Muito se ouve sobre “seguro pirata”, mas é mais fácil compreender o ocorrido quando não aconteceu com pessoas próximas. Na semana passada o professor, Nelson Uzeda recebeu um telefonema de sua mãe, que possui 84 anos, contando que recebeu uma carta informando que ela foi agraciada com uma indenização no valor de R$ 71.600,00, mas que seria cobrado uma taxa de liberação.
“Quando peguei o ‘documento’ a primeira constatação foi que minha mãe jamais contratou qualquer seguro em sua vida e muito menos da CIA BRASILEIRA DE SEGUROS E PREVIDENCIA PRIVADA – C. BRASPP., cujo contato é na cidade de Fortaleza”, destacou Uzeda.
Uzeda se mostrou indignado por pensar que isso jamais aconteceria com ele. “Confesso que ao longo dos meus 38 anos como profissional do ramo de seguro, nunca estive tão próximo de tanta ousadia. São pessoas que tentam se enriquecer as custas da boa vontade e confiança de outros. Imaginei que eu sendo um gestor de seguradora jamais teria entre meus familiares possíveis vítima desses verdadeiros meliantes”.
Uzeda conta que entrou em contato com o número que veio impresso na “apólice” e um senhor identificado como Abreu pediu seu número para retornar alegando que o sistema estava fora do ar. “Passaram meia hora, uma hora, duas horas e então resolvi ligar. Daí Atende outra pessoa se identificando como Abeu (e não Abreu) acho que eles inventam os nomes a cada ligação, ele me pediu para ligar para um tal de Dr. Godofredo, que reside em Brasília”.
“Confesso que não liguei, pois estava revoltado com tanta astúcia desses elementos. Minha pobre mãe quase cai no conto do seguro, pois eles pedem para pagar uma taxa de liberação em torno de R$ 1.700,00 para daí liberar a indenização sabe Deus de quê ou quando”.
Para concluir Uzeda destaca ainda que infelizmente essa é uma prática comum e deixa uma dica. “Se você nunca fez um seguro, então não pague nada. Porém se você ficar na duvida se a ligação é decorrente de alguma contratação que você possa já ter feito, então antes de qualquer coisa ligue para o seu corretor e cheque todas as informações. Fazendo isso você estará bem mais protegido”, finaliza Uzeda.
Fonte: CQCS | Irani Nogueira
Att.
Patricia Campos
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