quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Pequenas atitudes podem amenizar as perdas em situações de alagamento

Nos últimos dias fortes chuvas castigaram a Região Sudeste do país, principalmente São Paulo e Rio de Janeiro. A atenção dos proprietários de veículos e das grandes seguradoras vem sendo redobrada.

A Marítima Seguros está empenhada em tratar desse assunto, mas sempre lembrando que a segurança das pessoas é prioridade, como declara o diretor de automóvel da companhia José Carlos de Oliveira. “A segurança das pessoas está acima de qualquer perda de patrimônio. Os cuidados preventivos são importantes, mas nunca deverão estar à frente da segurança pessoal”.

Para auxiliar, a CESVI Brasil (Centro de Experimentação de Segurança Viária), apontou algumas das atitudes mais corretas para o proprietário e o veiculo saírem sem grandes danos desse período.
 
Atenção com o motor

Caso o motor "morra" durante a travessia, jamais tente dar a partida, mantenha-o desligado e remova o veículo até uma oficina. Diante da possibilidade de admissão de água, essa prática reduz o risco de danos causados ao motor por um calço hidráulico.
 
Altura máxima

Observe a altura do nível de água do trecho alagado. A maioria das montadoras estabelece uma altura máxima para essas travessias, não podendo exceder o centro da roda.
 
Cuidados com o acelerador

É prudente que o veículo, durante o alagamento, seja dirigido em baixa velocidade, mantendo uma rotação maior e constante ao motor, em torno de 2.500 RPM, o que diminui a variação do nível da água e seu respingar junto ao motor, dificultando sua admissão indevida e a contaminação de componentes eletroeletrônicos, melhorando a aderência e a dirigibilidade do veículo.

Trocando a marcha

No caso de veículos equipados com transmissão automática, a troca de marchas deve ser feita manualmente, selecionando a posição “1”. Dessa forma, o veículo não desenvolve tanta velocidade, sendo possível imprimir uma rotação maior ao motor. Outra possibilidade é manualmente alternar a troca de marchas entre “N” e “1”, de modo a manter a velocidade do veículo baixa durante o trecho alagado, sem descuidar da rotação do motor, sempre em torno de 2.500 RPM.

Fique atento aos ajustes

Alguns veículos automáticos oferecem como opcional o ajuste da tração, conhecido como “WINTER” ou “SNOW”. Embora sua função seja a de conferir maior segurança durante trechos de baixa aderência, como neve ou lama, evitando que o veículo patine graças ao bloqueio do diferencial, também deve ser utilizado durante alagamentos, pois beneficia o controle da velocidade do veículo e da rotação do motor.

Mantenha a calma

Mantenha a calma nos casos em que, durante a travessia, sejam constatados sintomas como o aumento de esforço ao esterçar (direção hidráulica), variação na luminosidade  das luzes do painel de instrumentos, alertas sonoros, flutuação dos ponteiros, luzes de anomalia da injeção eletrônica, bateria e ABS (se disponível) acesas, aumento do esforço ao acionar os freios e interrupção do funcionamento da tração 4 X 4 (veículos diesel), pois provavelmente todo esse quadro é causado pela perda de aderência entre a correia auxiliar e as respectivas polias da bomba da direção hidráulica, alternador e bomba de vácuo (veículo diesel), sendo, na maioria das vezes, um fato passageiro que não impede a dirigibilidade. Apenas reforce a cautela e mantenha o menor número possível de equipamentos ligados.

Atenção na utilização do ar condicionado

É recomendado desligar o ar condicionado, reduzindo assim o risco de calço hidráulico. Essa prática impede que alguns componentes joguem água na tomada de ar do motor.

Veículos rebaixados e turbinados, na maioria das vezes, apresentam maiores riscos de sofrer calço hidráulico; por isso, é aconselhável manter a originalidade da montadora.

Se o veículo estiver nessas condições, redobre a atenção aos procedimentos sugeridos.

Hora do check-up

Para os casos mais sérios de alagamentos, é recomendado preventivamente fazer um check-up, corrigindo, por exemplo, possíveis alterações do sistema de injeção eletrônica, muitas vezes simples e imperceptíveis nessa fase, como maus contatos, mas que posteriormente podem gerar grandes transtornos.

O que fazer após o alagamento

Pode haver, entre outros, a contaminação do cânister, do óleo da transmissão, do (s) eixo (s) diferencial (is), no caso de veículos com tração traseira ou mesmo quatro por quatro, o que determina a redução da vida útil dos componentes integrantes desses conjuntos, além de riscos acentuados de falhas na embreagem, suspensão e freios. Para combater os efeitos dessa possibilidade, é recomendável encaminhar-se rapidamente até uma oficina e solicitar a avaliação desses itens.

A limpeza é fundamental

Havendo travessias consecutivas, recomenda-se uma limpeza do sistema de ventilação, pois este estará sujeito à contaminação por fungos, microrganismos e bactérias, demandando limpeza de todo o sistema para a utilização segura.



Fonte: CQCS | Irani Nogueira

Att.

Patricia Campos

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Mais que um Seguro de Vida. É você seguro #ParaTodaVida.

Conheça o Porto Cuida e todos os benefícios que ele oferece

  O Porto Cuida oferece acesso a uma rede de consultórios e laboratórios com preços mais acessíveis, descontos em farmácias e telemedicina. ...

Viaje com Segurança.