Modelo e ano do veículo, endereço, idade e sexo do motorista são alguns dos quesitos que influenciam o preço
O contrato do seguro veicular não é fechado de forma unânime a todos os clientes. Na verdade, pode-se considerar que se trata de um estudo de estatísticas, que envolvem as características do proprietário, da sua família e dos locais por onde circula.
"A seguradora que consegue cruzar melhor as informações e estatísticas é a que cobra de maneira mais justa e correta", apresenta o presidente da Associação dos Corretores de Seguros do Estado do Ceará (Ascor), Leniebson Rocha.
Pelo fato da negociação estar cada vez mais técnica, segundo ele, é importante cada vez mais a figura do corretor no fechamento de contrato. "O cliente precisa dessa assessoria pessoal e o corretor é treinado para fazer essa consultoria", explica.
Para elaborar o valor adequado por motorista é analisado alguns itens, como o modelo do veículo e a finalidade do seu uso, podendo ser profissional ou particular. O endereço também é quesito fundamental para precificar o seguro.
"Praticamente todas as seguradoras avaliam o preço do seguro com o CEP de onde a pessoa reside", afirma.
Essas são perguntas básicas, mas há quem faça um perfil mais completo, envolvendo perguntas como a possível quilometragem rodada com o carro durante o ano, se tem posse de mais de um veículo em sua garagem, qual a profissão e até se tem filhos na idade da faixa de risco, ou seja, com 18 a 25 anos, mesmo que estes nem tenham Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou o seu próprio veículo. "Já tem seguradora que quer saber se o proprietário tem filho menor de 17 anos e dá um desconto, porque ela imagina que quando coloca o filho dentro do carro, ele vai dirigir com mais cuidado", complementa.
Up no preço
Não só ter um filho na faixa de risco como ele ser o próprio dono do carro aumentam o valor do seguro. Segundo Leniebson, a razão está pelo fato dos jovens arriscarem mais, a começar pelo local onde estacionam, dando mais margem para roubos e furtos.
"Tem um profissional de 40 anos e que já está com a vida formada, ele chega para estacionar o carro e coloca em um local pago. Mas, o de 18 anos, que ganha a mesada do pai, pensa em economizar os cinco reais e coloca do lado de fora do estabelecimento", exemplifica o presidente.
Se o condutor ainda for homem, o gênero também vira motivo de alta no preço.
Não adianta colocar o nome do pai no contrato e ocultar o claro fato que será o filho o condutor do veículo. Isso é falta grave! Ao mascarar informações, o preço pago pode até ter diminuído, porém, na hora de exigir os seus diretos perante a seguradora, esta não terá nenhum dever de cumprir o contratado, já que foi omitido o fato de um jovem estar ao volante.
Infrações graves, além de multa prevista pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), também levam a punição nas seguradoras. Ao envolver-se em algum acidente estando alcoolizado, dirigindo na contra-mão ou em locais não permitidos, como nas dunas, o contrato não cobre os reparos ou qualquer indenizações.
Carro velho, seguro caro
O veículo zero quilômetro no ano seguinte teve a sua depreciação, todavia isso não significa que o preço do seguro vai acompanhar essa queda.
"Eu tenho um carro novo e os equipamentos de segurança novos. No carro usado, essas peças voltadas para a segurança também estão usadas. Então, o risco da seguradora também aumenta em função disso", acrescenta Leniebson.
Além disso, em uma batida similar, independente do ano do veículo a oficina irá realizar o mesmo serviço de reparo, sendo cobrado o mesmo preço pela mão de obra. Em alguns casos, nessa situação, outro detalhe entra em questão: quanto mais antigo o modelo, mais difícil encontrar as suas peças.
Porém, há uma gratificação dada pela seguradora em alguns casos para reduzir o custo e esta acompanho o cliente, mesmo que ele troque de seguradora. "Ao passar dos anos, se o cliente não utilizar a sua apólice, é creditado um bônus, tornando o seguro mais barato que um novo, mas não necessariamente mais barato que do ano anterior", aponta.
Excetuando as questões envolvendo seminovos já pontuados acima, a razão do aumento do seguro está ainda pelo aumento de preços que envolvem o carro, como mão de obra e peças de conserto.
Proteção
Ao invés de pagar um preço anual pelo seguro, muitos motoristas mantém o discurso de que é melhor tirar do bolso quando precisarem de reparos do que contratar algo para um eventual acidente.
No entanto, o cuidado vai além do bem material. "Geralmente quando o cliente paga o seguro, ele está cobrindo os prejuízo do carro dele e os danos materiais, corporais e morais causados a terceiros", justifica. Para Leniebson, uma pessoa que tem seguro pode dizer "eu tenho um carro", pela proteção garantida prevista em contrato.
Porém, na hora da contratação, é preciso ter atenção não só ao preço do seguro, mas reparar também aos direitos e deveres de ambas as partes.
Dessa maneira ambos vão estar protegidos e "seguros" de um bom negócio.
Fonte: Diário do Nordeste - Mercado CE
Att.
Patricia Campos
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