A mudança na legislação do seguro Dpvat começa a apresentar efeitos positivos, principalmente para a população. Prova disso é que, atualmente, 95% dos reembolsos já chegam efetivamente aos reais beneficiários. “Até 2008, antes da aprovação da lei que proibiu a cessão de direitos, cerca de 90% das indenizações eram pagas a clinicas e a hospitais”, revela o presidente da Seguradora Líder, Ricardo Xavier, em entrevista ao site Viver Seguro, da CNSeg.
Ricardo Xavier diz que a Seguradora Líder está se movimentando para mostrar aos cidadãos o caminho mais adequado para solicitar o pagamento do seguro por morte, invalidez e despesas hospitalares. O ponto alto desse movimento é a nova campanha institucional que vem sendo exibida nacionalmente desde o dia 10 deste mês.
Segundo ele, a exemplo do que ocorreu na campanha do ano passado, o mais provável é que não haja um aumento significativo no volume de pedidos de indenizações. Mas, é provável que haja aumento no número de atendimentos prestados pelo call center da seguradora e nas visitas ao site da companhia. “O fato é que toda vez que a campanha é veiculada na tevê ocorre um pico de acesso ao site ou ao call center nas horas seguintes à exibição. Isso comprova a carência de informações sobre o Dpvat e, em consequência, o acerto da campanha em buscar suprir esta lacuna”, comenta o executivo.
Ricardo Xavier destaca ainda que, em 2009, uma pesquisa quantitativa indicou um aumento de mais de 100% no grau de percepção da sociedade sobre o seguro Dpvat logo após a exibição da campanha. Este ano, constata-se uma certa estabilidade dessa percepção, apesar dos sete meses de ausência da campanha. “Isso é uma boa notícia. Até porque a campanha do ano passado ficou no ar apenas quatro meses, por ser um projeto-piloto, um laboratório. Esta nova vai ficar seis meses, mas até seu término já teremos definido mais recursos para que a campanha se torne contínua”, adianta o presidente da Seguradora Líder.
Ele acrescenta ainda que essa nova ação tem tido um impacto muito grande em termos de imagem entre os congressistas, juízes, desembargadores e representantes dos Detrans. “A campanha é bem aceita porque não planeja vender seguro, mas sim dar conhecimento ao cidadão do seu direito de recebê-lo.
A propósito, a campanha visa a tornar o seguro mais conhecido para que os cidadãos saibam corretamente como solicitar o pagamento diretamente, evitando a participação dos atravessadores”, frisa Xavier.
Fonte: CQCS / Jorge Clapp
Att.
Patricia Campos
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