domingo, 25 de abril de 2010

Seguro será 7% do PIB em dez anos

Estimativa para o mercado do setor foi apresentada durante o evento viver seguro, em Rio Verde, com base em dados como lançamento de novos produtos

Uma série de fatores aponta para um crescimento vigoroso no setor de seguros. Entre eles estão a quebra do monopólio dos seguros residenciais, criação de novos produtos, como o novo modelo de seguro rural e o microseguro, além do lançamento de obras estruturantes em todo o País.

A estimativa é que, em dez anos, o volume de comercialização dos produtos dobre e venha corresponder a 7% do Produto Interno Bruto (PIB).

Evento

Esses dados foram apresentados segunda-feira, em Rio Verde, Sudoeste do Estado, durante realização do evento Viver Seguro, promovido pelo Sindicato dos Corretores de Seguro do Estado de Goiás (Sincor-GO).

O encontro reuniu cerca de 500 pessoas, tanto do setor quanto populares. O objetivo era esclarecer dúvidas, apontar tendências e mostrar a necessidade econômica e social do produto, além de desmistificar a complexidade dos seguros.

Crescimento

Segundo o presidente da Federação Nacional de Corretores de Seguro (Fenacor), Armando Vergílio, o Brasil naturalmente iria atingir esse índice, já que países equivalentes economicamente trabalham com a margem de 7%. Mas isso poderia durar 20 a 25 anos e caminhamos para este crescimento em dez anos , assegurou o presidente da Fenacor.

Armando Vergílio explica que um dos motivos para esse dinamismo, por exemplo, é a construção de obras do PAC, o projeto da Petrobras para extração de óleo da camada de pré-sal e a realização da Copa do Mundo de 2014, já que todas essas obras são necessariamente asseguradas. Mas não podemos isolar, para crescermos precisamos fomentar toda uma cadeia , afirma.

Tendência Essa é a tendência do mercado mundial. A ausência de seguro inviabiliza atrair capitais externos , explica o consultor motivacional e um dos palestrantes, Luiz Marins. Conforme ele, para que uma empresa exporte seus produtos os parceiros também precisam adequar-se a essa norma.

Sendo assim, diversos segmentos de diferentes proporcões caminham para a aquisição do seguro. Outra mola propulsora é o crescimento das classes A, B e C. Segundo a Fundação Getúlio Vargas, em cinco anos, somente 5% da população será classificada como pobre , afirma.

Projeto

O projeto Viver Seguro será realizado também em outras quatro cidades, até junho: Luziânia, Anápolis, Itumbiara e Goiânia.

Além do Sincor-GO e da Fenacor, o Viver Seguro também conta com o apoio do Sindicato das Seguradoras do Estado de Goiás (Sindseg), da Escola Nacional de Seguros (Funenseg) e da Associação Comercial e Industrial de Rio Verde (Acirv).

Fonte: Karina Ribeiro - O Popular

Att.

Patricia Campos

Telefax: (31) 3463-2838 / Cel: (31) 9675-5477


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