas vão discutir como reduzir mortes por Câncer do Colo de Útero

Um grupo integrado por 11 dos maiores especialistas do mundo em HPV, o vírus que pode levar ao câncer do colo do útero, começa a discutir neste domingo, dia 25, no Hotel Villa Rossa, em São Roque, as armas existentes e as metodologias emergentes para reduzir a contaminação pelo papilomavirus e a mortalidade entre as brasileiras. O evento termina no dia 27.


“No Brasil, há 100 casos de contaminação por 100 mil mulheres, índice dez vezes superior ao da Inglaterra”, diz a pesquisadora Luisa Lina Villa, que é professora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo – FCMSCSP e preside o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do HPV, que fica na instituição.

A conseqüência é que comprovadamente morrem seis vezes mais brasileiras do que inglesas devido à doença, e a especialista alerta que embora o leigo pense sempre na mulher, quando há referência ao HPV, o vírus provoca câncer também em homens. “No sexo masculino, principalmente em decorrência de sexo anal, que pode levar à contaminação e ao câncer do ânus, além de verrugas e outros problemas nos órgãos genitais de ambos os sexos”, esclarece a professora.

O “I Workshop do Instituto Nacional do HPV – um desafio para a saúde humana” tem mais de 150 inscritos e 11 conferencistas vindos do exterior, entre eles Massino Tommasino, da França, Anna R. Giuliano, dos Estados Unidos, Michael Pawlita, da Alemanha e Eduardo Franco, do Canadá.

Para a professora Luisa Villa, o desafio a ser enfrentado pelos participantes do evento é decidir as estratégias mais eficazes para prevenir a contaminação pelo HPV. “Os objetivos são identificar as pessoas contaminadas, fazer o acompanhamento que permita a identificação precoce dos tumores – o que aumenta em muito a possibilidade de cura – e tratar os pacientes”, esclarece.

“Os resultados do evento interessam ao Ministério da Saúde”, explica a pesquisadora. “O HPV, não vê sexo, classe social ou econômica. Todos estão sob o risco de adquiri-lo. Em países em desenvolvimento, como o nosso, mulheres mais pobres e com menos acesso a saúde são mais afetadas pelo vírus, da mesma forma que são mais afetadas por diversas outras doenças”, completa.

“A vacina contra o HPV é eficaz”, continua Luisa Villa, mas embora 40 países já a tenham incluído na rede pública, no Brasil ela é acessível apenas à parcela da população que tem seguro-saúde, que é a menos sujeita à infecção.

Nas discussões que começam domingo serão analisados todos os temas ligados ao HPV, inclusive comparados os métodos de detecção, as novas modalidades de prevenção, de identificação dos tumores e de acompanhamento dos casos, pois sabe-se que o organismo de parte das pessoas contaminadas consegue eliminar o vírus através das defesas imunológicas.

Os médicos garantem que 80% dos casos de câncer de colo de útero são curáveis, mas o tratamento é tão mais fácil e barato quanto mais cedo for identificado o problema. E num país com as dimensões e as diferenças econômico-sociais do Brasil, conclui a professora Luisa Villa, o desafio de barrar o HPV e de identificar precocemente os problemas causados por ele é um grave problema de saúde pública, que depende inclusive da conscientização da população.

Fonte: Luchetti

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STJ: aventureiro eventual não gera agravamento de risco para seguro

Seguradoras não podem alegar que comportamentos aventureiros normais, como subir em pedras ou se esgueirar em trilhas difíceis, são fatores de agravamento de risco e, por esse motivo, se negar a pagar o prêmio.


Esse foi o entendimento unânime da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que reconheceu, contudo, que a recusa em pagar o prêmio, no caso de considerar o fato como causa excludente, não gera dano moral. O relator é o ministro Aldir Passarinho Junior.

No caso, um estagiário da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT) caiu de uma torre metálica de cerca de 20 metros de altura e ficou paraplégico. Após o acidente, a vítima requereu o pagamento do prêmio da seguradora por ser beneficiária de seguro coletivo contratado pela EBCT.

A seguradora recusou o pagamento, alegando que houve agravamento do risco devido ao fato de o segurado ter galgado a torre para apreciar a vista, o que levou à ação no Judiciário.

A Justiça gaúcha deu ganho de causa ao estagiário. Considerou que o contrato de seguro é de risco, razão por que, quando a seguradora pactuou a cobertura por acidentes pessoais, assumiu a obrigação de indenizar o sinistro. Não sendo comprovada a má-fé do segurado, é devido o pagamento da cobertura securitária, entendeu a Justiça local, reconhecendo, ainda, o dever de indenizar por dano moral. “Cuidando-se de local público, sem qualquer advertência quanto à periculosidade, há de se considerar que o autor foi vítima de fatalidade”, concluiu.

Perdendo nas duas instâncias, a seguradora recorreu ao STJ. Alega que, ao subir na torre para apreciar a vista, o segurado agravou o risco, isentando a seguradora. Também afirmou não ter cometido ato ilegal e, portanto, não haveria dano moral.

