terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Seguro vai garantir conclusão das obras na nova Lei de Licitações


O seguro garantia deve ganhar um novo significado no Brasil. Isso porque, ainda sem data para ser votada na Câmara dos Deputados, a nova Lei de Licitações – que já foi aprovada no Senado Federal em dezembro de 2016 – trará muitas mudanças significativas para o setor, caso aprovada. A nova lei deverá garantir a conclusão das obras, pois terão um seguro de até 30% do valor total, e ainda que a empresa executora abandone o canteiro, a verba estará disponível para que haja a conclusão.
O texto determina que todas as empresas selecionadas em licitações para a execução de obras orçadas acima de um determinado limite apresentam apólices de seguros com cobertura contra riscos de inadimplência do contrato e de falta de pagamento dos trabalhadores da obra/serviço ou dos fornecedores de materiais.
A figura do seguro garantia será obrigatória para as contratações acima de R$100 milhões, no valor de pelo menos 30% da obra. Assim, se a empresa construtora não concluir a obra, a seguradora será obrigada a conclui-la ou pagar o total estipulado na apólice.
“Acredita-se que tal medida diminuirá a existência das obras inacabadas pelo Brasil, já que as próprias seguradoras deverão fiscalizar de perto a execução, afinal elas são diretamente afetadas em caso de falhas. Elas terão um importante papel fiscalizatório nas obras e serviços de engenharia”, analisa o advogado e especialista em Direito Administrativo Murilo Jacoby Fernandes.
Atualmente, a exigência de garantia fica a critério da autoridade competente e varia de 5% a 10% do valor da obra. Como consequência, se o contratado, por exemplo, abandonar um projeto antes do seu término, toda a sociedade irá arcar com os custos decorrentes disso, pois o valor de garantia é muito baixo para cobrir todo o custo restante. Agora, a porcentagem passa a ser de 30% e a obrigação da seguradora finalizar o contrato.
“No geral, o gestor acabava não optando pelo seguro porque encarecia a obra. Com a nova lei, isso se tornará obrigatório. E, embora possam ficar mais caras, a garantia da conclusão vai fazer o valor valer a pena”, explica Murilo.

Evolução do projeto: do PLS 559 ao substitutivo

O advogado destaca que a evolução do Projeto de Lei do Senado – PLS nº 559, a partir do substitutivo apresentado pelo senador Fernando Bezerra, é notável.
“Há de se destacar o trabalho importante do senador Antônio Anastasia, que apresentou contribuições fundamentais, como a emenda que obriga os tribunais de contas a definirem objetivamente as causas para suspensão de licitações e contratos, justificando a garantia de atendimento ao interesse público. No geral, as paralisações geram prejuízos para o erário e para o contribuinte, que fica sem a conclusão da obra ou a execução do serviço por anos”, ressalta.
Para o professor Murilo, alguns pontos fundamentais, no entanto, ficaram de fora, como a obrigação de qualificar o servidor previamente ao ingresso em comissões de licitação.


“O PLS dará mais liberdade para planejamento e inovações, mas a falta de capacitação pode ser um empecilho para o servidor despreparado. Essa diferença fica mais evidente em municípios menores, que costumam ter menos ofertas de treinamento para seus servidores”, conclui Murilo Jacoby.

Fonte: http://www.n3w5.com.br/economia/2017/01/seguro-vai-garantir-conclusao-obras-nova-lei-licitacoes

Att.
Patricia Campos
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Não há limite para substituição da fiança bancária por seguro garantia

Dinheiro depositado em juízo só pode ser substituído por fiança bancária quando o devedor comprova a existência de prejuízo efetivo. No entanto, a substituição da fiança bancária pelo seguro garantia é permitida sempre, visto que são garantias equivalentes, segundo a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça.

