O estudo busca revelar tendências nacionais e internacionais sobre o
plano de benefícios que auxiliem as companhias a atingir metas
estratégicas de negócios e de retenção de talentos e ainda traçar as principais
aspirações de funcionários para com seus empregadores. Grandes empresas no
Brasil e em toda a América Latina já começaram a sentir a pressão dos custos
inerentes a essa oferta no seu resultado financeiro.
Desenvolvido a partir da análise de mercado de três países –
Brasil, Chile e México – o estudo revela que grande parte das empresas, tanto
multinacionais atuantes na América Latina, as chamadas “multilatinas”, como as
que operam em apenas um país, utilizam os benefícios como uma alavanca
para alcançar metas de negócios, como aumentar a produtividade, a
satisfação profissional do trabalhador e os índices de retenção.
De acordo com a pesquisa, cerca de 80% das empresas multilatinas oferecem benefícios a seus
funcionários, enquanto pouco mais da metade, 52%, das nacionais dizem
oferece-los. Outro destaque é que quatro em cada 10 empresas que atuam em mais
de um país oferecem benefícios diferenciados para altos executivos. Esse índice
entre as companhias nacionais cai para apenas 27%.
Para realizar este estudo, a MetLife entrevistou 700
empregadores e mais de 1100 funcionários nos três países participantes.
Os resultados indicam ainda um aumento no interesse das empresas em oferecer benefícios
voluntários – aqueles em que os funcionários arcam com o pagamento de parte
ou total do custo. Cerca de metade das empresas multilatinas oferece assistência
odontológica para colaboradores que desejam pagar por esse serviço, em
comparação com apenas um quarto das empresas que atuam em um único país.
Quando o tema é previdência privada, há um maior
interesse entre os brasileiros quando comparado aos chilenos e
mexicanos. Mais da metade dos trabalhadores do Brasil está interessado
em aumentar a aposentadoria com um plano de pensão suplementar. Funcionários dos
três países expressaram preocupação com suas finanças pessoais, incluindo uma
falta de preparação para a aposentadoria. Cerca de 70% dos brasileiros teme não
conseguir sobreviver com o valor calculado, mesmo percentual entre os chilenos e
um pouco superior ao dos mexicanos (63%).
No Brasil, a estabilização do índice de desemprego aliado à
crescente demanda por mão-de-obra qualificada fez com que as empresas inovassem
nas propostas para atrair esses profissionais. A oferta de benefícios
diferenciados tem se mostrado eficiente nessa demanda, auxiliando, inclusive, na
retenção de funcionários.
A lealdade dos brasileiros para com empresas que
investem em bons benefícios é de 72%. Este índice cai uma média de 20%
entre trabalhadores que não os recebem. Em sua maioria, os colaboradores
valorizam pacotes de benefícios oferecidos pelos empregadores, especialmente
aqueles que vão além do que é exigido por lei e com foco na saúde e bem estar.
Nas edições anteriores da pesquisa, divulgadas em 2007 e 2011,
o cenário mundial teve grande influência nos resultados da pesquisa. Enquanto na
primeira a economia global estava em uma forte tendência crescente em todos os
mercados, quatro anos depois a maioria dos países lutava contra as consequências
da grande crise financeira.
Atualmente, a América Latina tem crescido e se expandido
economicamente, particularmente no setor privado. O investimento de empresas
nacionais e multinacionais em indústrias resultou em um crescimento na demanda
de empregos na região e, consequentemente, criou a necessidade de se investir em
novas formas para captação de colaboradores.
Fonte: Blog Caminhando Junto
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Att.
Att.
Patricia Campos
Tel: (31) 3463-2838 / 9675-5477
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