quarta-feira, 23 de maio de 2012

‘Seguro é garantia e não gasto’, diz especialista em finanças na PB

Para ele, o valor segurado é pequeno em relação ao gasto que se teria.

Administrador falou no quadro Bolso Tranquilo, no Bom Dia Paraíba

Seguros devem ser considerados garantias de patrinônio e não gastos para a família. Essa foi uma das dicas que o administrador Guilherme Baía, especialista em finanças, deu no quadro Bolso Tranquilo, na edição desta quinta-feira (17) do Bom Dia Paraíba.

Para Baía, o seguro é importante para famílias que sejam muito dependentes do mantenedor principal da casa. Além disso, ele explicou que o valor segurado é sempre pequeno em relação ao gasto que se teria na hora de se solicitar o serviço.

Segundo ele, os seguros servem para preservar um estilo de vida caso algum evento ruim venha a acontecer. E, para isso, se deve fazer um planejamento financeiro incluindo o valor a ser segurado no caso de contratação de um seguro.

No caso de uma família que tenha um pai, que seria o mantenedor principal da casa, uma mãe que também trabalhe, e dois filhos na faculdade, uma forma de calcular o valor segurado é da seguinte forma: se multiplica o valor da mensalidade da faculdade pelo número de meses que restam até a formatura. Depois, se soma às despesas fixas e essenciais da casa vezes o número de meses que a família precisaria para reestabelecer a renda. Ainda se deve somar as despesas extras com formação profissional da família no caso de acontecer algum evento.

Apesar de seguros serem uma boa garantia, não é recomendado que se tenha todos. “No planejamento financeiro de uma família a gente tem que pensar a que riscos ela está sujeita”, explicou Baía, acrescentando que só assim deve-se definir quais seguros fazer. “Na hora da contratação dp seguro, não pense só no que o corretor está oferencendo. Porque há sempre um conflito de interesses. O corretor, como ele recebe uma parte variável do valor do seguro, quanto maior o valor segurado, maior a sua remuneração e nem sempre é a melhor forma da família pensar”.

Os seguros mais comuns são os de carro e de vida, mas o especialista enfatizou que também existem vários outros tipos, como o educional, o de responsabilidade civil (importante para quem é autônomo) e uma categoria nova, que são os microsseguros, a exemplo do auxílio funeral para famílias de baixa renda, o residencial e o de acidentes pessoais.

Fonte: G1
 
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Patricia Campos

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Seguro Residencial ganha projeção, mas tem baixa contratação entre os massificados

Classificado como produto massificado, isto é, para venda em grande escala, o seguro Residencial pode ser obtido por um custo baixo pelo consumidor, mas ainda tem peso inferior no número de contratações - quando comparado a proteções como Automóvel, Saúde, Empresarial e Condomínio. Segundo o diretor de Ramos Especiais da Marítima, Claudio Saba, a média de aquisição do seguro residencial no Brasil é de 5%, excetuando-se os grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro, que podem chegar a 8%.

“Embora os levantamentos demonstrem maior projeção do seguro Residencial, o comportamento da carteira se revela homogêneo e precisa de mais incentivos para convencer o consumidor a contratá-lo”, afirma o executivo.

De acordo com o executivo, a resistência acontece em qualquer lugar do mundo. “Em países expostos a fenômenos naturais como os Estados Unidos, por exemplo, pode até haver uma contratação maior, mas existe a ressalva de que são adquiridos porque as pessoas tem medo da consequência dos desastres e não porque pensaram em se proteger”, argumenta Saba.

“Acredito que isso aconteça também por conta de uma associação mal feita ao seguro de automóvel. Por este possuir um valor alto, as pessoas pensam que o residencial também custa caro, mas na verdade não é. Em uma proteção desse tipo, o segurado não a chega a pagar R$ 200 reais por ano”, defende o diretor.

Além disso, Saba reforça que as diversas tentativas de impulsionar a proteção não surtem o efeito esperado. “Mesmo incorporando em contas de luz, cartões de crédito ou ao seguro de automóvel, nenhuma dessas alternativas transformou a percepção do produto, ele ainda tem abrangência tímida”, enfatiza.