A 2ª Turma da corte julgou recentemente um caso de execução fiscal que o município de São Paulo moveu contra um banco para receber crédito correspondente ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) incidente entre os anos de 1999 e 2004.
Em garantia, o banco ofertou inicialmente títulos da dívida pública, que depois foram substituídos por fiança bancária. Após pedir nova substituição por seguro garantia, o banco teve seu pedido indeferido em primeiro grau. Ao julgar o caso, o Tribunal de Justiça de São Paulo considerou que, não havendo amparo legal para a nova substituição da garantia, seu indeferimento deveria ser mantido.
No STJ, o ministro Herman Benjamin interpretou o artigo 15, inciso I, da Lei de Execução Fiscal para decidir que não há limitação ao número de substituições, “razão pela qual cabe à autoridade judicial fazer a devida análise, caso a caso”.
Relator do recurso especial, o ministro mencionou que a lei prevê que, em qualquer fase do processo, o juiz poderá deferir ao executado a substituição da garantia dada em penhora por depósito em dinheiro, fiança bancária ou seguro garantia.
Superada essa questão da limitação quantitativa, a 2ª Turma do STJ deu provimento ao recurso especial do banco e determinou o retorno dos autos ao tribunal de origem para que verifique se o seguro garantia reúne condições objetivas (liquidez e capacidade financeira da instituição seguradora, entre outras) para substituir a fiança bancária. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ.
Clique aqui para ler o acórdão.
Recurso Especial 1.637.094-SP
Fonte: http://www.conjur.com.br/2017-jan-04/nao-limite-substituir-fianca-bancaria-seguro-garantia

Att.
Patricia Campos
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Seguradoras brasileiras já podem oferecer o Seguro de Crédito à Exportação a exportadores estrangeiros

Decreto sancionado pelo Presidente da República altera as regras da modalidade de seguro



Conforme consta no próprio texto da norma que trata do tema, o Seguro de Crédito à Exportação (SCE) tem a finalidade de garantir as operações de crédito à exportação contra os riscos comerciais, políticos e extraordinários que possam afetá-las.

Em 30 de novembro de 2016, o Presidente Michel Temer sancionou o Decreto 8.925, alterando o Decreto 3.937/2001 e permitindo que as seguradoras brasileiras cubram as vendas a prazo de bens ou serviços exportados a partir de outros países. Isso é válido desde que essas exportações estejam “associadas a exportações brasileiras de bens e serviços ou que contenham componentes produzidos ou serviços prestados por empresas brasileiras, com o compartilhamento correspondente de risco com agências de crédito à exportação estrangeiras, seguradoras, resseguradoras, instituições financeiras e organismos internacionais”.

Se em outros países e, particularmente, na Europa, onde foi criado, o Seguro de Crédito à Exportação já funcionava nos moldes agora permitidos no Brasil, antes, por aqui, as seguradoras só podiam fazer a cobertura do crédito referente aos bens e serviços exportados a partir do País.

Cabe ressaltar, porém, que o decreto não é válido a bens e serviços de indústrias do setor de defesa; produtos agrícolas e pecuários, ou seus derivados, cujos produtores sejam, no momento da contratação com a instituição financeira, beneficiários de cotas tarifárias para mercados preferenciais.

Em entrevista à Rádio CNseg, a vice-presidente da Comissão de Riscos de Crédito e Garantia da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), Cristina Salazar, considerou positiva a medida e destacou a importância dessa modalidade de seguro, não só pela proteção que fornece ao exportador em relação ao crédito, mas também pela possibilidade de os vendedores conhecerem melhor seus compradores estrangeiros, já que as seguradoras fazem uma minuciosa análise dos mesmos antes de conceder a linha de crédito.

Fonte: CNSeg
http://www.segs.com.br/seguros/49054-seguradoras-brasileiras-ja-podem-oferecer-o-seguro-de-credito-a-exportacao-a-exportadores-estrangeiros.html


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Patricia Campos
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Brasileiros estão menos preparados financeiramente para a velhice que congoleses

Estudo do Banco Mundial coloca o Brasil em 132ª posição em um total de 143 países avaliados

Estudo do Banco Mundial aponta que apenas 4% dos brasileiros poupam recursos para a velhice. 



Entre os 143 países avaliados, o Brasil está na 132ª posição, perdendo até para o Congo, Maláui e Togo, com PIB per capta 15 vezes menor. Já na Tailândia, com PIB per capta semelhando ao do Brasil, a taxa de poupança para a velhice é de cerca de 60%.

Entre as razões apontadas por especialistas para esse baixo índice de poupança dos brasileiros para a velhice está a memória do período de elevada inflação que durou até os anos 1990. “Há 20 anos, mal era possível planejar para o fim do mês”, afirmou Paulo Valle, vice-presidente da FenaPrevi.

