Um grupo integrado por 11 dos maiores especialistas do mundo em HPV, o vírus que pode levar ao câncer do colo do útero, começa a discutir neste domingo, dia 25, no Hotel Villa Rossa, em São Roque, as armas existentes e as metodologias emergentes para reduzir a contaminação pelo papilomavirus e a mortalidade entre as brasileiras. O evento termina no dia 27.
“No Brasil, há 100 casos de contaminação por 100 mil mulheres, índice dez vezes superior ao da Inglaterra”, diz a pesquisadora Luisa Lina Villa, que é professora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo – FCMSCSP e preside o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do HPV, que fica na instituição.
A conseqüência é que comprovadamente morrem seis vezes mais brasileiras do que inglesas devido à doença, e a especialista alerta que embora o leigo pense sempre na mulher, quando há referência ao HPV, o vírus provoca câncer também em homens. “No sexo masculino, principalmente em decorrência de sexo anal, que pode levar à contaminação e ao câncer do ânus, além de verrugas e outros problemas nos órgãos genitais de ambos os sexos”, esclarece a professora.
O “I Workshop do Instituto Nacional do HPV – um desafio para a saúde humana” tem mais de 150 inscritos e 11 conferencistas vindos do exterior, entre eles Massino Tommasino, da França, Anna R. Giuliano, dos Estados Unidos, Michael Pawlita, da Alemanha e Eduardo Franco, do Canadá.
Para a professora Luisa Villa, o desafio a ser enfrentado pelos participantes do evento é decidir as estratégias mais eficazes para prevenir a contaminação pelo HPV. “Os objetivos são identificar as pessoas contaminadas, fazer o acompanhamento que permita a identificação precoce dos tumores – o que aumenta em muito a possibilidade de cura – e tratar os pacientes”, esclarece.
“Os resultados do evento interessam ao Ministério da Saúde”, explica a pesquisadora. “O HPV, não vê sexo, classe social ou econômica. Todos estão sob o risco de adquiri-lo. Em países em desenvolvimento, como o nosso, mulheres mais pobres e com menos acesso a saúde são mais afetadas pelo vírus, da mesma forma que são mais afetadas por diversas outras doenças”, completa.
“A vacina contra o HPV é eficaz”, continua Luisa Villa, mas embora 40 países já a tenham incluído na rede pública, no Brasil ela é acessível apenas à parcela da população que tem seguro-saúde, que é a menos sujeita à infecção.
Nas discussões que começam domingo serão analisados todos os temas ligados ao HPV, inclusive comparados os métodos de detecção, as novas modalidades de prevenção, de identificação dos tumores e de acompanhamento dos casos, pois sabe-se que o organismo de parte das pessoas contaminadas consegue eliminar o vírus através das defesas imunológicas.
Os médicos garantem que 80% dos casos de câncer de colo de útero são curáveis, mas o tratamento é tão mais fácil e barato quanto mais cedo for identificado o problema. E num país com as dimensões e as diferenças econômico-sociais do Brasil, conclui a professora Luisa Villa, o desafio de barrar o HPV e de identificar precocemente os problemas causados por ele é um grave problema de saúde pública, que depende inclusive da conscientização da população.
Fonte: Luchetti
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