terça-feira, 17 de maio de 2011

Não aproveitou as vantagens fiscais dos planos de previdência? Hora de planejar

É na hora de fazer a declaração de Imposto de Renda (IR) que muitas pessoas pensam nos planos de previdência privada como alternativa de aplicação de longo prazo, pois se lembram dos benefícios fiscais. No caso do Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL), é possível abater até 12% da renda bruta tributável fazendo depósitos no plano. Já no plano Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), o IR, que é cobrado no resgate dos recursos, pode cair para 10% se o dinheiro ficar aplicado por pelo menos 10 anos e a tabela de tributação escolhida for a regressiva.

"Não há, no mercado financeiro, aplicação que dê um benefício como este", avalia Sinara Polycarpo, superintendente de investimentos do Santander. Para ela, não faz sentido acumular dinheiro no longo prazo fora de um fundo de previdência, uma vez que eles foram criados para não onerar o contribuinte no período de acumulação.

Segundo simulação feita por ela, uma pessoa que tem renda bruta anual tributável de R$ 60 mil (o equivalente a uma renda mensal de R$ 4,6 mil mais o 13° salário) e aplica 12% (R$ 7,2 mil) dessa renda em um PGBL, teria uma economia R$ 1.980 no imposto. "Ou seja, 43% de um salário para poupar", constata.

Para quem vai começar a aplicar, Sinara sugere que o contribuinte simule no próprio programa da Receita Federal usado para fazer a declaração qual seria o benefício se ele aplicasse uma porcentagem de sua renda num PGBL. "É uma forma de experimentar para ver se teria pagomenos imposto ou restituído um valor maior", diz. Para quem o PGBL não for vantajoso, há a opção do VGBL, que por serem tributados somente na saída, podem ser mais rentáveis que fundos de investimentos (veja simulação abaixo).

O consultor financeiro Raphael Cordeiro alerta, porém, que deve-se ficar atento às taxas de administração e de carregamento cobradas pelas instituições financeiras. "Se elas forem muito altas, podem anular os benefícios fiscais dados pelos planos de previdência", explica. Segundo ele, um plano de baixo risco que só aplica em renda fixa deve ter uma taxa de administração de até 1,5% ao ano. Já um plano mais agressivo, taxa de até 2%. "O ideal é girar em torno de 1% e 2%, dependendo do nível de risco", diz.

Cordeiro lembra que algumas seguradoras não cobram taxa de carregamento na entrada dos recursos no plano, mas cobram uma taxa se o recurso for sacado antes de cinco anos. "Essa é uma boa alternativa para quem pretende fazer investimento de longo prazo", indica.

VGBL ou PGBL?

O PGBL é indicado para quem declara o IR no formulário completo e faz contribuições para o INSS. Já o VGBL é mais vantajoso para quem declara no formulário simplificado ou é isento, ou ainda para quem já destina 12% da renda num PGBL. Aqui, também, vale a pena fazer a simulação, diz Sinara. "Tem gente que faz a declaração simplificada por desinformação, quando às vezes poderia ter mais benefícios com previdência na declaração completa."

Fonte: Brasil Econômico | Thais Folego

Att.

Patricia Campos

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