Mas por mais que os especialistas destaquem a importância da educação financeira para o hábito da poupança, também afirmam que isso só não basta, ressaltando a importância de ações diretas sobre o comportamento. O economista-chefe do time de pesquisa em finanças e setor privado do Banco Mundial, Leora Klapper, cita os exemplos de Gana e Bangladesh, onde os salários dos trabalhadores são entregues sempre com um lembrete para que poupem. Em Gana, 55% têm o hábito de poupar e 13% economizam para a velhice. Em Bangladesh, são 24% e 6%, respectivamente.

Políticas públicas também têm um importante papel de incentivo à poupança, segundo a professora da escola de negócios da Universidade da Pensilvânia, Olivia Mitchell. “Isenções fiscais, por exemplo, podem incentivar investimentos em alguns tipos de previdência, mas ainda assim boa parte da população só poupará se houver adesão automática”, diz ela.

E se os brasileiros não estão preparados para a aposentadoria, também não estão para os casos de emergência. Segundo o estudo, 44% deles – mais de 70 milhões acima dos 15 anos – consideram impossível levantar cerca de R$ 2.500 numa necessidade extrema, necessitando, nesse caso, recorrer a amigos e parentes.

Segundo os pesquisadores do Ipea Marcos Antonio Coutinho da Silveira e Ajax Reynaldo Bello Moreira, um dos fatores que impedem a acumulação de poupança é o baixo acesso ao crédito. “Sem empréstimos para suavizar o consumo, as pessoas consomem toda a renda”, afirmam. Mas, mesmo entre os 10% mais ricos da população, 46% das famílias têm poupança financeira zero. A não inclusão bancária e falta de confiança no sistema financeiro também foram apontados por entrevistados como razões para não investirem.

Fonte: CNSeg
https://www.cqcs.com.br/noticia/brasileiros-estao-menos-preparados-financeiramente-para-velhice-que-congoleses/?utm_source=news-10-01-17&utm_medium=email&utm_campaign=cqcs&utm_source=Newsletter+CQCS&utm_campaign=fd3cf0830f-EMAIL_CAMPAIGN_2017_01_10&utm_medium=email&utm_term=0_a1ad0190c1-fd3cf0830f-15202293

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Atitudes de Fé



Se nada mudar, invente, e quando mudar, entenda. 

Se ficar difícil, enfrente, e quando ficar fácil, agradeça. 

Se a tristeza rondar, alegre-se, e quando ficar alegre, contagie. 

E quando recomeçar, acredite, você pode tudo. 

Tudo é possível pelo amor, e pela fé que você tem em Deus!

Fonte: Padre Marcelo Rossi


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Patricia Campos
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Saiba como evitar roubos e furtos em casa de veraneio

Segundo os dados apresentados pelo Diretor Executivo de Sinistros da Allianz Seguros, Laur Diuri, durante as férias aumentam em 10% o número de roubos e furtos em casas de veraneio. Seja na praia ou no campo, fique atento aos cuidados que devem ser tomados para evitar esses incidentes.



Em razão dos sinistros mais comuns, seja no litoral ou no campo, a Allianz elaborou uma série de dicas que auxiliam o segurado a evitar roubos e furtos durante a viagem.

MÉTODOS DOS LADRÕES · É comum que os assaltantes utilizem “olheiros” para saber detalhes da casa ou da rotina dos moradores. Para não serem notados, esses “olheiros” geralmente pedem alguma coisa para o morador e vão embora. Eles transmitem tudo o que observaram para os ladrões, como o número de pessoas, o modelo do veículo, se a família mantém o portão aberto e se tem o costume de conversar na calçada.

• O assaltantes chegam, geralmente de bicicletas, motos ou a pé, sempre acompanhados.
• Durante os assaltos a residências, os ladrões costumam render os moradores na chegada ou saída da residência.  Após recolherem os pertences de maior valor, utilizam o veículo da família para fuga. 
• Os itens mais desejados por eles são: eletrodomésticos, armas, DVDs, vídeo games, cheques, dinheiro e celulares.

AO CHEGAR DE VIAGEM 

• Busque tirar os pertences dentro da garagem e nunca na rua, evitando que pessoas estranhas saibam o que você trouxe. 
• No carro, não deixe bolsas, celular ou outros objetos sobre os bancos. 
• Mantenha o alarme do carro sempre acionado. 
• Evite deixar o carro e vidros abertos, mesmo que o afastamento seja por pouco tempo e de pequena distância.