Fonte: CQCS - Camila Barreto
 
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Previdência cresce 38% e arrecada R$ 5,6 bi em março

O mercado de previdência privada fechou o mês de março com arrecadação de R$ 5,6 bilhões e crescimento de 38,48% na comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo comunicado divulgado pela Fenaprevi. De acordo com a entidade, é o melhor resultado para o período desde 2008.

Os recursos acumulados pelos titulares dos planos do sistema de previdência complementar aberta alcançaram saldo de R$ 274,8 bilhões, com alta de 21,56% frente março de 2012. No mesmo mês do ano anterior, as provisões totalizaram R$ 226 bilhões.

O destaque ficou para os planos individuais, com aportes de R$ 4,9 bilhões no mês e avanço de 43,41% na comparação aos R$ 3,4 bilhões arrecadados em março de 2011. Os planos para menores tiveram alta de 12,27% e arrecadação de R$ 155,1 milhões. Já os aportes para os planos empresariais registraram R$ 515,6 milhões, alta de 9,66%.

“A forte expansão na arrecadação no mês de março reflete o comportamento de um maior número de investidores adotando a previdência complementar aberta para formação de poupança de longo prazo e instrumento para planejar a aposentadoria”, afirma diz Marco Antonio Rossi, presidente da Fenaprevi.

Segundo o levantamento, em março, o VGBL arrecadou R$ 4,8 bilhões com crescimento de 48,27% frente a março de 2011. A arrecadação dos planos PGBL’s cresceu 2,59% e movimentou R$ 544,7 milhões. Já os planos tradicionais totalizaram aportes no valor R$ 254,9 milhões no período.

No trimestre a arrecadação bateu a marca de R$ 14,8 bilhões contra os R$ 11,7 bilhões verificados nos três primeiros meses de 2011. Os planos individuais obtiveram também no trimestre o maior crescimento relativo. Registraram novos aportes de R$ 12,6 bilhões e expansão de 27,53%. O segmento produto com maior crescimento relativo foi o empresarial. A modalidade cresceu 18,86% e arrecadou R$ 1,7 bilhão. Os planos para menores, por sua vez, respondeu por R$ 448,1 milhões dos aportes, alta de 13,59%.

No trimestre, segundo a Fenaprevi, o produto VGBL arrecadou R$ 12,4 bilhões com crescimento de 30,65%. A arrecadação dos planos PGBL’s cresceu11,30% e movimentou R$ 1,6 bilhão. Já os planos tradicionais totalizaram aportes no valor R$ 781,2 milhões no período.

Ranking

No mês de março a BrasilPrev liderou o ranking de arrecadação com 32,02% do total arrecadado; Itaú em segundo lugar (25,41%) seguido por Bradesco (24,15%); Santander (5,68%) e Caixa (5,05%) atrás; logo após HSBC (3,65%), e Icatu (0,79%); Safra (0,64%); SulAmérica (0,52%) e Porto Seguro (0,48%) fecham a lista. As demais entidades somam, no total, 1,60% da arrecadação.

Provisões

O VGBL é o produto com maior participação nos R$ 274,8 bilhões em provisões do sistema. O produto concentra 170,5 bilhões do total, volume 29,11% maior que o registrado em março de 2011.

O PGBL cresceu 15,93% no período e as reservas do produto passaram de R$ 57,8 bilhões para R$ 67 bilhões. As reservas de planos tradicionais, por sua vez, passaram de R$ 35,5 bilhões para R$ 36,8 bilhões no período, alta de 3,39%.

Com relação a market share, os planos VGBL mantiveram a liderança no volume de depósitos no sistema de previdência complementar, com 62,06% do total, seguidos pelos PGBL, com 24,41% do volume total de provisões, enquanto os planos tradicionais contaram com 13,39% do volume total de provisões. Outros produtos – incluindo os Fapi – completam a equação, com 0,23%.

