As chuvas em grandes centros urbanos, como São Paulo e Rio de
Janeiro, provocaram aumento no volume de chamadas nas centrais de atendimento
das seguradoras. Na SulAmérica, por exemplo, de janeiro até a primeira quinzena
de março, foram realizados mais de 550 atendimentos decorrentes de enchentes,
granizo e quedas de raio nestes estados. Em 2012, foram aproximadamente mil
atendimentos dessa natureza, sendo que um terço dessas ocorrências aconteceu no
estado de São Paulo.
O seguro de automóveis cobre danos ocasionados em decorrência
de causas naturais, como inundação, alagamento, ressaca, ventos fortes e queda
de objetos, por exemplo, árvores e grandes galhos. “Caso o cliente passe por uma
situação dessas, o veículo é levado para um Centro Automotivo ou oficina, onde
um perito da seguradora avaliará a extensão dos danos. Essas situações são
previstas na cobertura básica do seguro oferecida por grande parte do mercado
segurador”, afirma o diretor de Automóveis da SulAmérica, Eduardo Dal
Ri.
Além disso, caso a ventania derrube uma árvore ou qualquer
outro objeto que atinja somente o vidro do veículo, o segurado pode acionar a
cobertura de vidros, cuja complexidade e custo do reparo são menores.
Dicas para evitar danos
Para evitar danos ao veículo, o segurado pode se precaver
deixando de trafegar em áreas alagadas. Caso não haja opção, é recomendável
dirigir em baixa velocidade e com o motor em alta rotação, pois a ação facilita
a aderência do carro e minimiza as chances de que entre água no motor ou em
componentes eletroeletrônicos. “Se o veículo ‘morrer’, nunca dê a partida
novamente, a solução é manter a calma, ir para um local seguro e ligar para a
seguradora para que seja providenciado um reboque para levar o veículo para a
oficina e, dependendo do plano contratado, um transporte para levar o segurado
para casa”, explica Dal Ri.
Quando a ocorrência for por queda de árvore, o cliente deve
evitar mexer no automóvel, já que a queda pode ter provocado um rompimento de
cabos de energia, causando descargas elétricas.
Os meses entre dezembro e março são os mais propícios a
alagamentos, com focos no Rio de Janeiro e São Paulo. Já as chuvas de granizo
acontecem com maior frequência em dezembro e janeiro na região de Belo
Horizonte. Nos meses de setembro e outubro, as chuvas, tornados e granizo
costumam atingir a região Sul do País.
Fonte: Revista Apólice
Att.
Patricia Campos
Tel: (31) 3463-2838 / 9675-5477
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