O vazamento no Golfo do México, considerado o maior sinistro da história do petróleo para o mercado de seguros, terá consequências nos preços praticados no Brasil, inclusive, para a exploração do pré-sal. O presidente do IRB-Brasil Re, Leonardo Paixão, ratifica esta expectativa do setor lembrando que é preciso esclarecer as causas da tragédia para calcular o impacto.
“Há uma mudança na percepção do risco desta atividade. No entanto, ainda não se sabe exatamente as causas da tragédia e o vazamento ainda não foi contido. Não está claro se foi um erro da companhia responsável ou se este é um risco devido à profundidade. Enquanto não está definido, a expectativa é de que todos paguem mais caro. Vamos ver o que acontecerá na hora da renovação dos contratos”, avalia Leonardo Paixão, ressaltando que o acidente pode também provocar mudanças nas cláusulas das apólices.
As seguradoras e resseguradoras começaram a divulgar seus prejuízos com o vazamento de petróleo no Golfo do México. Segundo matéria publicada pelo jornal Monitor Mercantil, até agora, 14 empresas informam perdas estimadas de US$ 600 milhões. Mas a previsão é de que os sinistros com o afundamento da plataforma Deepwater Horizon cheguem ao total de US$ 1,5 bilhão, segundo a alemã Hannover Re.
Fonte: em pauta
Att.
Patricia Campos
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