Em relação à carteira de investimentos – diversas modalidades de ativos que garantem as obrigações corporificadas nas provisões – o mercado de previdência complementar cresceu 20,73% em relação. Com isso, a carteira do setor totalizou R$ 282 bilhões.

De acordo com o balanço da Fenaprevi, a carteira do VGBL obteve alta de 29,27%, passando de R$ 131,7 bilhões para R$ 170,2 bilhões. Já o PGBL cresceu 16,97% no período. A carteira do produto passou de R$ 58,2 bilhões para R$ 68,1 bilhões. Por fim, a carteira de planos tradicionais totalizou R$ 43 bilhões.

Fonte: Revista Apólice
 
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Fatores podem alterar os preços do seguro veicular

Modelo e ano do veículo, endereço, idade e sexo do motorista são alguns dos quesitos que influenciam o preço

O contrato do seguro veicular não é fechado de forma unânime a todos os clientes. Na verdade, pode-se considerar que se trata de um estudo de estatísticas, que envolvem as características do proprietário, da sua família e dos locais por onde circula.

"A seguradora que consegue cruzar melhor as informações e estatísticas é a que cobra de maneira mais justa e correta", apresenta o presidente da Associação dos Corretores de Seguros do Estado do Ceará (Ascor), Leniebson Rocha.

Pelo fato da negociação estar cada vez mais técnica, segundo ele, é importante cada vez mais a figura do corretor no fechamento de contrato. "O cliente precisa dessa assessoria pessoal e o corretor é treinado para fazer essa consultoria", explica.

Para elaborar o valor adequado por motorista é analisado alguns itens, como o modelo do veículo e a finalidade do seu uso, podendo ser profissional ou particular. O endereço também é quesito fundamental para precificar o seguro.

"Praticamente todas as seguradoras avaliam o preço do seguro com o CEP de onde a pessoa reside", afirma.

Essas são perguntas básicas, mas há quem faça um perfil mais completo, envolvendo perguntas como a possível quilometragem rodada com o carro durante o ano, se tem posse de mais de um veículo em sua garagem, qual a profissão e até se tem filhos na idade da faixa de risco, ou seja, com 18 a 25 anos, mesmo que estes nem tenham Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou o seu próprio veículo. "Já tem seguradora que quer saber se o proprietário tem filho menor de 17 anos e dá um desconto, porque ela imagina que quando coloca o filho dentro do carro, ele vai dirigir com mais cuidado", complementa.


Up no preço

Não só ter um filho na faixa de risco como ele ser o próprio dono do carro aumentam o valor do seguro. Segundo Leniebson, a razão está pelo fato dos jovens arriscarem mais, a começar pelo local onde estacionam, dando mais margem para roubos e furtos.

"Tem um profissional de 40 anos e que já está com a vida formada, ele chega para estacionar o carro e coloca em um local pago. Mas, o de 18 anos, que ganha a mesada do pai, pensa em economizar os cinco reais e coloca do lado de fora do estabelecimento", exemplifica o presidente.

Se o condutor ainda for homem, o gênero também vira motivo de alta no preço.



Não adianta colocar o nome do pai no contrato e ocultar o claro fato que será o filho o condutor do veículo. Isso é falta grave! Ao mascarar informações, o preço pago pode até ter diminuído, porém, na hora de exigir os seus diretos perante a seguradora, esta não terá nenhum dever de cumprir o contratado, já que foi omitido o fato de um jovem estar ao volante.

Infrações graves, além de multa prevista pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), também levam a punição nas seguradoras. Ao envolver-se em algum acidente estando alcoolizado, dirigindo na contra-mão ou em locais não permitidos, como nas dunas, o contrato não cobre os reparos ou qualquer indenizações.


Carro velho, seguro caro

O veículo zero quilômetro no ano seguinte teve a sua depreciação, todavia isso não significa que o preço do seguro vai acompanhar essa queda.

"Eu tenho um carro novo e os equipamentos de segurança novos. No carro usado, essas peças voltadas para a segurança também estão usadas. Então, o risco da seguradora também aumenta em função disso", acrescenta Leniebson.

