SÃO PAULO - O mercado de seguros foi o que mais se adaptou às regras do CDC (Código de Defesa do Consumidor), segundo informa o advogado Carlos Josias Menna de Oliveira.
Segundo ele, antes do surgimento do Código, o contrato do seguro era redigido pelo segurador, sob as regras da Susep (Superintendência de Seguros Privados) e do IRB (Instituto de Resseguros do Brasil), cujo segurado assinava sempre por adesão, o que gerava divergências de interpretação e, posteriormente, discordâncias.
Com o Código, os seguradores tiveram que informar com clareza o que o contrato estabelece, fazendo com que os corretores passassem a conhecer melhor o produto, esclarecendo as exclusões ou adesões previstas na apólice, impulsionando, assim, as vendas e, consequentemente, o mercado.
"A lei determina que o segurado receba todas as informações sobre o que está comprando, o que minimiza conflitos", diz ele.
Setor
Em 2009, o mercado de seguros movimentou R$ 75,7 bilhões no Brasil e a perspectiva para 2012 é fechar com R$ 89,1 bilhões.
Entre janeiro e julho de 2010, o mercado de seguros voltados para pessoas, que engloba seguros prestamistas, educacionais, individual e grupo, entre outros produtos, acumulou R$ 8,7 bilhões e cresceu 13,12% em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados pela Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida).
Fonte: BOL - Brasil Online
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