NA CASA DE VERANEIO 

• Mantenha a casa fechada e não deixe objetos em locais de fácil acesso. 
• Caso você esteja em grupo, evite ficar conversando na porta, isso pode chamar a atenção de suspeitos. 
• Quando precisar sair da casa, se possível, deixe alguém na residência ou comunique sua ausência a um vizinho de confiança. 
• Não deixe as janelas abertas. Isso dificulta a ação dos “olheiros”. 
• Não deixe itens de valor dentro da casa. Durante o período da viagem, utilize cofres de bancos ou empresas privadas. 
• Ao chegar no destino, tenha atenção redobrada e entre rapidamente. Se perceber algum movimento suspeito, não entre. Dê algumas voltas e ligue para a Policia Militar no telefone 190. 
• Caso precise sair, deixe as portas e janelas bem fechadas. Se for possível, reforce as portas com fechaduras auxiliares. 
• Durante a noite, deixe uma luz externa ligada. Se notar a presença de pessoas suspeitas, ligue imediatamente para o telefone 190. 
• E o mais importante é ter a consciência de não reagir, em hipótese alguma a um assalto.

Fonte: CQCS | Juliana Leite  
https://www.cqcs.com.br/noticia/saiba-como-evitar-roubos-e-furtos-em-casa-de-veraneio/?utm_source=news-11-01-17&utm_medium=email&utm_campaign=cqcs&utm_source=Newsletter+CQCS&utm_campaign=252178f239-EMAIL_CAMPAIGN_2017_01_11&utm_medium=email&utm_term=0_a1ad0190c1-252178f239-15202293



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Patricia Campos
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Susep lista as 50 empresas que estão sob regime especial



Dados oficiais da Susep indicam que 50 empresas do mercado supervisionado ainda estão em regime de falência, liquidação extrajudicial ou ordinária.

Segundo o site da autarquia, constam da lista de empresas em liquidação extrajudicial as seguintes seguradoras: Federal Vida e Previdência e Federal de Seguros; Confiança, São Paulo, Internacional de Seguros, Edel, Preferencial, Vida Clube de Seguros, Cruzeiro do Sul, Nobre, Santos, AVS, Mutual e Nova York.

Também estão nessa lista as entidades de previdência complementar aberta Prevbras – Sociedade Nacional de Previdência Privada e o Montepio MFM, além das sociedades de capitalização Valor, Interunion e Urano.

Já as empresas em liquidação ordinária são a Companhia Central de Seguros e a Montevan Previdencia Privada.

Além disso, estão em falência as seguradoras GNPP, BCS, Martinelli, Interbrazil, Companhia Interestadual de Seguros, Catarinense, Sulina, Segurança, Carioca, Maxlife, Planalto, SDB, Caixa Geral, Ajax, Monarca, APS, Absoluta, Âncora, Saoex, Castello Costa e Patrimonial.

Também estão sob o regime de falência as entidades de previdência privada Corrfa, Empresarial, Geplan, Embrasil, Montiene e Montese, além da Megacap Capitalização.

A Susep informa ainda que não há qualquer empresa sob o regime de direção fiscal, sejam seguradoras, entidades de previdência complementar aberta ou sociedades de capitalização.

Fonte: CQCS
http://www.segs.com.br/seguros/49218-usep-lista-as-50-empresas-que-estao-sob-regime-especial.html


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Patricia Campos
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Pesquisa lista os 10 maiores riscos para as empresas em 2017

Envolvendo mais de 700 executivos de diferentes países, estudo aponta que preocupações com as condições econômicas e ameaças cibernéticas lideram a lista



Mudanças frequentes na liderança política nacional, o rápido desenvolvimento da revolução digital, o terrorismo global e o aumento dos custos na saúde são alguns dos riscos mais temidos pelas empresas em 2017. A constatação é da quinta edição do relatório “Perspectivas de Executivos para os Principais Riscos em 2017”, elaborado pela consultoria global Protiviti, em parceria com a Universidade Estadual da Carolina do Norte.
O estudo avaliou as preocupações mais latentes de 735 executivos de diversos segmentos da indústria nos Estados Unidos, Europa e Ásia-Pacífico, classificando os riscos em três dimensões: macroeconômicos, estratégicos e operacionais.
De acordo com a pesquisa, 72% dos entrevistados indicaram que as incertezas associadas às condições econômicas terão um impacto significativo sobre as empresas em 2017 e em maior medida do que nos anos anteriores. Muitos desses riscos apontados são relevantes para o mercado brasileiro.
“Estes 10 principais riscos são bastante aplicáveis à realidade das empresas que atuam no Brasil, e são úteis para o planejamento estratégico 2017 baseado em riscos, e podem trazer impactos para o negócio como um todo”, afirmou Maurício Reggio, sócio-diretor da operação brasileira da Protiviti, consultoria global especializada em Gestão de Riscos, Auditoria Interna, Compliance, Gestão da Ética, Prevenção à Fraude e Gestão da Segurança.
Abaixo, a lista com os 10 maiores riscos identificados para os negócios em 2017, incluindo informações úteis para o contexto no Brasil.