Além disso, em uma batida similar, independente do ano do veículo a oficina irá realizar o mesmo serviço de reparo, sendo cobrado o mesmo preço pela mão de obra. Em alguns casos, nessa situação, outro detalhe entra em questão: quanto mais antigo o modelo, mais difícil encontrar as suas peças.

Porém, há uma gratificação dada pela seguradora em alguns casos para reduzir o custo e esta acompanho o cliente, mesmo que ele troque de seguradora. "Ao passar dos anos, se o cliente não utilizar a sua apólice, é creditado um bônus, tornando o seguro mais barato que um novo, mas não necessariamente mais barato que do ano anterior", aponta.

Excetuando as questões envolvendo seminovos já pontuados acima, a razão do aumento do seguro está ainda pelo aumento de preços que envolvem o carro, como mão de obra e peças de conserto.


Proteção

Ao invés de pagar um preço anual pelo seguro, muitos motoristas mantém o discurso de que é melhor tirar do bolso quando precisarem de reparos do que contratar algo para um eventual acidente.

No entanto, o cuidado vai além do bem material. "Geralmente quando o cliente paga o seguro, ele está cobrindo os prejuízo do carro dele e os danos materiais, corporais e morais causados a terceiros", justifica. Para Leniebson, uma pessoa que tem seguro pode dizer "eu tenho um carro", pela proteção garantida prevista em contrato.

Porém, na hora da contratação, é preciso ter atenção não só ao preço do seguro, mas reparar também aos direitos e deveres de ambas as partes.

Dessa maneira ambos vão estar protegidos e "seguros" de um bom negócio.

Fonte: Diário do Nordeste - Mercado CE
 
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Seguro não cobre:

Agenda da Felicidade

O Sorriso

É o cartão de visita das pessoas saudáveis. Distribua-o gentilmente.


O Diálogo
É a ponte que liga as duas margens, do eu ao tu. Transmite-o bastante.


O Amor
É a melhor música na partitura da vida.
Sem ele, você será um ( a ) eterno ( a ) desafinado ( a ).


A Bondade
É a flor mais atraente do jardim de um coração bem cultivado.
Plante estas flores.


A Alegria
É o perfume gratificante, fruto do dever cumprido.
Esbanje-o, o mundo precisa dele.


A Paz na Consciência
É o melhor travesseiro para o sono da tranquilidade.
Viva em paz consigo mesmo.


A Fé
É a bússola certa para os navios errantes, incertos, buscando as
praias da eternidade. Utilize-a sempre.


A Esperança
É o vento bom empurrando as velas do nosso barco.


Chame-o para dentro do seu cotidiano.


Que Deus cubra de bençãos sua vida, sua família e seus projetos.


Abraço fraterno.



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Contratos entre operadoras de saúde e prestadores podem ter percentual prefixado

Os critérios de reajuste dos contratos entre as operadoras de planos de saúde e os prestadores de serviços médico-hospitalares e laboratoriais foram definidos na última sexta-feira (18) pela ANS, por meio da Instrução Normativa nº 49. O objetivo dessa regulamentação é dar mais clareza aos contratos e detalhar como serão feitos os reajustes.

Em seu artigo 4º, a Instrução Normativa 49 estabelece quatro critérios para que as partes possam escolher um deles, que deverá constar do contrato, servindo de parâmetro para o reajuste. De acordo com a norma, os contratos poderão ter um índice vigente e de conhecimento público; um percentual prefixado; variação pecuniária positiva (valor nominal em moeda corrente) ou alguma fórmula de cálculo acordada entre contratante e contratado.

“Considero que este seja um grande passo da ANS na busca por um setor mais harmonioso e profissionalizado, no qual os contratos sirvam efetivamente como ferramenta de gestão dos negócios”, afirmou o diretor de Desenvolvimento Setorial da ANS, Bruno Sobral.

A Instrução Normativa 49 também veda qualquer tipo de reajuste condicionado à sinistralidade da operadora. A norma estabelece, ainda, um prazo de 180 dias para que os contratos vigentes que não estejam de acordo com essas regras possam ser adequados às novas cláusulas.

