Os Planos de Saúde surgiram no mercado como uma alternativa às dificuldades de atendimento por parte da rede pública.
Em seu início os contratos seguiam a opção de coberturas compactuadas entre o usuário e a operadora. Com isto cada pessoa contratava o plano conforme sua necessidade e condições de pagamentos.
Em 1996 houve a regulação pela ANS, com a Lei 9656, que passou a determinar as coberturas 'mínimas' que as operadoras tinham que atender impossibilitando as mesmas a oferecer pacotes diferentes às pessoas.
Se por um lado houve um grande ganho dos usuários que passou a contar com uma lista cada vez maior de coberturas por outro estamos chegando a estrangulação do setor onde as operadoras não têm conseguido manter suas redes credenciadas.
A situação iniciou com os planos de saúde individual onde a ANS limitou as operadoras a aumentar os planos conforme taxa liberada pela mesma. Se pelo lado dos usuários houve o alívio de que os aumentos não seriam abusivos, pelo lado das operadoras não houve compatibilidade entre os reajustes cedidos pela ANS com a lista crescente de coberturas obrigatórias mais os reajustes exigidos pelas redes credenciadas. Conclusão: a maioria das operadoras de saúde encerraram sua comercialização para planos individuais.
Com o reajuste negociável para as empresas as operadoras investiram pesadamente neste nicho limitando, hoje em dia, a contratação de Planos de Saúde através dos contratos empresarias. Neste nicho duas possibilidades: ser funcionário de empresa que ofereça o benefício ou estar dentro das opções dos novos contratos por adesão oferecidos pela Qualicorp.
Com o aumento da crise econômica no Brasil muitas empresa demitiram seus funcionários ou fecharam suas portas com a consequente demissão dos funcionários. Com isto, no último ano, aproximadamente 1,6 milhão de usuários abandonaram o plano de saúde (https://www.cqcs.com.br/noticia/em-um-ano-16-milhao-abandona-plano-de-saude-diz-ans/?utm_source=news-15-06-16&utm_medium=email&utm_campaign=cqcs).
Estamos assistindo perdas inestimáveis de hospitais, laboratórios, clínicas e consultórios dos planos de saúde causando a insatisfação dos usuários que ainda continuam nos planos.
O que fazer diante deste problema sério neste setor crucial para a população?
A ANS precisa encontrar a resposta que vai muito além de penalizar ainda mais as operadoras com suspensões causadas pela sua própria ineficiência e ineficácia.
O governo brasileiro provocou a falência no atendimento do INSS e está muito próximo de causar a falência dos Planos e Seguros de Saúde Privados, principalmente quando cair a carteira, enorme, da Qualicorp por estar envolvida em ações escusas com o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (http://epoca.globo.com/tempo/expresso/noticia/2016/06/socio-de-dono-da-qualicorp-doou-r-2-milhoes-para-campanha-de-pimentel-diz-bene.html).
Os empresários, independente do tamanho de sua empresa, precisam enxergar que são a única possibilidade de seus funcionários obterem um atendimento razoável de saúde. A contratação deste benefício pode custar apenas a assinatura no contrato e a gestão em descontar na folha de pagamento do funcionário e repassar para as operadoras. Esta atitude trará benefícios incomparáveis tanto para os funcionários quanto para a empresa.
Estamos à disposição para apresentar as melhores opções para os interessados.
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