domingo, 2 de maio de 2010

Encontro com Cristo

Fazia frio naquela manhã, mesmo assim resolvi que precisava levantar, pois havia alguém que me esperava.

Eu havia me comprometido.

Afastei as cobertas, coloquei os meus pés no chão que estava frio e logo procurei meus chinelos, mas o frio continuava.

Fui lentamente em direção ao banheiro, aquela pequena distancia nunca me pareceu tão longa.

Ao abrir a torneira senti o frio da água que respingava em minhas mãos como se fosse um convite para desistir daquele encontro.

Com muito sacrifício lavei o rosto pensando seriamente em parar com aquilo e voltar ao calor dos meus cobertores, porque eu fui me comprometer?

E troquei de roupa e a cada peça que tirava o frio era um convite a desistir e a voltar a dormir.

Afinal era domingo, o único dia em que poderia dormir até mais tarde, mas estranhamente algo dentro de mim dizia que eu deveria continuar.

Havia algo muito especial para acontecer naquele dia e eu não podia simplesmente desistir.

Talvez não houvesse outra chance de nos encontrarmos ou até quem sabe o último momento.

Nesse dia não fiz nem café, pois já estava atrasado.

Quem sabe ele não me esperasse, quem sabe já tivesse ido embora?

Mas no fundo eu sabia que esses pensamentos não passavam de desculpas para que não cumprisse com meu compromisso.

Coloquei-me um pouco do café que havia sobrado do dia anterior no primeiro copo que vi pela frente, esquentei-o e tomei depressa.

Sai apressado pela rua, se alguém me visse naquele momento acharia que eu estava louco.

A cada passo dado a distância encurtava e o pensamento do atraso voltava a cabeça me deixando com o sentimento de culpa.

Será que Ele já foi embora? Será?

Será que estou muito atrasado?

É com certeza eu deveria ter acordado mais cedo.

Quando cheguei a sua casa a porta já estava aberta.

Entrei, vi que o fundo da sala estava iluminado.

Parecia a luz de uma pequena vela, fui me aproximando lentamente como alguém que não queria ser notado ou que tinha medo do que teria de explicar.

Que desculpas daria pelo meu atraso?

Este pensamento me torturou durante aquele percurso.

Aos poucos eu pude ver.

Ele estava lá, não tinha ido embora, me esperava.

E qual a minha surpresa, nem sequer fez uma pergunta.

Apenas me olhou e pude perceber que Ele já sabia de tudo.

Aquele olhar eu nunca vou me esquecer.

Transmitia uma paz, um carinho, ou melhor, transmitia amor.

E ao estar ali diante D’Ele, só pude dizer uma coisa:

- Meu Jesus, obrigado por me esperar.


Uma abençoada semana a você e sua família.


Att.

Patricia Campos

Telefax: (31) 3463-2838 / Cel: (31) 9675-5477


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