Ao analisar o caso, o ministro Aldir Passarinho Junior considerou que o TJRS fundamentou adequadamente sua decisão. Para o ministro, o critério de elevação do risco seria absolutamente subjetivo. “Comportamentos aventureiros normais seriam absolutamente comuns entre crianças e adolescentes e até mesmo entre adultos”, afirmou o relator. “Descortinando-se uma bonita paisagem, quem não fez algo parecido ou não se aproximou de um penhasco ou não escalou uma rocha para chegar a uma cachoeira?”, questionou.

“Não houve má-fé do segurado e nem o ato constituía procedimento do dia a dia, um padrão, a justificar que comunicasse o agravamento do risco à seguradora”, afirmou. Por outro lado, deu razão à seguradora quanto ao dano moral, não identificando má-fé na recusa ao pagamento do seguro por parte da empresa, para quem é lícito contestar judicialmente o cumprimento do contrato. “A hipótese de negar o pagamento por entender haver uma cláusula que excluísse o seguro não representa comportamento que mereça reparação por dano moral”, concluiu.

Fonte: STJ - Superior Tribunal de Justiça

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A verdadeira Presença

Que jamais, em tempo algum, o teu coração acalente o ódio.

Que o canto da maturidade jamais asfixie a tua criança interior.

Que o teu sorriso seja sempre verdadeiro.

Que as pedras do teu caminho sejam sempre encaradas como lições de vida.

Que a música seja tua companheira de momentos secretos contigo mesmo.

Que os teus momentos de amor contenham a energia de tua alma eterna.

Que os teus olhos sejam dois sóis olhando a luz da vida em cada amanhecer.

Que em teus momentos de solidão e cansaço esteja sempre presente em teu coração a lembrança de que tudo passa e se transforma, quando a alma é grande e generosa.

Que o teu coração voe contente nas asas da espiritualidade consciente, para que tu percebas a ternura invisível tocando o coração que é centro da nossa alma.

Que o teu coração sinta a PRESENÇA secreta do inexplicável!

Que você sinta o quanto Deus te ama.

Por isso nunca esqueça a presença de Deus que está em nós, que o teu viver seja pleno de paz e luz com Jesus.

Desejo-lhe uma abençoada semana!

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Do estagiário ao executivo: confira os principais erros de comportamento

Um profissional pode ir do sucesso ao fracasso em questão de segundos. Basta apresentar um comportamento inadequado no ambiente corporativo.


Um profissional pode ir do sucesso ao fracasso em questão de segundos. Basta apresentar um comportamento inadequado no ambiente corporativo. E, quem pensa que isso acontece mais com os jovens, sem experiência de mercado, está enganado: do estagiário ao diretor de uma empresa, às vezes, falta bom senso!

Porém, de acordo com o diretor-geral do portal de empregos Trabalhando.com.br, Renato Grinberg, os erros são diferentes de acordo com a faixa etária. Entre os mais jovens, podem ser destacados o pouco respeito à hierarquia, a pouca flexibilidade quanto aos pedidos do chefe, as brincadeiras em momentos indevidos e o uso abusivo da internet ou sites de relacionamento.

"É preciso prestar atenção nas suas possíveis falhas, ouvir os feedbacks e buscar melhoria", orientou Grinberg.

Entre os mais experientes

Em relação aos com mais tempo de estrada, ele cita como principais erros de comportamento aqueles ligados à vida pessoal, como realizar planilhas de gastos pessoais no horário de trabalho, utilizar o telefone da empresa para conversar com amigos, namorado ou com a família e falta de comprometimento.

De acordo com o diretor-geral, em posição de liderança, essas pessoas devem ter atenção redobrada ao comportamento. "Líderes que proíbem determinadas atitudes de seus funcionários durante o expediente e transgridem essas regras com a proteção de serem chefes podem causar atritos internos e falta de comprometimento dos demais com a organização"

Um problema de comportamento identificado entre os mais experientes é o uso abusivo de recursos da empresa para benefício próprio, como celular, táxi e cartões empresariais.[2]

Os dez principais erros

Confira abaixo quais são os dez principais erros dos profissionais, independentemente do cargo, no ambiente de trabalho:

* Chegar atrasado
* Mentir
* Não respeitar hierarquia
* Pouca flexibilidade
* Uso abusivo da internet e redes de relacionamento
* Conversas paralelas durante o expediente
* Usar o telefone da empresa para conversas pessoais
* Brincar fora de hora
* Não saber trabalhar em equipe
* Não respeitar os colegas de trabalho

Fonte: Flávia Furlan Nunes, InfoMoney

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Tempo e dinheiro: quando vale a pena investir em educação executiva?

Em 80% dos casos, os executivos tomam decisões em situações novas e precisam estar conectados com informações


Ao passo que empresas e profissionais se deparam com novas demandas do mercado a serem solucionadas, o conceito de educação executiva entra em pauta.

Em 80% dos casos, os executivos tomam decisões em situações totalmente novas e precisam estar sempre conectados com as novas informações de suas respectivas áreas.

Dar subsídio ao executivo para que ele responda com eficácia a uma eventual demanda, além de treiná-lo para que boas ideias corporativas figurem no contexto de decisões, faz parte de uma aplicação de recursos financeiros e tempo que a empresa deverá despender. Mas até que ponto investir em educação executiva pode ser vantajoso?

