O administrador e economista Samy Dana, responsável pela coluna Caro Dinheiro na Folha de S. Paulo, publicou ontem (22/01) o artigo “Seguro de Vida”, apontando que, segundo a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), o mercado teve crescimento de 13,6% em novembro de 2013 em relação ao mês anterior.
“Ter ou não ter seguro de vida, eis a questão?, indaga Dana, que reconhece a dificuldade do consumidor tomar essa decisão, mesmo diante do “convincente” discurso de vendas de seguradoras e corretores. “Para muitos, gastar com seguro pode parecer dinheiro jogado fora”, sustenta Dana.
Ele argumenta que uma “dica de ouro” para quem está em dúvida é levar em conta se tem filhos. “Para quem não tem dependentes, o seguro pode ser considerado desnecessário. Talvez uma reserva ou um seguro só sobre invalidez seja mais adequado”, sugere.
Entretanto, para quem possui dependentes e quer contratar um seguro de vida, Dana aconselha pesquisar para fazer comparação de preços e benefícios. “O ideal é fazer um simulação sobre o quanto cada dependente receberia por mês em caso de morte. O assunto é delicado, obviamente, porém é preciso racionalidade para analisar a melhor proposta”.
Nesse sentido, o especialista reforça que o seguro de vida é indicado se os dependentes puderem receber renda suficiente para arcar com as próprias contas. “Um dos argumentos das seguradoras é o de que familiares do segurado possam assim dar continuidade aos projetos pessoais, como os estudos, por exemplo. E isso realmente faz sentido”.
Fonte: CQCS | Pedro Duarte
Att.
Patricia Campos
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