Fonte: Revista Apólice
 
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Por que a cobra morde o rabo

Há poucas semanas abordei o tema dos planos de saúde privados, tomando como gancho a paralisação dos médicos em protesto pelos baixos honorários que lhes são pagos. No artigo, busquei mostrar a perversidade do sistema de saúde brasileiro e explicar por que os planos não podem pagar mais – apesar dos médicos estarem corretos quanto à afirmação de que são sub-remunerados.

Agora recebo uma ajuda de peso, vinda de um relatório sobre um levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS), publicado no Estado do dia 16 de maio. De acordo com ele, o Brasil, em termos de gastos com saúde pública, está no mesmo patamar dos países africanos. Quer dizer, ser a sexta economia do mundo não interferiu positivamente na melhora da saúde pública nacional. Ainda que o relatório aponte um aumento dos gastos do governo, o País está muito atrás da realidade dos países desenvolvidos, seja nos total investido (ou no investimento por habitante), ou pela participação do governo para o pagamento da conta.

De acordo com a OMS, o governo brasileiro paga 44%, dos custos com saúde, enquanto os outros 56% saem do bolso do cidadão. Ou seja, na maior parte, os gastos são suportados pelas operadoras dos planos de saúde privados, que, em última análise, não são mais que gestoras dos recursos de parte da sociedade – que contrata convênios médicos para fazer frente aos seus gastos com saúde.

Vale lembrar que o universo abrangido por este tipo de produto, em todas as suas modalidades, beira os 50 milhões de pessoas. Ou seja, quase um quarto da população brasileira. Vale também lembrar que imensa maioria desses planos são empresariais, integral ou parcialmente custeados por companhias em favor de seus colaboradores e familiares.

A constituição brasileira impõe ao Estado o dever de garantir o atendimento à saúde gratuito e universal para toda a população. Para isso, existem mecanismos custeados pelos impostos e contribuições, que deveriam gerar os recursos necessários para que o governo desse conta de uma de suas mais importantes obrigações. Todavia, não é o que se vê. O brasileiro que tem plano de saúde privado paga duas vezes para ter um único atendimento. Além dos impostos destinados a custear a saúde, ele paga também – seja pela empresa, por meio de seu próprio bolso – o salgado preço do atendimento com boa qualidade para ele e sua família.

Não que os hospitais públicos não tenham medicina de alto nível, comparável ao que se faz de melhor no mundo. Ao contrário: organizações como o Hospital das Clínicas de São Paulo, o Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, a Santa Casa de São Paulo, o Sara Kubitschek, em Brasília, e dezenas de outros, em várias regiões do País, são internacionalmente reconhecidos pela excelência dos serviços prestados e pelo alto grau de especialização e competência de suas equipes.

A distorção se dá mais no nível do pronto-socorro do que nos procedimentos de alta complexidade. Quanto a esses, a rede pública é pelo menos tão competente quanto os melhores hospitais privados, o que não é pouco quando elencamos entre eles um Sírio-Libanês, um Einstein ou um Oswaldo Cruz.

O problema é que, enquanto os Estados Unidos investem por ano mais de US$ 2 trilhões em saúde, o Brasil mal chega na casa dos R$150 bilhões. Se o custo médio de um plano de saúde nos Estados Unidos fica próximo de US$ 2,5 mil anuais, os planos brasileiros custam muito menos.

Como não gostamos de acreditar em nossos números, foi bom o relatório da OMS ter sido publicado. Por meio dele fica claro que, ainda que aumentando ao longo dos últimos anos, os recursos investidos em saúde no Brasil são absolutamente insuficientes para atender satisfatoriamente uma população de quase 200 milhões de pessoas. Ou o governo eleva seus investimentos no setor ou, em breve, correremos o risco de ver o quadro piorar. Os planos de saúde privados não têm de onde retirar mais recursos e seus resultados já estão no limite.