1) Condições econômicas no mercado doméstico e internacional – apresentou o maior aumento em relação a 2016 e foi considerado o principal risco para 2017. No Brasil, a instabilidade econômica decorrente de questões políticas também coloca este risco como prioritário por conta de fatores como a perda do grau de investimento, descontrole da inflação, recessão econômica, aumento do desemprego, restrição no mercado de crédito, queda na produção industrial e aumento da inadimplência, entre outros indicadores.

2) Mudanças e escrutínios regulatórios - Termos como compliance, corrupção, lavagem de dinheiro, cartel, multa, prisão e acordo de leniência se tornaram lugar comum com o noticiário. A atuação firme dos órgãos reguladores, fiscalizadores, investigativos e as mudanças legais e regulatórias, associadas à uma nova realidade de mercado ampliaram a demanda por Programas Efetivos de Compliance. Este risco teve um aumento na percepção de criticidade versus 2016.

3) Ameaças cibernéticas - O Ano de 2016 foi marcado por ataques cibernéticos, roubo de propriedade intelectual, violação de bases de usuários de grandes serviços de pesquisa e incremento de ataques ao serviço de informação de centros médicos e hospitalares. Para o ano de 2017 o cenário tem perspectiva de se manter, mas com algumas mudanças de foco pelos grupos que visam utilizar as ameaças cibernéticas para gerar ganho rápido e fácil de capital.

4) Inovações disruptivas e novas tecnologias – subiu para a categoria dos cinco principais riscos em 2017. No Brasil, presenciamos a evolução das fintechs. Aplicativos como Uber, Zaz car e Bla Bla car ganharam força no capitalismo colaborativo. O Airbnb ameaça diretamente as redes hoteleiras e o Home Refill entra no mercado de e-commerce. No segmento B2B, outra iniciativa do Uber, o Cargo X, promete revolucionar o transporte de cargas. No varejo, a Amazon acaba de lançar a Amazon Go com conceitos disruptivos, de loja sem checkout.

5) Segurança da informação – A gestão de segurança da informação é cada vez mais parte da preocupação de todos os setores da economia mundial e brasileira. Pesquisas indicam que quando se trata de controle sobre informação, os maiores ofensores e geradores de incidentes são de origem interna, como funcionários, parceiros e fornecedores. Os hackers representam uma média de 30% a 40% dos eventos. Os números fazem com que as empresas adotem posturas preventivas de segurança e classificação da informação, ampliando a notificação de casos antes ocultos.

6) Capacidade de atrair talentos – Este risco se mantém como alto pela quinta pesquisa consecutiva. A mudança no mercado de trabalho, com envelhecimento da população, o aumento da complexidade dos mercados, consumidores mais ativos e demandantes faz com que as organizações necessitem investir mais para desenvolver e reter talentos apropriados a essa nova dinâmica. No Brasil, a falta de mão de obra qualificada no Brasil agrava este risco localmente.

7) Volatilidade nos mercados financeiros e moedas globais – Também apresentou um grande aumento em relação a 2016, principalmente por conta das incertezas do Brexit, dos sinais de enfraquecimento da economia chinesa e da oscilação do preço das commodities. Apesar de uma economia mais fechada, o Brasil está exposto a este risco por ser um grande exportador de commodities para o mercado chinês. Nos EUA, o governo Donald Trump pode levar a um aumento da taxa de juros pelo FED, gerando uma saída de capital de mercados emergentes como o Brasil e consequente desvalorização do Real frente ao dólar e aumento da inflação, provocando lentidão na queda da taxa SELIC.

8) A cultura da organização talvez não encoraje a identificação e escalonamento pontuais das questões de risco – A cultura de gestão de riscos ainda é restrita no ambiente de negócios do Brasil. Treinamentos sobre gestão de riscos e identificação de vulnerabilidades para os colaboradores, incentivos para reporte tempestivo de potenciais problemas e política do tipo “Erga as mãos” (Raise your hands) para reporte e escalonamento ainda são pouco comuns. Para mitigar este risco, as empresas devem adotar um modelo de gestão de riscos eficaz.

