domingo, 26 de maio de 2013

Vítimas de acidentes de moto somam 70% dos pagamentos do DPVAT

Nos três primeiros meses deste ano, houve um aumento no pagamento das indenizações por acidentes de trânsito. O mais impressiona é a quantidade de vítimas que se acidentaram andando de motos.


Rafael Oliveira Marcelino saía de uma festa de moto quando sofreu o acidente. Foram dois meses em coma e um ano e meio internado com várias fraturas pelo corpo. Ficaram sequelas irreversíveis.

“Eu queria voltar à minha profissão de origem, mas lutei e quando eu cheguei lá despenqueiDepois do acidente é que eu vou pensar? Era pra pensar antes”, diz o desempregado.

Na época do acidente, Rafael trabalhava como soldador e tinha 26 anos. São homens nessa faixa etária que mais sofreram acidentes de trânsito nos primeiros três meses deste ano: representaram 40% das vítimas.

Sete entre dez indenizações foram destinadas a motociclistas. Hoje, são mais de 15 milhões rodando em todo país. “Se acha o máximo em cima de uma moto. Não é assim. Eu piloto moto e sei como é que é”, afirma um homem.

“Tem que andar olhando para os dois lados. Tem que dirigir por você e pelos outros”, diz um motoqueiro.

Para indenizar vítimas de acidentes de trânsito, o DPVAT foi criado há quase 40 anos. É um seguro obrigatório, pago automaticamente quando é feito o licenciamento anual do veículo.

Depois do Nordeste, Sul e Sudeste foram as regiões que concentraram o maior número de indenizações. De acordo com o balanço do DPVAT, a maioria dos acidentes acontece quando está anoitecendo, entre 17h e 20h. É justamente quando a visibilidade começa a diminuir.

Somente nos três primeiros meses deste ano, foram pagas por dia 1.9 mil indenizações por ferimentos ou mortes no trânsito em todo país, uma média de quatro benefícios por minuto.

Nos três primeiros meses deste ano houve um aumento de 28% no pagamento de indenizações em relação ao mesmo período do ano passado. Os casos de invalidez permanente foram maioria.

“A pessoa tem que utilizar equipamentos de proteção. As pessoas têm que utilizar a moto como ela deve ser utilizada. Não pode se colocar uma família inteira em uma motocicleta, como a gente vê em diversos casos. Você expõe, aumenta o risco. O uso da motocicleta também no meio dos carros tem que ser cuidadoso. É o principal fator: educação e conscientização”, afirma Ricardo Xavier.

Só no ano passado, na capital de São Paulo, 438 motociclistas perderam a vida em acidentes de trânsito.

 Fonte: Bom dia Brasil

Att.

Patricia Campos

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