Fonte: O Estado de São Paulo - Antonio Penteado Mendonça
 
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“Novo” Cade deverá aumentar fiscalização sobre mercado de seguros

Em 2011 houve alteração do sistema brasileiro de defesa da concorrência, com a criação do “novo” Cade – o órgão terá como atribuições a análise e o julgamento de fusões e aquisições, as ações de prevenção e de repressão às infrações contra a ordem econômica. Atualmente, ainda está em vigor a lei anterior, já que a nova lei antitruste brasileira (nº 12.529/11, que reformula o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência – SBDC) entrará em vigor apenas no próximo dia 29 de maio.

Para o advogado Fábio Ramos, do escritório KLA – Koury Lopes Advogados, com o mercado de seguros ganhando cada vez mais destaque no cenário econômico brasileiro, o órgão deverá ficar mais atento ao setor. Uma possível dúvida é sobre como será a atuação do órgão, já que cabe à Susep fiscalizar o mercado de seguros. “Um exemplo do movimento de maior fiscalização do mercado de seguros é a parceria entre o Banco do Brasil e o grupo Mapfre, aprovada com restrições pelo Cade, que exigiu que a Mapfre se desfizesse da carteira de seguro rural”, explicou Ramos durante um café da manhã promovido nesta quarta-feira, 16 de maio, pelo escritório para esclarecer dúvidas sobre sua atuação no mercado de seguros.

Segundo ele, o Cade tem direito e legalidade para analisar dentro do arcabouço regulatório as condutas que ofendam a concorrência. “Mesmo que a regulamentação da Susep permita agir de alguma forma, se o Cade entender que ofende a concorrência, ele pode instaurar um processo administrativo. Acredito que vamos sentir os efeitos de certa insegurança. Historicamente, o Cade costuma trabalhar em parceria com órgãos reguladores”, acrescentou o advogado.

O Cade ainda garantiu que verificará, no mercado de seguros, condutas possivelmente não concorrenciais, como venda casada, triangulação da cessão de riscos de resseguro, cobrança indevida de comissão de corretagem de seguros obrigatórios, contratos de exclusividade e técnicas e previsões contratuais que visem maior ingerência de resseguradoras.


Seguro D&O

Ainda durante o evento, o advogado Tiago Cortez comentou sobre a atuação do escritório em ações envolvendo o seguro D&O, já existente há 10 anos. “O escritório participou das primeiras apólices de D&O do mercado brasileiro. Ao longo desses 10 anos tivemos atuação intensa tanto em regulação de sinistro quanto em defesa de seguradoras”, esclareceu.

Segundo Cortez, apesar de não ser um segmento tão novo, ele é pouco conhecido no mercado. Ele citou alguns pontos sensíveis no contrato, observados ao longo do tempo em casos nos quais o escritório já trabalhou.

“Um deles é a definição de segurado, que não se restringe a definição de administrador na lei de sociedades. Se definição de segurado se limitasse a isso, até mesmo ara ver se há cobertura, seria mais fácil. Mas, para tornar o produto mais atrativo para o mercado, foram incorporados não só administradores, mas quem também tem poder de decisão na empresa”. Cortez ainda destacou que em casos de negativa de cobertura, o judiciário geralmente fica ao lado do segurado, portanto é necessário que o questionário de contratação seja muito bem formulado para evitar casos em que a apólice seja contratada enquanto alguma investigação já estiver em andamento, por exemplo.

“Como o segmento D&O é recente no mercado, dificilmente há precedentes sobre ações. Porém, já existe a tendência de como tribunais analisam casos de D&O”, afirmou Cortez.


Previdência

A penhora de recursos de planos de previdência privada foi outro assunto discutido durante o evento. A advogada Ivy Cassa foi quem abordou o tema. Ivy explicou sobre quatro critérios que poderiam ser usados para definir se a penhora é possível ou não. Foram eles: valor, fase do plano, disponibilidade e natureza da entidade. Ivy apresentou também casos brasileiros já julgados e como a situação é tratada no exterior, em países como Espanha, Itália e Portugal. “Em relação ao valor, o critério é subjetivo. Cada caso deve ser analisado pontualmente. Em relação à fase do plano, a aposentadoria está protegida. O beneficio tende a ser impenhorável, exceto na fase de acumulação. A natureza da entidade não interfere, a penhora é possível penhorar em entidades abertas ou fechadas. Por fim, o critério disponibilidade não é utilizado no Brasil”, apontou a advogada.