9) Resistência às mudanças no modelo de negócio – Em um ambiente de negócios cada vez mais fluido, existe grande preocupação das empresas em não serem flexíveis o suficiente para questionar e mudar seu modelo de atuação. Casos clássicos de obsolescência de empresas já foram presenciados, em setores como filme fotográfico, locação de fitas VHS e de DVD.

10) Manter a fidelidade e reter clientes – a pesquisa mundial apontou relevância deste risco principalmente por conta da evolução e mudança de hábito do consumidor e mudanças demográficas. No Brasil, é relevante a mudança de hábitos do consumidor, principalmente por conta do cenário econômico atual, havendo uma natural migração para bens de consumo mais baratos e maior desapego a marcas. Marcas sólidas enfrentam desafios para manter seu market share em um ambiente hostil de queda de venda.

“Apesar de ter ficado em 11º lugar na pesquisa global, o risco de incertezas acerca das lideranças políticas em mercados nacionais e internacionais deve ser considerado como prioritário no Brasil.” complementa Rodrigo Castro, Líder da Prática de Riscos da Protiviti.

Fonte: Cnseg
http://www.segs.com.br/seguros/49246-pesquisa-lista-os-10-maiores-riscos-para-as-empresas-em-2017.html


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Patricia Campos
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Corte nos juros é positivo, mas ainda insuficiente para o mercado imobiliário



Flavio Amary, presidente do Secovi-SP, elogiou o anúncio do Copom de cortar 0,75% da taxa Selic. Porém, o impacto da medida para o setor imobiliário é pequeno.

A redução de 0,75% da taxa Selic, de 13,75% para 13% ao ano, apesar de extremamente positiva para o País, não altera as condições atuais de produção imobiliária, que está desaquecida há dois anos consecutivos. "É muito positivo esse corte na taxa de juros, porque reafirma a preocupação do Banco Central em reativar a economia e estimular a geração de empregos. Mas, particularmente para o mercado imobiliário, a medida é insuficiente", avalia o presidente do Secovi-SP, Flavio Amary.

A desaceleração da inflação e a queda dos juros são medidas necessárias, conforme Amary, mas ainda seguem isoladas para o setor. "Sozinhas, elas não funcionam para a indústria imobiliária, cuja atividade é de longo prazo e dependente do custo do crédito. Somente com dinheiro 'barato' os empresários conseguirão lançar novas unidades com segurança e em larga escala, e os compradores tomar empréstimo financeiro com confiança. Precisamos de um conjunto de propostas", ressalta Amary.

No entanto, Amary acredita que, agora, com juros mais baixos, a Letra Imobiliária Garantida (LIG), alternativa de captação de crédito, poderá ser regulamentada e ter efetividade. "Teremos mais crédito disponível", ressalta Amary.

Medidas insuficientes - Mesmo com juros baixos e inflação controlada, Amary ainda considera insuficientes as medidas anunciadas no final de 2016 pela presidência da República para atenuar a crise econômica, diminuir a burocracia, aumentar a produtividade e combater o desemprego no setor imobiliário.

O dirigente lembra que há o compromisso do governo em aperfeiçoar o cadastro positivo, criar um sistema único para quitar obrigações tributárias e trabalhistas das empresas, reduzir a multa adicional de 10% do FGTS nos casos de demissões sem justa causa e melhorar a remuneração dos trabalhadores que recolhem ao Fundo. "Porém, são medidas de longo prazo."

Amary diz que, agora, o setor vai trabalhar para ampliar os itens da pauta de melhorias necessárias para o desenvolvimento do setor, como criar a faixa 4 do Programa Minha Casa, Minha Vida, diminuir a burocracia na análise de processos de licenciamento ambiental de empreendimentos e criar regras claras para os distratos. "Esperamos o avanço dos projetos de lei protocolados tanto na Câmara quanto no Senado que tratam desses temas e para os quais o Secovi-SP apresentou diversas sugestões", conclui.

Fonte: SECOVI-SP 
(http://www.segs.com.br/seguros/48882-corte-nos-juros-e-positivo-mas-ainda-insuficiente-para-o-mercado-imobiliario.html)


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Patricia Campos
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