A Susep comunicou ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), de janeiro a maio deste ano, 75.192 casos de suspeita de lavagem de dinheiro no mercado supervisionado. Isso representa uma impressionante média de 500 registros diários ou ainda 20,8 a cada hora.
O mercado de seguros, previdência complementar e capitalização figura entre os segmentos com o maior número de comunicações, superado apenas pelas operações em espécie, no mercado financeiro (343 mil registros até maio); e pelo setor de loterias e sorteios (164,3 mil).
Segundo a estatística do Coaf, no ano passado, a Susep fez 467.512 comunicações, o que representou 1.280 registros por dia, incluindo finais de semana e feriados.
Lavagem de dinheiro constitui um conjunto de operações comerciais ou financeiras que tem por objetivo ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal, de acordo com a Lei 12.683/12.
Essas infrações podem estar relacionados ao narcotráfico, terrorismo, contrabando e tráfico de armas e munições ou material destinado à sua produção, extorsão mediante sequestro e crimes praticados por organizações criminosas, contra a administração pública e o sistema financeiro nacional.
Em termos gerais, lavar recursos é fazer com que produtos de crime pareçam ter sido adquiridos legalmente.
Fonte: CQCS
Att.
Patricia Campos
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