Uma série de fatores aponta para um crescimento vigoroso no setor de seguros. Entre eles estão a quebra do monopólio dos seguros residenciais, criação de novos produtos, como o novo modelo de seguro rural e o microseguro, além do lançamento de obras estruturantes em todo o País.
A estimativa é que, em dez anos, o volume de comercialização dos produtos dobre e venha corresponder a 7% do Produto Interno Bruto (PIB).
Evento
Esses dados foram apresentados segunda-feira, em Rio Verde, Sudoeste do Estado, durante realização do evento Viver Seguro, promovido pelo Sindicato dos Corretores de Seguro do Estado de Goiás (Sincor-GO).
O encontro reuniu cerca de 500 pessoas, tanto do setor quanto populares. O objetivo era esclarecer dúvidas, apontar tendências e mostrar a necessidade econômica e social do produto, além de desmistificar a complexidade dos seguros.
Crescimento
Segundo o presidente da Federação Nacional de Corretores de Seguro (Fenacor), Armando Vergílio, o Brasil naturalmente iria atingir esse índice, já que países equivalentes economicamente trabalham com a margem de 7%. Mas isso poderia durar 20 a 25 anos e caminhamos para este crescimento em dez anos , assegurou o presidente da Fenacor.
Armando Vergílio explica que um dos motivos para esse dinamismo, por exemplo, é a construção de obras do PAC, o projeto da Petrobras para extração de óleo da camada de pré-sal e a realização da Copa do Mundo de 2014, já que todas essas obras são necessariamente asseguradas. Mas não podemos isolar, para crescermos precisamos fomentar toda uma cadeia , afirma.
Tendência Essa é a tendência do mercado mundial. A ausência de seguro inviabiliza atrair capitais externos , explica o consultor motivacional e um dos palestrantes, Luiz Marins. Conforme ele, para que uma empresa exporte seus produtos os parceiros também precisam adequar-se a essa norma.
Sendo assim, diversos segmentos de diferentes proporcões caminham para a aquisição do seguro. Outra mola propulsora é o crescimento das classes A, B e C. Segundo a Fundação Getúlio Vargas, em cinco anos, somente 5% da população será classificada como pobre , afirma.
Projeto
O projeto Viver Seguro será realizado também em outras quatro cidades, até junho: Luziânia, Anápolis, Itumbiara e Goiânia.
Além do Sincor-GO e da Fenacor, o Viver Seguro também conta com o apoio do Sindicato das Seguradoras do Estado de Goiás (Sindseg), da Escola Nacional de Seguros (Funenseg) e da Associação Comercial e Industrial de Rio Verde (Acirv).
Fonte: Karina Ribeiro - O Popular
*Responsabilidade Civil *Equipamentos *Automóvel
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