Nem tudo é minério de ferro no comércio de Minas Gerais com o exterior.
A despeito do dólar desfavorável para os exportadores, 35 municípios de todo o estado fizeram a sua estreia no mercado internacional no ano passado, um período de crescimento recorde da economia mineira. Muitas das cidades ancoraram as vendas em produtos tão variados como carnes, queijos, máquinas, rochas ornamentais, frutas, cachaça, móveis, confecções e girassol.
A diversificação foi a grande novidade das exportações de Minas, que em 2010 exibiram taxas de crescimento surpreendentes em regiões historicamente modestas no mapa das vendas externas, o Noroeste, Alto Paranaíba, Norte e os vales do Jequitinhonha e Mucuri.
Com o bom desempenho das carnes, do açúcar, soja e milho, entre outros produtos, as vendas dos municípios do Alto Paranaíba no exterior cresceram, ao todo, 63,6% no ano passado, mais de uma vez e meia o ritmo de 37,4% de expansão do Sul de Minas, segundo maior exportador depois da Região Central do estado, que concentra a extração do minério de ferro, responsável por sua liderança.
A região do Rio Doce, que abriga o Vale do Aço, também ficou atrás, ao mostrar um avanço de 45,8% das exportações.
As vendas de grãos, do setor sucroalcooleiro e de máquinas também garantiram o destaque do Noroeste de Minas, ao vender 61,6% a mais na comparação com 2009. O Norte do estado, por sua vez, respondeu por um aumento de receita de 57,8%, com a boa performance do comércio de produtos químicos, frutas e artigos têxteis.
Os dados sobre a distribuição geográfica das exportações mineiras e as cidades estreantes foram pesquisados pela Central Exporta Minas, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, que atua em parceira com entidades do setor privado.
Fonte: Estado de Minas
Att.
Patricia Campos
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