Modelo do veículo também influencia a cotação; motoristas jovens e residências localizadas em áreas com maior incidência de roubo de veículos contribuem para aumento de preço.
Muitas pessoas não entendem por que o preço do seguro de um mesmo veículo varia tanto de um lugar para outro. É que, além do modelo, o endereço e o perfil do motorista são fundamentais na hora da cotação, segundo as corretoras. Na Região Metropolitana do Recife a variação pode chegar a 30%.
Pernambuco tem uma frota de mais de 1,6 milhão de veículos. 30% deles são segurados e o preço da apólice corresponde a 2% do valor do veículo. Ela garante uma proteção contra roubo, incêndio e acidentes. É uma despesa que, para muitos, faz parte do orçamento.
“É claro que é um custo, mas tem que ser feito. Não há outra solução, a não ser não ter risco de ter o veículo, o patrimônio destruído”, disse o consultor de empresas Délio Zobaran.
O perfil do motorista é um dos pontos que determinam o valor o do seguro. Paga mais quem está mais exposto a acidentes, como o jovem com idade entre 18 e 25 anos. O endereço do condutor é outro componente importante nesse cálculo: dependendo da região onde ele mora, o preço do seguro pode variar em até 30%.
O exemplo é um carro popular 2011, com preço em torno de R$ 35 mil. Se o endereço do proprietário for em Casa Amarela, a apólice vai custar R$ 1.482. Caso ele more em Boa Viagem, o preço sobe para R$ 1.624. No bairro do Curado o valor é outro: R$ 1.612. O seguro mais caro é para o morador do Prado, que paga R$ 1.870. A diferença é em função do índice de roubos de carros, que varia de um local para outro.
O vice-presidente da Federação Nacional de Empresas Corretoras de Seguros, Carlos Valle, explica o porquê desta variação: “não é justo que uma pessoa que resida num local onde não exista certo tipo de delito pague para aquelas pessoas que expõe seus veículos em locais onde ocorrem mais sinistros”.
No mercado de seguro, sinistro quer dizer qualquer situação em que o bem segurado sofre um acidente ou prejuízo material.
Antes de fechar a proposta, o segurado precisa responder uma série de perguntas ao corretor: “há um questionário de perfil do dono do veículo. Quem paga menos é a mulher com idade na casa dos quarenta anos. Homem, geralmente, paga mais caro”, contou a corretora de seguros Mariana Valle.
E não adianta sonegar informações para tentar pagar menos: o segurado pode ser responsabilizado por isso, caso aconteça um acidente ou roubo do veículo.
Fonte: Globo.com
Att.
Patricia Campos
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