Só um em cada quatro veículos rodam no Brasil com seguro. Por
que tão pouco? O alto custo explica porque 54 milhões dos 73 milhões de carros
(75% da frota) esteja tão vulnerável a causar prejuízos em função de um acidente
ou de um assalto.
Na tentativa de aumentar a carta de clientes, as seguradoras
estão prestes a anunciar uma modalidade pré-batizada de Seguro Popular. Custaria
entre 25% e 30% menos que as habituais: ou seja, um contrato de R$ 1,5 mil
ficaria em torno de R$ 1 mil. Com isso, a ideia é de que a cobertura nacional
passe de 25% para 40% (dois em cada cinco carros). É grande a possibilidade de a
novidade entrar em vigor ainda neste ano. Vai depender do êxito de algumas
reivindicações do setor junto ao Governo Federal.
O Seguro Popular não estaria atrelado ao salário do cliente,
sendo uma alternativa para quem quer gastar menos. Diretor Comercial da
Seguralta, Nilton Dias acredita que a carta de clientes passaria de 4 mil para 7
mil.
Uso de peças usadas
O ponto mais polêmico da questão é a possibilidade da
utilização de peças usadas em reparos após acidentes - desde que aprovado pelo
Inmetro. O dilema é: o projeto abriria mais espaço ainda para ações de
receptadores de veículos roubados, que fornecem peças ilegais para desmanches
não legalizados?
- Este é o principal entrave na discussão do Seguro Popular. É
uma infinidade de peças que compõe a mecânica de um carro. Precisamos amadurecer
este item - ressalta a diretora executiva da Confederação Nacional das Empresas
de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização
(CNseg), Solange Beatriz Mendes.
Fonte: Diário Gaúcho
Att.
Patricia Campos
Tel: (31) 3463-2838 / 9675-5477
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