Parece um dia como outro qualquer, daqueles que você acorda e se arruma para ir para o trabalho. Não fosse o fato de ter chovido a noite inteira e, na hora que você vai pegar seu carro para ganhar o trânsito, descobre que a garagem do seu prédio alagou e seu veículo está debaixo de água. A boa notícia - se é que existe alguma coisa boa a ser noticiada diante do caos - é que, se seu automóvel tem cobertura de seguro total, todo o prejuízo será pago pela seguradora.
O representante comercial André Nakamura, de 29 anos, foi um dos prejudicados com os efeitos dos temporais que assolam a Região Metropolitana do Recife. No dia 19 de abril, quando ia sair para o trabalho, às 8h30, se deu conta que seu veículo, um Polo 2007, estava submerso na garagem do seu prédio em Boa Viagem. "Não acreditei no que vi porque a gente só vê essas coisas na televisão. Tinham uns 20 carros boiando", descreve. Ele só conseguiu tirar o carro da garagem no dia seguinte, quando o local estava seco e acionou o corretor de seguros.
"Não tive problema para resolver. No mesmo dia, a seguradora me deu o veredito de perda total. Dei entrada na documentação e recebi logo o dinheiro. Não me senti prejudicado, me pagaram o que meu carro valia", diz. André recebeu R$ 34.300 e usou a verba, com mais R$ 23 mil do bolso, para comprar um Citroën C4 novo. "Não estava pensando em trocar de carro agora, mas precisei. Ainda não recebi o modelo, mas ele já está assegurado. Até porque nunca fiquei tão feliz de ter investido em um seguro. Paguei R$ 2.300 achando que nunca ia usar, mas quando precisei, foi para valer", frisa.
O gerente comercial Julyano Vasconcelo, 31, não teve a mesma sorte. Com a inundação da garagem do prédio em Boa Viagem, ele perdeu mais do que um bem, perdeu um carro de colecionador. O Xantia V6 dele ficou submerso e, pior, não tinha seguro. "Eu tinha muito cuidado, nem levava para lava- jato de tanto ciúme. Não coloquei seguro porque era R$ 5 mil e a franquia R$ 4 mil. Como só usava duas a três vezes por mês, achei que não compensava. Agora, se pudesse consertar, custaria R$ 58 mil. Perdi meu carro", lamenta.
Fonte: Diário de Pernambuco
*Responsabilidade Civil *Equipamentos *Automóvel
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