De acordo com ela, o País precisa estabelecer critérios uniformes e mais consistentes, além de criar a cultura de que os planos de previdência privada não dão refúgios aos devedores. “Nosso papel é conscientizar quem vende os produtos de que não é tão fácil quanto se tem apresentado. Precisamos mudar a cultura previdenciária de que o produto é para quem quer fugir do fisco, da esposa etc”, analisou.

Fonte: Revista Apólice - Jamille Niero
 
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Seguro pirata deixa prejuízo para cliente

Entidades vendem seguros com preços 50% menores, mas não têm registro ou fiscalização dos órgãos responsáveis. Além disso, não pagam as indenizações por sinistros

Elas não têm bandeira preta içada, nem papagaio no ombro, mas são conhecidas como piratas no mercado de seguros. Nos últimos três anos, associações e cooperativas surgiram com ofertas de cobertura barata para automóveis leves e até caminhões. A promessa é de mensalidades até 50% menores que a média do setor. O problema é que deixam na mão os consumidores na hora em que mais precisam: a de pagar as indenizações por sinistros. Atuam na ilegalidade, pois não são fiscalizadas por nenhum órgão, diferentemente das verdadeiras seguradoras, que são reguladas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). E já há casos de sonegação de imposto e evasão de divisas investigados pela Receita Federal do Brasil.

O presidente do Sindicato das Seguradoras no Norte e Nordeste (Sindseg N/NE), Múcio Novaes, alertou para o fato desse mercado pirata estar ganhando força no Agreste de Pernambuco. “Temos conhecimento de seis entidades irregulares, que já foram denunciadas às autoridades. Donos de caminhões e táxis são quem mais têm recorrido à elas”, acrescentou. Essas pessoas assinam contratos com entidades irregulares por não conseguirem cobertura para um caminhão de modelo mais antigo, por exemplo. São seduzidos ainda pela parcela mensal baixa e terminam no prejuízo.

“No mercado formal há fiscalização e a garantia de que o consumidor vai receber pelo que pagou. São empresas que têm o balanço financeiro, o nível técnico, patrimônio e capacidade de pagamento de sinistro constantemente avaliados. Essas outras entidades usam o nome seguro como forma de ludibriar. Não se sabe quem são os donos e quando pagam o sinistro, demoram mais que os 60 dias exigidos por lei”, resumiu o presidente da Comissão de Direito Securitário da Ordem dos Advogados de Pernambuco (OAB-PE), Carlos Harten.

Professor da Escola Nacional de Seguros, Guilherme Mota, orienta os consumidores a evitarem até mesmo as cooperativas e associações que nunca foram autuadas ou denunciadas. “Quando o consumidor firma um contrato com uma entidade desse tipo está, na prática, tornando-se sócio dela. Em um mês que não ocorreu sinistros entre os cooperados paga-se R$ 100. Mas no seguinte pode arcar com um valor muito maior, pois houve o pagamento de muitas indenizações. A despesa é rateada”, explicou. Algumas cobram, além da mensalidade, uma taxa de administração.

Outro a engrossar o coro contra essas entidades piratas é o vice-presidente para o Nordeste da Federação Nacional dos Corretores e Empresas Corretoras de Seguros (Fenacor), Carlos Valle. “Elas sequer fazem a reserva técnica, obrigatória para toda seguradora”, comentou. Ciente do problema, a Susep e a Receita têm autuado diversas entidades clandestinas em todo o País. Alguns autos de infração chegam a R$ 1 milhão, como em um caso registrado em Minas Gerais. No site da Susep é possível ter acesso a uma lista das notificadas no País até então (www.susep.gov.br).

Fonte: Feed Back Comunicação Sincronizada

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