Uma mão lava a outra

Para o professor da Escola de Marketing Industrial (EMI), Paulo Grise, esse questionamento é sustentado por três pilares distintos. De acordo com ele, para se ter qualidade e eficácia no projeto educativo, a empresa, o individuo e a escola devem estar comprometidos com o aprendizado, a disseminação e a implementação dos novos conhecimentos.

Em relação à companhia, explica o professor, é dever construir ao longo dos anos um processo consistente de gestão de conhecimento e definir competências que serão utilizadas no futuro. Tudo isso se soma ao ambiente saudável no âmbito profissional criado pela empresa.

No que diz respeito ao funcionário, ele deve ter iniciativa própria na busca do aprendizado e objetivos pessoais e profissionais, além de compromisso com o plano de desenvolvimento da empresa para transformar conhecimento em competência. Ambos os jogadores envolvidos devem ter uma relação de comprometimento.

Base relevante

Após analisarem quais metas deverão ser atingidas durante o processo educacional, a empresa e o funcionário devem atestar, no seguinte momento, quais as melhores escolhas para o nivelamento profissional do executivo.

Tão logo evidencia-se o terceiro pilar citado por Grise, a instituição de ensino que, por sua vez, deve adotar uma metodologia atualizada e inovadora, antenada com a realidade cotidiana das empresas, e conhecer de maneira aprofundada os diferentes mercados de atuação e suas perspectivas futuras.

Se houver discrepância entre algum desses fatores, o resultado final para a empresa será dinheiro investido de maneira errônea, além da perda de tempo pelo executivo.

Geradora de conhecimento

“A companhia tem de saber se quer só aprimorar processos ou se visa grandes transformações na cultura, nos processos ou na gestão, de acordo com a área contemplada nos programas e cursos”, enfatiza Grise.

Um outro ponto do qual gera discórdia nas empresas é: quando é melhor investir em centros próprios ou procurar instituições externas?

Na avaliação do professor, investir na ampliação do conhecimento sempre vale a pena, desde que a empresa estabeleça objetivos claros e ofereça condições para que o aprendizado seja implementado de maneira correta.

Fonte: Juliano Moreira Oliveira, InfoMoney
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Seguro será 7% do PIB em dez anos

Estimativa para o mercado do setor foi apresentada durante o evento viver seguro, em Rio Verde, com base em dados como lançamento de novos produtos

Uma série de fatores aponta para um crescimento vigoroso no setor de seguros. Entre eles estão a quebra do monopólio dos seguros residenciais, criação de novos produtos, como o novo modelo de seguro rural e o microseguro, além do lançamento de obras estruturantes em todo o País.

A estimativa é que, em dez anos, o volume de comercialização dos produtos dobre e venha corresponder a 7% do Produto Interno Bruto (PIB).

Evento

Esses dados foram apresentados segunda-feira, em Rio Verde, Sudoeste do Estado, durante realização do evento Viver Seguro, promovido pelo Sindicato dos Corretores de Seguro do Estado de Goiás (Sincor-GO).

O encontro reuniu cerca de 500 pessoas, tanto do setor quanto populares. O objetivo era esclarecer dúvidas, apontar tendências e mostrar a necessidade econômica e social do produto, além de desmistificar a complexidade dos seguros.

Crescimento

Segundo o presidente da Federação Nacional de Corretores de Seguro (Fenacor), Armando Vergílio, o Brasil naturalmente iria atingir esse índice, já que países equivalentes economicamente trabalham com a margem de 7%. Mas isso poderia durar 20 a 25 anos e caminhamos para este crescimento em dez anos , assegurou o presidente da Fenacor.

Armando Vergílio explica que um dos motivos para esse dinamismo, por exemplo, é a construção de obras do PAC, o projeto da Petrobras para extração de óleo da camada de pré-sal e a realização da Copa do Mundo de 2014, já que todas essas obras são necessariamente asseguradas. Mas não podemos isolar, para crescermos precisamos fomentar toda uma cadeia , afirma.

Tendência Essa é a tendência do mercado mundial. A ausência de seguro inviabiliza atrair capitais externos , explica o consultor motivacional e um dos palestrantes, Luiz Marins. Conforme ele, para que uma empresa exporte seus produtos os parceiros também precisam adequar-se a essa norma.

Sendo assim, diversos segmentos de diferentes proporcões caminham para a aquisição do seguro. Outra mola propulsora é o crescimento das classes A, B e C. Segundo a Fundação Getúlio Vargas, em cinco anos, somente 5% da população será classificada como pobre , afirma.

Projeto

O projeto Viver Seguro será realizado também em outras quatro cidades, até junho: Luziânia, Anápolis, Itumbiara e Goiânia.

Além do Sincor-GO e da Fenacor, o Viver Seguro também conta com o apoio do Sindicato das Seguradoras do Estado de Goiás (Sindseg), da Escola Nacional de Seguros (Funenseg) e da Associação Comercial e Industrial de Rio Verde (Acirv).

Fonte: Karina Ribeiro - O Popular

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