A política de juros baixos praticada atualmente pelo governo
deve incentivar o consumo, que por sua vez impulsiona o mercado de seguros. “Não
existe país no mundo com mercado de seguros forte sem que a economia, como um
todo, não seja desenvolvida”, argumenta o corretor João Paulo Mello, da Tecaseg
Corretora de Seguros (Belo Horizonte/MG).
Mas o colega diz que há outros aspectos a considerar. “As
seguradoras brasileiras tem por tradição estratégica operar com margens
industriais baixíssimas, quando não negativas, para compensar com o resultado
financeiro”, pondera.
“Em ramos com grande demanda e concorrência, como Automóvel e
Saúde, é comum grandes seguradoras operarem com índice combinado
(sinistros+custos de aquisição+despesas administrativas) acima de 100, pois o
‘giro’ dos recursos no mercado financeiro compensa, ou compensava”, prossegue
João Paulo.
Na avaliação dele, o resultado dessa equação, para companhias
que não querem ter prejuízos, é adequar custos e preços ao novo cenário
econômico. “Se por um lado isso é bom, do ponto de vista da solidez do mercado e
maior profissionalismo na taxação dos seguros, pelo lado dos canais de
distribuição, com corretores em primeiro lugar, e do lado do consumidor, o
impacto no preço será inevitável”, reforça.
O coordenador Comercial da Mar Seguro Consultoria Seguros (São
Paulo/SP), André Duarte Macéia, confirma que o período de inflação já começou.
“Infelizmente, algumas companhias estão usando a explicação de que a baixa de
juros está afetando os rendimentos da empresa e, por isso, precisam manter o
custo alto ou aumentá-lo mais ainda. E eu já ouvi esse argumento de mais de
quatro seguradoras”.
Fonte: CQCS | Pedro Duarte
Att.
Patricia Campos
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